<< Início   < Próxima  | |  Anterior >   Última >>
  • Valor Econômico
    07/12/2011

    Ações da Gol disparam no início dos negócios após acordo com Delta
    Beatriz Cutait, Luciana Seabra e Alberto Komatsu

    As ações da Gol abriram os negócios desta quarta-feira em forte alta, após a empresa anunciar um acordo com a companhia americana Delta Air Lines, que vai comprar uma participação minoritária estratégica de US$ 100 milhões, ou 3%, no capital preferencial da brasileira

    Após leilão realizado até as 11h15, devido à oscilação de preços acima de 10%, os papéis PN da Gol subiam 6,08% às 11h30, cotados a R$ 15,87 e com giro de R$ 15,6 milhões.

    Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, cedia 0,87%, aos 59.020 pontos.

    A Gol assinou hoje o acordo que dará origem a uma aliança estratégica com a Delta. Em troca do investimento a empresa americana terá recibos de ações, os ADS (American Depositary Shares), lastreados em ações preferenciais da Gol. As ações emitidas terão preço médio de R$ 22.

    A Delta poderá ter um assento no conselho de administração desde que mantenha uma posição de pelo menos metade dos ADS comprados. A Delta concordou, segundo fato relevante da Gol, em não alienar por 12 meses os recibos e em não comprar mais ações sem consentimento da brasileira.

    O conselho de administração da Gol vai se reunir em 21 de dezembro para decidir sobre o aumento de capital, de aproximadamente R$ 280 milhões. O acionista controlador, segundo nota, não terá qualquer benefício econômico em função da transação.

    Como parte do acordo, a Delta firmou um contrato de longo prazo com a empresa brasileira para aumentar o compartilhamento de voos entre as duas companhias.

    O compartilhamento, que ainda precisa ser aprovado, deve incluir voos da Gol no Brasil, Caribe e América do Sul e trajetos da Delta entre Brasil e Estados Unidos e dos EUA para outros destinos, ampliando opções de voos para as duas empresas.

     

     

    Valor Econômico
    07/12/2011

    Delta compra participação minoritária de US$ 100 milhões na Gol
    Luciana Seabra

    A companhia norte-americana Delta Air Lines vai comprar uma participação minoritária estratégica de US$ 100 milhões no capital preferencial da brasileira Gol. A Gol informou há pouco, em fato relevante registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que assinou hoje o acordo que dará origem a uma aliança estratégica entre as duas companhias.

    Em troca do investimento a Delta terá recibos de ações, os ADS (American Depositary Shares), lastreados em ações preferenciais da Gol. As ações emitidas terão preço médio de R$ 22.

    A Delta poderá ter um assento no conselho de administração desde que mantenha uma posição de pelo menos metade dos ADS comprados. A Delta concordou, segundo o fato relevante da Gol, em não alienar por 12 meses os recibos e em não comprar mais ações sem consentimento da brasileira.

    O conselho de administração da Gol vai se reunir em 21 de dezembro para decidir sobre o aumento de capital, de aproximadamente R$ 280 milhões. O acionista controlador, segundo a nota, não terá qualquer benefício econômico em função da transação.

     

     

    Valor Econômico
    07/12/2011

    Suspeita sobre Embraer veio da Argentina
    Cristine Prestes e César Felício

    A investigação aberta por autoridades americanas contra a Embraer, divulgada pela empresa em novembro, começou na Argentina há pouco mais de um ano. Em setembro de 2010, a companhia foi informada de que era investigada pelo suposto pagamento de suborno a funcionários públicos argentinos que atuaram na negociação de compra de 20 aviões comerciais pela estatal Aerolíneas Argentinas. A Embraer está sujeita à lei U.S. Foreign Corrupt Practices Act, dos EUA, por ter operações em três cidades americanas e ADRs na Bolsa de Nova York. Procurada, a empresa informou que a investigação corre sob sigilo e que não tem comentários adicionais a fazer.

     

     

    Folha de São Paulo
    07/12/2011

    Demanda cai e passagem aérea sofre alta no preço
    Desaceleração atinge companhias aéreas, que devem cortar promoções - Menor crescimento reduz ampliação de frota; combustível mais caro também tem impacto em tarifas
    MARIANA BARBOSA

    Depois de um ano em que o número de viajantes de avião superou o de passageiros de ônibus pela primeira vez, estimulado por preços baixos e promoções, o setor aéreo se prepara para uma temporada de altas tarifas e crescimento moderado. "O setor é muito elástico, quando o preço aumenta, a demanda retrai", afirma o consultor André Castellini, sócio da Bain& Co.

    A alta de preços, aliada a um crescimento menor da economia, já está sendo sentida. O setor vinha crescendo 20% ou mais havia vários meses, mas em setembro a taxa caiu para menos de 10%. Em outubro, último mês com dados disponíveis, a expansão foi de 8,8%.

    "O setor vinha crescendo de forma exagerada e a redução muito acentuada das tarifas não era sustentável", diz Castellini.

    O indicador usado pelas companhias para comparar preço de passagens é o yield, que representa o preço médio pago por passageiro por quilômetro voado.

    O yield da TAM cresceu 7% no terceiro trimestre, na comparação com o segundo trimestre. Apesar da recuperação, ele ainda está 34% inferior ao yield do terceiro trimestre de 2008.

    O yield da Gol, que até setembro ainda estava 7,6% abaixo do ano anterior, em outubro subiu 7% na comparação com outubro de 2010.

    Além do forte crescimento da economia no primeiro semestre, a demanda foi estimulada por uma disputa pela liderança do setor.

    Líder desde os tempos da derrocada da Varig, a TAM viu a concorrente comprar a Webjet (dona de uma fatia de quase 6% do mercado), operação que depende ainda da aprovação do Cade. E perdeu temporariamente a liderança em fevereiro, agosto e setembro, reconquistando a posição em outubro.

    OFERTA

    Diante do cenário de menor crescimento em 2011, as empresas estão controlando a oferta. A TAM, que hoje opera 156 aviões, tinha planos de aumentar a frota para 163 no ano que vem. Agora, fala em 159. E os novos aviões são todos de grande porte, para voos internacionais.

    A Gol ainda está revisando seu plano de frota, mas já anunciou que, juntamente com a Webjet, só deve aumentar a oferta em 4%. Para segurar o aumento de oferta que teria com a programação de recebimento de novos aviões ao longo dos próximos anos, a Gol deve pintar com as cores da Webjet 24 de suas aeronaves alugadas (e que vão substituir aviões menos modernos da Webjet).

    Responsável por 35% dos custos das companhias aéreas, o combustível acumula alta de 33% em 2011. As empresas também perderam com o fim da guerra fiscal entre os Estados. Em alguns, como Rio, que se transformou nos últimos anos em um importante centro de conexões, o ICMS de combustível era de 4%. Agora passou para 12%.

     

     

    Folha de São Paulo
    07/12/2011

    Empresas temem custo de concessão de aeroportos

    As empresas aéreas também temem escalada nos custos pós-privatização dos aeroportos. Embora o governo afirme que as tarifas aeroportuárias (taxa de embarque mais aquelas pagas pelas companhias para usar o aeroporto) não devem subir, as empresas temem pelo encarecimento dos serviços de modo geral.

    A Folha apurou que as empresas aéreas iniciaram gestões no TCU (Tribunal de Contas da União), que neste momento analisa o novo modelo de concessão, para impedir a inclusão de medidas que encareçam o sistema.

    O ex-diretor da Anac Allemander Pereira, hoje consultor de empresas aéreas, diz:

    "Não há garantia de sucesso, grandes exemplos de privatização que tenham dado certo e que não tenham encarecido o serviço".

    Antes mesmo do leilão de Guarulhos, Brasília e Campinas, já está em vigor a nova tarifa de conexão (R$ 7).

     

     


    << Início   < Voltar  | |  Avançar >   Última >>