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  • Portal Fator Brasil
    23/02/2011

    Embraer é a empresa que mais cresceu no mercado de aviação executiva em 2010

    São José dos Campos – Conforme dados divulgados hoje pela Associação dos Fabricantes de Aviação Geral (General Aviation Manufacturers Association– GAMA), a Embraer foi a empresa que mais se destacou no mercado de aviação executiva em 2010. A Empresa entregou 145 jatos executivos no ano, um incremento de 23 aeronaves em relação à 2009, o maior em termos absolutos entre todos os fabricantes.

    Com este patamar, a participação de mercado da Embraer atingiu 19%, ou seja, praticamente um em cada cinco jatos executivos entregues no mundo em 2010 foi fabricado pela Embraer.

    “A Embraer tem um forte compromisso com a aviação executiva e não poupa esforços para superar as expectativas dos clientes”, disse Luís Carlos Affonso, vice-presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Executiva. “Dessa forma, lançamos seis novos modelos de jatos nos últimos seis anos, no intuito de oferecer produtos e serviços de qualidade para atender com flexibilidade a cada tipo de cliente.”

    O avião da categoria entry level fabricado pela Embraer, o Phenom 100 foi o jato executivo mais entregue do ano, com 100 unidades. O Phenom 300, com 26 unidade entregues, ficou no topo da lista da categoria light, uma importante conquista para um produto que está em operação há apenas um ano. A família Legacy, que inclui o estreante Legacy 650, da categoria large, registrou 11 entregas. O ultra-large Lineage 1000, o maior jato executivo da Embraer, e as versões corporativas com base na plataforma dos E-Jets comerciais, somaram oito entregas. Todos contribuíram decisivamente para que a Embraer fosse a empresa a registrar o maior incremento absoluto de entregas no mercado mundial de aviação executiva.

    “A maior recompensa pelo trabalho que executamos é a satisfação dos nossos clientes. Trabalhamos muito para que a participação de mercado da Embraer subisse de 3% em 2008 para 19% em 2010. Continuaremos empenhados para aprimorar ainda mais nossos resultados, conquistando novos clientes e servindo melhor aos atuais”, completou Affonso.

    Jatos executivos da Embraer - O portfólio de jatos executivos da Embraer é composto por sete aeronaves: Phenom 100, Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500, Legacy 600, Legacy 650 e Lineage 1000, das categorias entry level, light, midlight, midsize, super midsize, large e ultra-large, respectivamente. Essas aeronaves oferecem tamanhos de cabine e flexibilidade de alcance adequados para as mais variadas demandas, permitindo maior produtividade no trabalho e economia de tempo nas viagens, com conforto e privacidade.

    O Phenom 100 tem capacidade para até oito ocupantes e sete opções de interior, projetadas em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. Com alcance de 2.182 km (1.178 milhas náuticas), incluindo reservas de combustível NBAA IFR, é capaz de voar de São Paulo para Montevidéu sem escalas. O jato foi certificado em dezembro de 2008 e confirmou ser o mais rápido e com a maior capacidade de bagagem da sua categoria. O Phenom 100 tem uma avançada cabine de pilotagem e possui um lavatório traseiro privativo como alguns de seus diferenciais competitivos.

    O Phenom 300 transporta até 11 ocupantes em um espaçoso e confortável interior, também projetado em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. As asas enflechadas e com winglets e os modernos sistemas a bordo foram desenvolvidos com foco no excelente desempenho em vôo. Ponto único de reabastecimento, lavatório com serviço externo e excelente pressurização de cabine são alguns dos diferenciais do jato. O Phenom 300 é um dos aviões mais velozes da categoria light, atingindo 839 km por hora ou 453 nós (KTAS), e voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros). Com um alcance de 3.650 km (1.971 milhas náuticas), a aeronave é capaz de voar de Brasília para Buenos Aires sem escalas incluindo reservas de combustível NBAA IFR.

    Lançados em 2008, o Legacy 450 e o Legacy 500 são jatos executivos de médio porte que estabeleceram um novo paradigma nas suas respectivas categorias. Os interiores foram projetados em parceria com o BMW Group DesignworksUSA e oferece espaço e estilo inigualáveis. Estas aeronaves terão a maior cabine e o melhor isolamento acústico das suas classes. Piso plano, altura de cabine de 1,82 metro, ótima pressurização e toalete a vácuo são outras características de destaque do Legacy 450 e do Legacy 500 que complementam o desempenho superior e os baixos custos operacionais.

    O avançado sistema aviônico da Rockwell Collins – Pro Line Fusion™ – oferecerá um amplo alerta situacional com interface altamente intuitiva. Os motores de última geração HTF7500E, fabricados pela Honeywell, incorporam as mais recentes tecnologias para atender aos requisitos de desempenho com aprimorada eficiência em termos de consumo de combustível, facilidade de manutenção, baixos custos operacionais e reduzido nível de emissão de ruídos e poluentes, diminuindo o impacto ambiental. Os jatos serão os mais rápidos das suas categorias e os únicos equipados com o moderno sistema eletrônico de comandos de voos flyby- wire, tecnologia de última geração que aumenta a segurança das operações e o conforto dos passageiros, além de reduzir a carga de trabalho dos pilotos e o consumo de combustível.

    O Legacy 450 é projetado para transportar até nove passageiros e terá alcance de 4.260 km (2.300 milhas náuticas) com quatro passageiros ou 4.070 km (2.200 milhas náuticas) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR. O jato poderá voar sem escalas do Rio de Janeiro para Bariloche, na Argentina.

    O Legacy 500 levará até 12 passageiros e é projetado para ter alcance de 5.560 km (3.000 milhas náuticas) com quatro passageiros ou 5.190 km (2.800 milhas náuticas) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR. Estas características permitirão aos clientes voar do Rio de Janeiro para Chicago, nos EUA, com uma única parada em Caracas, na Venezuela.

    Transportando 13 passageiros (configuração padrão) com conforto e privacidade, o Legacy 600 possui três ambientes distintos de cabine. O refinado interior oferece poltronas revestidas em couro, divã, aparador lateral, e mesas para refeição ou reunião. O avião também tem uma espaçosa cozinha (galley) para o preparo de alimentos quentes e frios, amplo lavatório na parte traseira, guarda-roupas, armários e sistema de entretenimento com DVD e comunicação via satélite. O equipamento opcional High-Speed Data (HSD) e a tecnologia Wi-Fi permitem que os clientes naveguem na Internet, acessem e-mail e transfiram arquivos durante as viagens, proporcionando uma melhor utilização do tempo, aumento da produtividade no trabalho e mais opções de entretenimento. A aeronave conta com um amplo compartimento de bagagem facilmente acessível em vôo e tem capacidade total de carga de 8.100 litros (8,1 metros cúbicos ou 286 pés cúbicos). O jato atinge velocidade de cruzeiro Mach 0,80 e tem alcance de 6.019 km (3.250 milhas náuticas) com oito passageiros ou 6.297 km (3.400 milhas náuticas) com quatro passageiros, ambos com reservas de combustível NBAA IFR, podendo voar sem escalas de Manaus para Nova York, nos EUA, ou de Nova York para Londres, no Reino Unido. Mais de 180 jatos Legacy 600 operam atualmente em 29 países com altos índices de confiabilidade e baixos custos operacionais.

    O Legacy 650 entrou em operação em 2010. Baseado na bem-sucedida plataforma do Legacy 600, o jato possibilita viagens mais longas para até 14 passageiros, com o mesmo nível de conforto. O alcance de 7.223 km (3.900 milhas náuticas) para quarto passageiros, ou 7.112 km (3.840 milhas náuticas) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR, permite vôos sem escalas de Londres para Nova York; de Dubai para Londres ou Singapura; de Miami para São Paulo (Brasil); de Singapura para Sydney (Austrália); ou de Mumbai para a Europa Central. O Legacy 600 e o Legacy 650 são equipados com os aviônicos Primus Elite™, que incorporam uma moderna interface gráfica com o usuário, permitindo tomadas de decisões mais rápidas e inteligentes e reduzindo a carga de trabalho do piloto, e características de navegação de última geração.

    O Lineage 1000 é o maior jato executivo da Embraer e tem capacidade para transportar 19 passageiros em cinco zonas de cabine. Com alcance de 8.149 km (4.400 milhas náuticas) com oito passageiros ou 8.334 km (4.500 milhas náuticas) com quatro passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR, o jato é capaz de voar sem escalas de São Paulo para Miami ou Nova York, nos EUA, ou para Lisboa (Portugal). O design do interior prioriza conforto e requinte e foi desenvolvido em parceria com a Priestmangoode, do Reino Unido. A cabine utiliza os materiais mais refinados da categoria e a grande variedade de configurações atende a todas as necessidades dos passageiros com espaço suficiente para trabalho, descanso e reuniões.

    Equipamentos de bordo incluem opcionais como a tecnologia Wi-Fi, acesso à Internet e Electronic Flight Bag (EFB). Um amplo bagageiro traseiro, pressurizado e convenientemente acessível em voo, tem capacidade total de 9.140 litros (9,14 metros cúbicos ou 323 pés cúbicos) e é o maior entre todos os concorrentes. O sistema aviônico integrado Primus Epic®, fabricado pela Honeywell, possui cinco telas de controle multifuncionais em cristal líquido (Liquid Crystal Display – LCD), dispositivo de controle de cursor (Cursor Control Device – CCD), ajuste de potência automático (auto-throttle), radar meteorológico com detector de turbulência e outras tecnologias de última geração. O Lineage 1000 é equipado com o moderno sistema eletrônico de comandos de voo fly-by-wire.

    Para atender às demandas dos clientes de jatos executivos, a Embraer investiu na criação de uma ampla rede de suporte composta por seis unidades próprias e mais de 30 autorizadas em todo o mundo, além de parcerias com renomadas empresas de logística e treinamento de pilotos e mecânicos. A Empresa oferece inspeções de rotina, manutenção programada e nãoprogramada e programas especiais de serviços, como o Embraer Executive Care (EEC). Esta estrutura abrange operações de voo e suporte técnico e de manutenção customizados de acordo com o perfil de operação de cada aeronave, além de um Contact Center com atendimento 24 horas, todos os dias da semana, possibilitando uma significativa redução dos custos e do tempo de permanência em solo das aeronaves e maximizando os benefícios desta importante ferramenta de negócios. | www.EmbraerExecutiveJets.com.br.

    Perfil-A Embraer S.A. (NYSE: ERJ; BM&FBovespa: EMBR3) é uma empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e uma das maiores exportadoras brasileiras. Com sede em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, China, Estados Unidos, França, Portugal e Singapura. Fundada em 1969, a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de aviação comercial, aviação executiva e defesa. A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-vendas a clientes em todo o mundo. Em 31 de dezembro de 2010, a Embraer contava com 17.149 empregados – número que não inclui funcionários das subsidiárias nãointegrais– e possuía uma carteira de pedidos firmes a entregar de US$ 15,6 bilhões.| www.embraer.com.br

     

     

    Valor Econômico
    23/02/2011

    Falta de pilotos valoriza o diploma e a experiência
    Programa de bolsas da Anac deve formar 213 profissionais
    Andréa Licht

    André Custódio Alves, 28 anos, é aluno do quinto semestre do curso de aviação civil da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Seu sonho de criança, de um dia se tornar piloto comercial, está cada vez mais próximo de se realizar. Em dezembro de 2012, se for aprovado em todas as matérias, André terá, além do diploma de piloto, um emprego garantido. A confiança do jovem no seu futuro profissional se deve à atual carência de mão de obra nesse setor. Uma formação cara e demorada, que custará à sua família a soma de R$ 140 mil, somando o curso e as horas de voo exigidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

    Há uma década, a aviação brasileira vivia uma crise. O mercado era menor, companhias endividadas estavam falindo e, por consequência, os pilotos enfrentavam demissões coletivas, encontrando emprego no exterior - em países emergentes e onde a legislação permite tripulação estrangeira. Desde então há pilotos brasileiros voando na China, Coreia e Emirados Árabes, entre outros. O Sindicato Nacional dos Aeronautas estima que, hoje, existem 600 pilotos brasileiros voando no exterior.

    A formação de piloto varia de acordo com a sua habilitação. Alunos que se preparam para voar numa companhia aérea têm a formação mais cara e o maior número de horas de voo exigidas. Um piloto de helicóptero, por exemplo, deverá desembolsar R$ 70 mil em dois anos, enquanto um piloto executivo, de jatos pequenos, pagará a metade pelo mesmo tempo de curso. A diferença é que o custo de manutenção de um helicóptero é muito mais alto.

    Atualmente, o setor vive um ciclo virtuoso, com mais passageiros, novas empresas e linhas. No ano passado, os aeroportos administrados pela Infraero registraram movimento de 154,3 milhões de passageiros. Em 2007, eram 110 milhões de passageiros que circulavam nesses aeroportos.

    "Hoje o sistema está no limite", diz Andre Castellini, sócio da consultoria Bain & Company.

    Segundo Carlos Eduardo Pellegrino, diretor de operações de aeronaves da Anac, a agência criou em 2008 um projeto de bolsas de estudo no qual 75% dos custos de formação prática de um piloto ou mecânico são subsidiados.

    No projeto de bolsas, em 2008 e 2009, por meio de um convênio com 11 aeroclubes do Estado do Rio Grande do Sul, as bolsas da Anac formaram 143 pilotos no prazo de um ano e meio. Boa parte deles já está empregada, segundo a agência, em aeroclubes e outras funções na aviação geral. Em 2010, a Anac lançou dois novos projetos de bolsas: o de pilotos prevê a formação, até meados de 2011, de 213 pilotos, sendo 73 pilotos comerciais e 139 pilotos privados, em oito Estados. Há previsão de lançar bolsas também para pilotos de helicópteros.

    Para Fernando Lyra, piloto há 32 anos e presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), que engloba aviões e helicópteros, particulares ou operados por empresas de táxi aéreo, uma proposta mais eficiente para o setor inclui a modernização do currículo profissional, a padronização e o estabelecimento de parcerias com empresas que aproximem a teoria da prática do mercado.

    Um exemplo disso está no curso de graduação em ciências aeronáuticas, da PUC do Rio Grande do Sul. Segundo Enio Dexheimer, comandante aposentado da Varig e professor e instrutor de simulador, os alunos estão saindo direto da formatura para as aeronaves. Uma recente parceria com a Azul Linhas Aéreas possibilita que os alunos recém formados ganhem prioridade na seleção. Em dezembro de 2010, 18 recém formados foram encaminhados à Azul.

    O curso da PUC - fundado em 1994, em parceria com a Varig - tem duração de 3 anos e custo estimado entre R$ 110 e R$ 130 mil. Na época da crise da Vasp, Transbrasil e Varig mal conseguiam alcançar 30 novos alunos a cada ano. Desde 2007, são 60 novas inscrições no começo do ano, o que, segundo Dexheimer, faz pensar em abrir um vestibular de inverno com mais 30 vagas. Bons ventos.

     

     

    O Estado de São Paulo
    23/02/2011

    Aviação tem ano mais seguro da história em 2010

    O setor aéreo mundial registrou em 2010 o índice mais baixo de acidentes de sua história, informou nesta quarta-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), superando a marca de 2006, até então o ano mais seguro para a aviação. Em 2010, o índice mundial de acidentes (medido em perdas de fuselagens por milhões de voos de aviões a jato de fabricação ocidental) foi de 0,61 acidente a cada 1,6 milhão de voos, explicou o organismo em comunicado divulgado em Tóquio.

    Em 2006 este índice foi de 0,65. Para a análise considerou-se todos os tipos de aviões. A pesquisa mostrou, entretanto que o número de acidentes fatais foi superior em 2010 ante 2009 (23 contra 18), com 786 vítimas contra 685, acrescentou a IATA. O órgão destacou que "a segurança tem sido sua prioridade". "voar é seguro. Aliás, cada acidente aéreo é uma tragédia humana, que nos faz lembrar que nosso objetivo principal é buscar o zero acidente, zero mortes", afirmou o CEO da IATA, Giovanni Bisignani, cuja entidade representa 230 companhias aéreas, responsáveis por 93% dos voos mundiais. As informações são da Dow Jones.

     

     

    O Estado de São Paulo
    23/02/2011

    Embraer chega a 19% do mercado executivo

    A Embraer informou ontem ter conquistado uma participação de 19% no mercado global de aviação executiva - um crescimento considerável, já que essa participação era de 3% em 2008. Foram entregues no ano passado 145 jatos executivos, 23 a mais que em 2009. Segundo a empresa, foi o maior aumento no número de aviões entregues, em termos absolutos, entre todos os fabricantes no mercado mundial de aviação executiva.

     

     


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