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    22/06/2024

    Avião que seguia para o RS faz pouso forçado em em Florianópolis
    Empresa aérea alegou condições climáticas desfavoráveis em santa Maria (RS).
    RÓBINSON GAMBÔA

    Um avião da empresa Azul Linhas Aéreas precisou sair da rota e fazer um pouso de emergência em Florianópolis, na noite de sexta-feira (21). A aeronave partiu do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), em direção a Santa Maria, no interior gaúcho, quando precisou abortar o percurso e retornar, pousando no Floripa Airport.

    Após o pouso de emergência, os 70 passageiros foram obrigados a concluir a viagem, até Santa Maria, por via terrestre. Além disso, os passageiros que esperavam em Santa Maria não puderam embarcar para Campinas.

     

    Por meio de nota, a companhia aérea respondeu:

    “A Azul informa que, devido a condições climáticas adversas em Santa Maria (RS), o voo AD4578 (Campinas-Santa Maria) precisou alternar para o aeroporto de Florianópolis (SC). Pelo mesmo motivo, o voo AD4579 (Santa Maria-Campinas) foi cancelado.

    A companhia destaca que os Clientes receberam toda a assistência necessária, conforme prevê a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e seguiram via terrestre até o destino final. Já os Clientes do voo AD4579 foram reacomodados em outros voos da companhia.

    A Azul lamenta eventuais transtornos causados aos Clientes e reforça que ações como essa são necessárias para garantir a segurança de suas operações.”

     

     

    Aeroin
    22/06/2024

    Associação dos Mecânicos de Voo da VARIG celebra hoje 53 anos; conheça um pouco da história desta profissão
    MURILO BASSETO

    Nesta sexta-feira, 21 de junho, a Associação dos Mecânicos de Voo da VARIG (AMVVAR) celebra os seus 53 anos. Fundada em 21 de junho de 1971, com primeira sede no Aeroporto de Congonhas, São Paulo (SP), transferiu sua sede para o Rio de Janeiro (RJ) em 1975 e hoje mantém sub-sedes em Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP).

    Diante da celebração do aniversário, Oscar Bürgel, que foi Mecânico de Voo da VARIG, e atualmente lidera o projeto VARIG VIVE de preservação do Boeing 727 PP-VLD e da história da empresa aérea, produziu um texto no qual relembra e resume a trajetória da profissão de Mecânico de Voo, também chamado de Engenheiro de Voo, que hoje está deixando de existir devido à evolução tecnológica dos aviões, mas que ainda reúne memórias e experiências.

    A inclusão do Flight Engineer (F/E), ou Mecânico de Voo (M/V), no cockpit
    Por Oscar Bürgel

    Com a compra dos Super Constellation L-1049 em meados dos anos 50, por U$ 2.500.000 cada aeronave, a companhia aérea gaucha VARIG ousava um novo patamar: voar avião grande, quadrimotor, para New York, nos EUA.

    A frota da empresa era composta de C-46, C-47 e CV-240, realizando voos nacionais e na região da Bacia do Prata. Assim, vários desafios foram enfrentados para operar nos EUA: voar na área mais congestionada do mundo, fazer fonia e procedimentos em inglês e a inclusão de mais 2 tripulantes na cabine, o rádio-navegador e o flight engineer, além de muitos outros desafios não abordadas neste texto.

    O Congresso dos EUA aprovou uma Lei em 1948 que exigia um tripulante técnico na cabine nos aviões de grande porte para operar todos os sistemas, pelo menos 600 itens normais e nas emergências, para melhor divisão do trabalho com os pilotos. Surgia o Flight Engineer, F/E.

    O F/E passou a ser um tripulante técnico a mais e de muita importância no cockpit dos novos aviões, na complementação das operações normais e principalmente nas emergenciais.

    O primeiro avião com um posto de trabalho (mesa-painel) para o F/E foi o Boeing 307 Stratoliner.

    As medidas tomadas pela VARIG para este desafio foram:

    – contratação de técnicos, oriundo da PANAIR, com formação em escolas norte-americanas, para voar inicialmente como mecânico de voo de C-46, que depois passariam a voar no novo quadrimotor. Estes fizeram parte da primeira turma de ground school no Constellation.

    As providências tomadas para resolver a inexperiência internacional dos pilotos que voavam somente dentro do país foram:

    – contratação de 2 pilotos norte-americanos oriundos de companhia aérea, com experiência em quadrimotor, para serem instrutores de rota por 1 ano.

    Com o planejamento bem realizado, o sucesso foi consequência.

    Os próximos aviões adquiridos pela companhia brasileira foram Caravele, Boeing 707, Electra, CV-990, DC-8, Boeing 727, Airbus A300, DC-10 e Boeing 747, todos pilotados por 3 tripulantes técnicos na cabine de comando: piloto, co-piloto e engenheiro de voo.

    Realizei com profissionalismo e orgulho por milhares de horas de voo a função de Flight Engineer nos tapetes voadores (Electra, B727 e DC-10) da companhia aérea gaúcha.

    Em junho de 1971, para apoiar o grupo de F/Es, foi fundada a associação de classe destes profissionais, a Associação dos Mecânicos de Voo da VARIG (AMVVAR). Tive o privilégio de presidir por 3 gestões esta renomada Instituição, sendo na época 400 F/Es no quadro associativo.

    Atualmente apesar da extinção desta função a bordo das cabines dos novos aviões, substituída por computadores, a AMVVAR continua sólida, completando 53 anos neste dia 21 de junho, com mais de 2.000 associados participantes, utilizando seus convênios no RJ, SP, PR, SC e RS.

    Desejo vida longa com saúde a todos os colegas de voo e terra e parabéns para a AMVVAR.

    VARIGVIVE entre nós!

     

     

    https://interior.ne10.uol.com.br
    22/06/2024

    Comandante morre durante voo, e copiloto realiza pouso de emergência
    Copiloto desvia rota para Jeddah e avisa passageiros após morte súbita do comandante, incidente ocorreu no dia 12 de junho, conforme site AvHerald
    Cadastrado por Jefferson Albuquerque

    m voo da Sky Vision Airlines precisou realizar um pouso de emergência na Arábia Saudita após a morte repentina do comandante em pleno ar. O incidente ocorreu no dia 12 de junho, conforme reportado pelo site AvHerald, que monitora e registra incidentes aéreos globalmente.

    Comandante morre durante voo: detalhes do incidente

    O voo NE 130 da Sky Vision Airlines, que fazia a rota entre o Cairo, no Egito, e Taif, na Arábia Saudita, foi forçado a desviar sua rota e pousar em Jeddah, também na Arábia Saudita, após o comandante sofrer um mal súbito durante o voo.

    O copiloto, percebendo a gravidade da situação, prontamente assumiu o controle da aeronave, um Airbus A320, e informou os passageiros sobre a necessidade do pouso de emergência através do sistema de som do avião.

    Imagens do site FlightRadar24 mostram desvio de rota de voo após morte de comandante

    Imagem de radar mostram desvio do voo após morte de comandante no dia 12 de junho - Reprodução/FlighRadar24

    Reação a bordo

    Para evitar o pânico entre os passageiros, o copiloto explicou que a alteração na rota original se devia à morte do comandante.

    Um diretor da Sky Vision Airlines, em entrevista ao site Al-Arabiya, afirmou que a comunicação clara e direta foi importante para manter a calma a bordo.

    O comandante, que havia passado por um exame médico três meses antes do incidente, sofreu um mal súbito durante o voo, levando à trágica situação.

    Histórico da aeronave

    Curiosamente, a aeronave envolvida no incidente, um Airbus A320, já operou no Brasil pela Itapemirim Transportes Aéreos.

    A companhia brasileira, enfrentando dificuldades financeiras, encerrou suas operações na véspera do Natal de 2021, e sua frota foi posteriormente transferida para outras empresas ao redor do mundo.

     

     


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