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    10/04/2024

    Conheça história do avião apelidado de Brega da Varig que ganha exposição em Porto Alegre
    Aeronave estava em um hangar do Aeroporto Salgado Filho e foi transportada para estacionamento ao lado do Beira-Rio
    Juliano Piasentin

    Porto Alegre deve receber em breve uma nova atração. Trata-se de um avião Boeing 737-200, adquirido em um leilão pela escola de aviação Flight e de propriedade da empresa Pinheiro Neto Soluções Corporativas. A aeronave estava em um hangar no Aeroporto Salgado Filho e foi transportada até um estacionamento ao lado do Estádio Beira-Rio, na zona sul da capital gaúcha.

    Mas, afinal, qual a história por trás do modelo e sua importância na história da aviação? Primeiramente, é preciso viajar para 1974, quando as quatro primeiras unidades do Boeing 737-200 entraram em operação pela Varig, aumentando a oferta da empresa por voos domésticos.

    O primeiro B737 chegou ao Brasil em novembro daquele ano, vindo de Seatle, nos Estados Unidos. Inclusive, a aeronave que será exposta na capital esteve entre os aviões da remessa inicial enviada ao País. A encomenda original era composta por dez unidades. Quatro recebidas no mesmo ano e outras seis em 1975.

    Ponte Aérea Rio-SP

    A remessa inaugural foi utilizada exclusivamente para operar na Ponte Aérea Rio-São Paulo, substituindo os Electra II. Após um período, as cidades de Vitória, no Espírito Santo, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Brasília, Salvador, Belém, Santarém e Manaus também começaram a receber os voos do B737-200.

    O Boeing passou a operar as linhas servidas pelos Avro HS748. Em relação aos voos internacionais, a primeira rota fora do Brasil do 737 foi para Assunção, no Paraguai.

    Novas unidades e apelido

    Após a aquisição da Cruzeiro, o Grupo Varig passou a operar com mais seis B737-200 e passou a contar com 16 unidades. Sete anos depois, em 1982, outras duas aeronaves do modelo foram adquiridas, mas ao contrário das remessas anteriores, eram aviões usados primeiramente pela alemã Bavaria.

    Mais cinco anos se passaram e a Varig recebeu os primeiros aviões Boeing 737-300. A chegada da nova geração coincidiu com a exibição da novela Brega & Chique, sucesso na TV Globo. Sendo assim, os vovôs B737-200 acabaram apelidados de “Brega” e os B737-300 de “Chique”.

    Fim da operação

    Os B737-200 voaram até 2002, quando no início do ano foram retirados de operação. No entanto, por conta das dívidas e da crise financeira da empresa, alguns modelos voltaram a voar em 2003.

    Entre os escolhidos estava, mais uma vez, o prefixo VMH, mesmo avião estacionado ao lado do Beira-Rio. Antes aposentada, a aeronave permaneceu voando até junho de 2003 com a “barriga” branca, sem o tradicional azul da companhia aérea.

    A primeira configuração do avião contava com 110 assentos. Destes, 12 estavam localizados na Classe Executiva e outros 98 na Classe Econômica.

     

     

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    10/04/2024

    Autoridades dos EUA investigam denúncia sobre fuselagem do Boeing 787 Dreamliner
    Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) investiga o caso
    Gregory WallaceGabe Cohenda CNN

    Autoridades federais afirmaram nesta terça-feira (9) que estão investigando a Boeing após a denúncia de um funcionário sobre a fabricação de dois modelos de jatos. O empregado alega que, após realizar as queixas, ele teria sofrido retaliações por parte da companhia.

    Segundo o jornal americano The New York Times, a denúncia partiu do engenheiro da Boeing Sam Salehpour, que disse que a empresa pegou “atalhos” para fabricar os jatos 777 e 787 Dreamliner. Segundo ele, os riscos podem ser catastróficos com o passar dos anos.

    Salehpour fez uma reclamação formal à Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) em janeiro. No entanto, a denúncia não diz respeito ao modelo mais recente, o 737 Max, que teve a produção suspensa após incidentes.

    Salehpour disse nesta terça-feira que sua reclamação levanta “duas questões de qualidade que podem reduzir drasticamente a vida útil dos aviões”.

    “Não estou fazendo isso porque quero que a Boeing falhe, mas porque quero que ela tenha sucesso e evite que acidentes aconteçam. A verdade é que a Boeing não pode continuar do jeito que está. Precisa melhorar um pouco, eu acho”, afirmou, em entrevista a jornalistas.

    Segundo a advogada de Salehpour, Lisa Banks, a FAA interrogou Salehpour como parte da investigação. Por sua vez, a FAA disse que investiga todas as reclamações de denunciantes.

    “Relatórios voluntários sem medo de represálias são um componente crítico na segurança da aviação”, afirmou a FAA. “Encorajamos fortemente todos na indústria da aviação a compartilhar informações”, acrescentou.

    Um comitê no Senado também deve abordar as preocupações com a companhia em uma audiência, marcada para a próxima semana.

    A Boeing não comentou imediatamente as alegações sobre o 777, mas contestou as preocupações de Salehpour sobre o 787.

    “Essas afirmações sobre a integridade estrutural do 787 são imprecisas e não representam o trabalho abrangente que a Boeing fez para garantir a qualidade e a segurança da aeronave a longo prazo”, afirmou a empresa, em comunicado.

    Lacunas no Dreamliner

    Os aviões 787 Dreamliner da Boeing, que começaram a operar em 2011, podem ter uma vida útil de 50 anos – cerca de 44 mil voos cada, segundo a empresa.

    Mas a reclamação de Salehpour alega que as tripulações que montaram o avião não conseguiram preencher adequadamente pequenas lacunas ao unir peças da fuselagem fabricadas separadamente.

    Segundo ele, isso desgasta mais o avião, encurtando sua vida útil e arriscando uma falha “catastrófica”.

    As alegações não são inteiramente novas: durante quase dois anos, começando em 2021, a FAA e a Boeing suspenderam as entregas dos novos Dreamliners enquanto analisavam as lacunas. A Boeing disse que fez mudanças em seu processo de fabricação e que as entregas foram retomadas.

    “Incorporamos a atividade conjunta de inspeção e verificação em nosso sistema de produção para que os aviões que saem da linha de produção atendam a essas especificações”, disse a empresa.

    Os 787 Dreamliners não foram suspensos, mas a FAA chegou a investigar duas vezes questões sobre controle de qualidade durante o processo de montagem do jato. A empresa afirmou ainda que os aviões são seguros para voar.

    Os advogados de Salehpour disseram que a FAA ficou surpresa ao descobrir, por meio de sua denúncia, que as lacunas ainda eram um problema.

    “Eu literalmente vi pessoas pulando nas peças do avião para alinhá-las”, disse Salehpour. “Ao pular para cima e para baixo, você está deformando as peças para que os buracos se alinhem temporariamente… e não é assim que você constrói um avião”, acrescenta.

    Suposta retaliação

    Salehpour disse que sofreu retaliações por parte da Boeing após levantar outra preocupação sobre o 787, além de um modelo de avião diferente.

    Desta vez, a denúncia dizia que ele indicou à administração a existência de problemas de perfuração com o 787, mas foi “ignorado e transferido do programa 787 para o programa 777”.

    Em sua nova função, Salehpour disse ter descoberto um trabalho “abaixo da média” em relação ao alinhamento de peças da carroceria. Além disso, os engenheiros eram pressionados para liberarem trabalhos que ainda não haviam sido inspecionados.

    Ao todo, Salehpour disse, ao todo, os problemas envolvem mais de 400 aeronaves do modelo 777 e mil Boeings 787.

     

     

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    10/04/2024

    Autoridades dos EUA investigam denúncia sobre fuselagem do Boeing 787 Dreamliner
    Por Executive Digest com Lusa

    As autoridades dos EUA estão a investigar as denúncias feitas por um ex-engenheiro da Boeing sobre a fuselagem 787 Dreamliner, alegadamente mal montada e em risco de quebra em pleno voo, avançaram hoje vários meios norte-americanos.

    0 diário New York Times avançou que consultou documentos que o engenheiro em causa, Sam Salehpour, enviou para a Agência Federal da Aviação (FAA, na sigla em Inglês), em apoio da sua acusação.

    A FAA confirmou que está a investigar as acusações de Salehpour, que atribui o risco de rutura dos 787 Dreamliner às mudanças que a Boeing fez no processo de união das diferentes partes da fuselagem.

    O fabricante aeronáutico, a braços com uma acentuada crise resultante de graves problemas de qualidade dos seus aparelhos 737 MAX, negou ao jornal que as mudanças de produção tenham tido impactos negativos na segurança do 787 Dreamliner.

    Em março, outro ex-empregado da Boeing, John Barnett, que tinha denunciado alegadas más práticas na fábrica onde se produz o 787 Dreamliner, suicidou-se.

    Também hoje, a Boeing anunciou que no primeiro trimestre entregou 83 aviões comerciais (67 do modelo 737, três do 767 e 13 do 787) e 14 militares.

    Estes números representam uma acentuada descida em relação ao mesmo período de 2023, quando vendeu 130 aviões comerciais, incluindo 113 unidades do 737.

    Depois de se conhecerem a investigação da FAA e os números das vendas, as ações da Boeing fecharam hoje em baixa de 1,89%.

    As acusações de Salehpour e as novas investigações da FAA somam-se a outras que já estava a fazer sobre o processo de produção do 737 MAX.

    No final de março, o conselheiro-delegado da Boeing, Dave Calhoun, que tinha sido nomado em 2020 para corrigir os problemas, anunciou que vai sair do cargo no final do ano, depois de uma série de incidentes com vários modelos, especialmente o 737 MAX.

    O mais grave ocorreu em janeiro de 2024, quando um painel que cobria o espaço de uma porta de emergência de um Boeing 737 Max-9 da transportadora Alaska Airlines desprendeu pouco depois de ter levantado voo.

    O incidente, que não causou feridos, iniciou uma série de novas investigações às operações da Boeing por parte da FAA que descobriram graves irregularidades.

     

     

    https://www.correiodopovo.com.br
    10/04/2024

    Saiba quem é o dono do avião escoltado pelas ruas de Porto Alegre
    Aeronave deverá ficar ao lado do Estádio Beira-Rio por 90 dias
    Felipe Faleiro

    O Boeing 737/200 que foi transportado sem as asas pelas ruas de Porto Alegre na noite de segunda-feira, para o projeto Avião Alegre, é da empresa porto-alegrense Pinheiro Neto Soluções Corporativas, gerenciada por Wolmar Pinheiro Neto, ex-secretário de Cultura de Canoas. A informação foi confirmada pela assessoria do projeto. Antes, ele pertencia à Flight Escola de Aviação, apesar de ainda estar, até então, nas dependências da escola, na rua Augusto Severo, na zona Norte, junto ao aeroporto, com uso para aulas práticas da instituição de ensino. A aeronave havia sido arrematada em leilão pela Flight em 2012.

    Na última segunda, ele foi transportado até ao lado do Estádio Beira-Rio, na zona Sul da Capital, sob escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), assim como despertou a curiosidade de muitas pessoas. A aeronave ficará no espaço por 90 dias, e sua utilização deverá ser no intuito de “diversão, experiências e entretenimento”, além de “momentos de inclusão social”. Procurada, a assessoria do projeto disse não ter detalhes, mas reforçou que a aeronave será permanentemente usada para estes objetivos.

    Para utilizar a área, a empresa pagará R$ 15 mil à Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap), que também concedeu a autorização. No ano passado, a Pinheiro Neto também esteve por trás de outro projeto envolvendo o mesmo meio de transporte, que entrou para a História como sendo um dos últimos a voar pela antiga Varig do Brasil. Na ocasião, a aeronave foi a atração principal do chamado Natal do Avião, realizado na Augusto Severo, evento com diversas atividades natalinas e entrada gratuita. Pinheiro Neto foi procurado para comentar sobre o projeto atual, mas não retornou os contatos da reportagem.

     

     


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