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  • Ultimo Segundo
    30/01/2013

    Boeing sabia de problemas anteriores em aviões, diz NYT
    All Nippon Airlines afirma que havia relatado à Boeing sobre as substituições de baterias assim que problemas ocorreram
    Agência Estado

    Mesmo antes dos dois incidentes com aviões Boeing 787, as baterias de íon-lítio usadas nas aeronaves já haviam enfrentado vários problemas que levantavam questões sobre a sua confiabilidade, afirmou o jornal New York Times na edição online desta quarta-feira. Segundo a publicação, a Boeing estava ciente dos problemas meses antes dos incidentes que resultaram em pousos de emergência e levaram empresas a cancelarem todos os voos do modelo 787 neste mês.

    Nesta quarta-feira, as duas principais companhias aéreas do Japão disseram que haviam substituído uma série de baterias em seus modelos Dreamliner antes do cancelamento mundial dos voos. Uma porta-voz da All Nippon Airways afirmou que as baterias em 10 aviões de sua frota foram substituídas, enquanto um representante da Japan Airlines afirmou que "algumas" precisavam ser trocadas.

    Em cinco das 10 substituições, a All Nippon Airlines afirmou que a bateria principal havia mostrado uma carga inesperadamente baixa. Uma queda inesperada de energia na bateria principal de um 787 também ocorreu no voo da companhia que precisou fazer um pouso de emergência no dia 16 de janeiro, no Japão .

    A companhia aérea disse que havia relatado à Boeing sobre as substituições assim que elas ocorreram, mas não foi obrigada a comunicar o caso aos reguladores de segurança porque não foram consideradas questões de segurança e não houve atraso de voos ou cancelamentos. O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes afirmou ontem que as trocas passaram a fazer parte de sua investigação.

    Foi a primeira vez que a All Nipon abordou a extensão dos problemas anteriores, o que põem em evidência a natureza volátil das baterias e aumenta preocupações sobre a possibilidade da Boeing e outros fabricantes de utilizar as baterias de forma segura.

    A Boeing, que tem sede em Chicago, tem dito repetidamente que quaisquer problemas com as baterias podem ser contidos, sem ameaçar os aviões e seus passageiros

    No entanto, em resposta à divulgação da All Nippon, funcionários da Boeing disseram que a substituição das baterias indicava que as ações foram feitas para evitar o superaquecimento e manter as baterias gastas de serem recarregadas.

    Funcionários da empresa também reconheceram que as novas baterias não estavam durando tanto quanto o previsto. Por outro lado, a All Nippon Airlines alegou que as baterias substituídas não tinham expirado.

    O representante da GS Yuasa, Tsutomu Nishijima, disse que a troca de baterias fazia parte de operações normais de um avião, mas não quis dar mais detalhes.

    O balanço da Boeing será divulgado nesta quarta-feira às 10h30 (de Brasília).

    As informações são do New York Times e da Dow Jones.

     

     

    Valor Econômico
    30/01/2013

    Azul projeta ampliar fatia no mercado e chegar a 18%
    Guilherme Serodio

    A Azul Linhas Aéreas calcula que o mercado brasileiro de aviação vai crescer entre 10% e 12% em volume de passageiros este ano, favorecido pela expansão mais vigorosa longe dos grandes centros urbanos. Com um modelo focado nas viagens regionais, a Azul projeta aumentar sua participação de mercado em 3 pontos e chegar a 18%, se as líderes do setor TAM e Gol mantiverem a política de redução de frota.

    A Azul, informa seu sócio e diretor de comunicação da Azul, Gianfranco Beting, vai receber este ano 15 aviões, sendo oito turbo-hélices. Estes podem substituir os aviões mais antigos da Trip ou, se o mercado demandar, serem somados aos da Trip, ampliando a frota da companhia. As outras sete aeronaves serão jatos da Embraer.

    Se a gente sentir que o mercado está receptivo, que as oportunidades continuam se apresentando, a gente vai manter [os aviões antigos da Trip na frota. Se a gente sentir que o pibão continua pibinho, a gente tem a possibilidade de fazer uma substituição dos aviões mais antigos, afirma Beting.

    É justamente nas regiões com menos habitantes que a empresa vem crescendo. Enquanto o setor aéreo encolhe em número de destinos no Brasil, a Azul traça a rota contrária. Atualmente há 122 cidades atendidas por voos regulares no país - a Azul voa para 101 delas. Até o final de 2013, a meta da companhia é aterrissar em outras nove localidades, chegando a 110 destinos.

    Os aviões de menor capacidade favorecem a Azul no contexto atual. O plano de voo traçado é sobretudo ir onde as grandes não conseguem ir porque têm aviões grandes demais: as cidades de médio porte e baixa densidade de tráfego.

    No longo prazo, o objetivo da empresa é voar apenas com dois modelos, aposentando outras aeronaves ainda operadas pela Trip. "Operar com dois modelos de aviões pequenos facilita enormemente nosso planejamento", diz o executivo.

    A empresa espera continuar voando praticamente sozinha nos menores destinos e não crê em uma mudança de posicionamento das duas gigantes do setor. Mas ainda que espere um horizonte sem turbulências, a Azul ainda não dá lucro aos investidores e não tem data para abrir capital. O IPO vai acontecer não por necessidade, mas sim por oportunidade. Por isso, só ocorrerá quando a oportunidade for inconteste.

    Beting lembra que expectativas sobre crescimento de market share não dependem só da companhia - que atualmente detém 15% do mercado. Mas diz que se as previsões das grandes empresas - TAM e Gol - forem mantidas, a Azul deve conquistar mais dois a três pontos percentuais, chegando a 18% do mercado doméstico.

    Em 2012, o número de rotas alcançadas pela Azul cresceu 140% devido à união com a Trip. Este ano, o foco da companhia é avançar na fusão. Com a sobreposição de funções, demissões não estão descartadas, mas Beting afirma que em 2013 a empresa deve contratar mais do que demitir. "A gente sabe da nossa necessidade de continuar contratando pessoas para operar os aviões. Estamos falando de um punhado de demissões e centenas de contratações".

     

     

    Valor Econômico
    30/01/2013

    Movimento em aeroportos regionais de SP cresce 10%
    Guilherme Soares Dias

    O movimento de passageiros nos 31 aeroportos regionais de São Paulo cresceu 10% em 2012, quando 2,832 milhões de passageiros foram transportados, ante os 2,573 milhões em 2011, segundo o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).

    Entre os aeroportos da aviação comercial que tiveram maior crescimento estão o de Bauru (83%), Marília (43%) e Araçatuba (30%). Já Ribeirão Preto, o de maior movimento, teve queda de 3,4% no fluxo de passageiros após a Gol comprar a Webjet e encerrar as operações na cidade.

    Em 2011, a Webjet lançou onze frequências a partir de Ribeirão Preto e adotou estratégia agressiva de preços, que concorriam com a regional Passaredo Linhas Aéreas, com base em Ribeirão, seu centro de distribuição de passageiros. A Passaredo entrou em recuperação judicial em outubro de 2012 e reduziu parte de suas operações.

    Já a união de Azul e Trip, principais operadoras das cidades do interior paulista, ainda não resultou em encerramento de frequências. "Por enquanto, não temos essa sinalização. Um ou outro voo que se sobrepõe pode ter fusão de horário, mas as companhias possuem voos em horários e com preços competitivos", disse o superintendente do Daesp, Ricardo Volpi.

    Dessa forma, Volpi projeta que o crescimento na movimentação de passageiros dos 31 aeroportos administrados pelo órgão chegue a 7% em 2013. "Depois do boom de 2011, quando o crescimento chegou a 43,5% em relação a 2010, o mercado se acomoda, com tendência de aumentos graduais".

    Em 2013, além das seis cidades do interior paulista que recebem voos comerciais, Araraquara, Franca e Votuporanga podem ganhar voos regulares, após reforma das pistas e construção de novos terminais de passageiros.

    Volpi comenta que o pagamento de 50% da oferta de aeronaves de até 50 lugares, para as empresas regionais prometido pelo governo federal, vai ajudar o mercado.

    A verba para reforma e ampliação dos aeroportos, também previsto em pacote lançado pela presidente Dilma Rousseff, ainda é vista de forma reticente pelo superintendente do Daesp. "Por enquanto está no discurso e está muito incipiente, mas se oferecerem recursos é sempre interessante".

    Os principais aeroportos são alvos de estudo, com duas alternativas, concessão ou gestão pela iniciativa privada por meio de Parceria Público-Privada (PPP). Neste ano, os terminais ainda podem receber incentivos por meio do pacote de aviação regional.

    O crescimento, segundo o governo de São Paulo, é reflexo das melhorias em infraestrutura e modernização dos aeroportos. Em 2011 e 2012 foram investidos R$ 70 milhões por ano em obras como ampliações de pistas e pátios e construção e ampliação de terminais de passageiros. O montante é mais do que três vezes superior ao valor investido nos anos anteriores, que chegava a cerca de R$ 20 milhões anuais em média. Em 2013, os investimentos previstos também chegam a R$ 70 milhões.

    Entre os aeroportos com foco na aviação geral (executiva, taxi aéreo), Sorocaba - um dos mais próximos da capital - foi o que recebeu o maior volume de passageiros, com 77,7 mil usuários em 2012, crescimento de 0,8% ante 2011.

    As outras cidades com aeroportos executivos, que compõe o chamado "anel aéreo" em torno da capital, tiveram maior crescimento: Amarais, em Campinas (26,7%), Bragança Paulista (26,2%) e Jundiaí (5,8%). "Desde que houve redução de voos executivos em Congonhas essas aeroportos passaram a ser mais demandados", afirma. Volpi.

    Ele minimiza o impacto nos aeroportos do Daesp vindo da autorização do governo federal para que empresas privadas passem a explorar aeroportos de aviação executiva. "Não atrapalha, tem espaço para todo mundo. Não queremos concorrer com iniciativa privada", afirmou Volpi.

    Com a melhora do movimento e ampliação das operações comerciais - com aumento de aluguel de hangares e de espaços comerciais nos aeroportos, o Daesp teve em 2012 seu primeiro lucro na história, de R$ 3,5 milhões.

     

     

    Folha de São Paulo
    30/01/2013

    Galeão vai trocar escadas rolantes em pleno Carnaval
    No período, aeroporto deve ter fluxo de 497 mil pessoas, um dos maiores do ano - Infraero diz esperar a compreensão dos usuários; internacional do Rio terá dez escadas interditadas para troca
    VENCESLAU BORLINA FILHO

    Em pleno Carnaval, quando o volume de turistas explode no Rio, o aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão) passará por obras. Ao todo, dez escadas rolantes dos setores A e B do terminal 1 serão interditadas para substituição por novas. As obras devem ser iniciadas ainda nesta semana.

    As escadas dão acesso aos quatro andares do terminal -estacionamento, embarque, desembarque e lojas e restaurantes.

    Os usuários terão disponíveis os elevadores (14 no terminal 1), as escadas fixas e as escadas rolantes entre os setores B e C do aeroporto.

    Funcionários da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) ficarão no terminal para orientar os usuários das mudanças nos acessos.

    Segundo a direção da empresa, são esperados 497,7 mil turistas durante o Carnaval, entre sexta-feira (dia 8) e a Quarta-Feira de Cinzas (dia 13), uma alta de 16,8% na comparação com o ano passado.

    O superintendente regional da Infraero no Rio, André Luís Marques, afirmou que as obras são necessárias e que espera a compreensão dos usuários. "As escadas são antigas e precisam ser trocadas o quanto antes", disse.

    De acordo com a Infraero, quatro escadas localizadas entre os setores B e C já foram trocadas por novas no terminal 1 do aeroporto. No terminal 2, foram instaladas dez novas escadas na área que está em obras para ampliação.

    Foram adquiridas 58 escadas rolantes, ao custo de R$ 13,4 milhões, diz a empresa.

    PONTO FACULTATIVO

    Ontem, governo do Estado e Prefeitura do Rio decretaram ponto facultativo para os servidores públicos na sexta-feira de Carnaval.

    A medida tem como objetivo desafogar o trânsito de veículos no centro do Rio, principalmente na avenida Presidente Vargas, uma das principais do bairro e que dá acesso ao Sambódromo.

    As vias do centro serão interditadas de forma escalonada a partir da 0h da sexta de Carnaval. A mudança ocorre por causa de modificações no calendário -diferentemente dos anos anteriores, o desfile do grupo de acesso será na sexta e no sábado.

     

     


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