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  • MTAgora.com.br
    27/11/2012

    Anac: filha de investigada pela PF é demitida

    Filha da ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Noronha, Mirelle Novoa de Noronha foi exonerada nesta terça-feira do cargo de assessora técnica da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), conforme publicação no Diário Oficial da União.

    Mirelle Noronha atuava na Diretoria de Infraestrutura Aeroportuária da Anac desde 2010 e ganhava um salário em torno de R$ 8,6 mil. Ela trabalhava no mesmo setor de Rubens Vieira, preso na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal – a mesma que investiga Rosemary Noronha.

    Por meio da Operação Porto Seguro, a PF apura a atuação de uma organização criminosa em órgãos federais para obter pareceres técnicos falsos. O objetivo da ação seria “beneficiar interesses privados”.

    Os investigados responderão, de acordo com suas ações, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica e falsificação de documento particular, cujas penas podem ir de dois a 12 anos de prisão.

     

     

    Valor Econômico
    27/11/2012

    Cade vai avaliar pedido sobre Webjet
    Thiago Resende

    Ex-funcionários da Webjet devem entrar com um pedido no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para que o órgão revise a decisão sobre a fusão entre Gol e Webjet, aprovada no mês passado. Eles se reuniram ontem com o presidente do Cade, Vinícius de Carvalho. No encontro, o Cade se comprometeu a analisar o pedido que deve ser protocolado.

    A reunião foi um pedido de comandantes da Webjet, que será extinta. Alegaram que as empresas envolvidas no negócio apresentaram "informações erradas" a respeito da Webjet que levaram a uma análise incorreta.

    De acordo com a legislação, o órgão antitruste pode rever uma decisão em dois casos: dados enganosos ou descumprimento do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) - acordo assinado entre o Cade e as companhias do negócio que trata das determinações impostas no julgamento.

    A Gol informou na sexta-feira que demitirá 850 colaboradores, entre tripulação técnica, tripulação comercial e manutenção de aeronaves, como parte do processo de encerramento das atividades e da marca da controlada Webjet.

    Em 10 de outubro, o Cade aprovou a compra da Webjet pela Gol. No entanto, o órgão antitruste impôs restrições ao negócio. As empresas terão que utilizar no mínimo 85% dos slots (autorizações para pouso e decolagem) no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na média por trimestre.

    No dia do anúncio das demissões, o Cade esclareceu que é responsável por analisar os efeitos de fusões e aquisições na concorrência de cada setor, e que não tem o poder de intervir na estratégia comercial da empresa.

    A compra da Webjet pela Gol foi firmada em agosto do ano passado. O preço total da Webjet, estimado na época, era de R$ 310,7 milhões, sendo R$ 214,7 milhões em dívidas. Mas a Gol informou em março que concluiu a compra por R$ 43 milhões, além de assumir o endividamento.

     

     


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