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  • A Critica.com.br
    30/10/2011

    Sob pressão, companhias aéreas reajustam tarifas
    No entanto, ele diz que a empresa está focada em aumentar receitas complementares, como carga e a venda de bebidas e comida a bordo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
    AGÊNCIA ESTADO

    As companhias aéreas, que iniciaram em setembro um processo de recuperação de margem de lucro detectado pelo acompanhamento de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pretendem manter pelo menos até o fim do ano um gradual aumento de tarifas. Com isso, invertem o cenário de guerra tarifária que marcou 2010 e o primeiro semestre deste ano.

    TAM e Gol confirmam que os reajustes atendem à necessidade de repassar aumentos de custos, como o de combustíveis. O querosene de aviação (QAV), que responde por um terço do total de custos das companhias, acumula alta de 26,23% de 1.º de janeiro a 1.º de outubro, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea). A alta do dólar, que afeta não só o preço dos combustíveis, mas ainda os custos com manutenção de aeronaves, também prejudica os resultados.

    Nesse cenário, a saída das empresas foi repassar para as passagens as perdas acumuladas, em uma tentativa de melhorar o desempenho no balanço do quarto trimestre. "O dólar afeta cerca de 60% a 70% dos custos das companhias. O impacto é imediato, porque estão sempre pagando leasing de aviões, combustíveis, reposição de peças", disse André Castellini, consultor da Bain & Company e especialista no setor aéreo. "A empresa pode acumular prejuízos só até certo ponto. As tarifas médias estavam abaixo dos custos. As companhias estavam perdendo dinheiro no mercado doméstico. Não era sustentável."

    "As companhias vão aumentar (os preços) para que a margem seja mais folgada, porque hoje está muito justa", afirmou Nelson Riet, consultor de aviação. "As empresas, agora que estão começando a se acomodar nos seus respectivos nichos, pararam de competir umas com as outras. Então, elas vão aumentar o preço. Essa é a tendência."

    A TAM declarou, em nota, que registrou nos últimos dois meses um aumento do yield (o valor médio pago por passageiro para voar um quilômetro) no mercado doméstico. Segundo a empresa, o resultado "está alinhado com o movimento de recomposição das margens e confirma a expectativa da companhia de aumento de pelo menos 5% do preço unitário doméstico no terceiro trimestre, na comparação com o período anterior".

    O presidente da Gol, Constantino Júnior, confirma a necessidade de reajuste de tarifas. "Aumento de custo gera necessidade de mais receita", disse, citando a inflação, o dissídio pago aos trabalhadores da categoria e o aumento no preço do querosene de aviação. No entanto, ele diz que a empresa está focada em aumentar receitas complementares, como carga e a venda de bebidas e comida a bordo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

     

     

    SRZD
    30/10/2011

    Avião que levava Luan Santana para o Rio faz pouso de emergência

    O avião que levava o cantor Luan Santana teve que fazer um pouso de emergência na noite deste sábado, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Segundo o aeroporto, o radar da aeronave quebrou, tendo que pousar às 19h30 na cidade. Ele vinha de Londrina, no Paraná, com destino à Macaé, no Rio de Janeiro.

    Por volta da meia-noite, a equipe do cantor embarcou em um outro táxi aéreo. Luan Santana comentou em seu Twitter: "O que a gente passou hoje serve para darmos mais valor ainda às pessoas que estão a nossa volta. Só Deus sabe o que sentimos". O avião quebrado permanece no aeroporto em São Paulo.

     

     

    Estadão Online
    30/10/2011

    Regulador determina fim da disputa trabalhista na Qantas
    Cerca de 80 mil passageiros são afetados pela greve de funcionários que paralisa as atividades da empresa

    SYDNEY - O executivo-chefe da Qantas Airways, Alan Joyce, disse que os voos da companhia aérea serão retomados na tarde desta segunda-feira, após as autoridades da Austrália determinarem o fim da disputa trabalhista na companhia. "Essa decisão dá segurança para os passageiros da Qantas", comentou.

    Mais cedo, a Fair Work Austrália determinou o fim da disputa na Qantas. O árbitro trabalhista disse que as circunstâncias do caso são específicas, "em especial devido a vulnerabilidade da indústria do turismo às incertezas". A Qantas é a décima maior companhia aérea do mundo, em termos de passageiros transportados.

    Este é o segundo dia em que os passageiros da companhia aérea, cerca de 80 mil, são afetados pela greve de funcionários que paralisa as atividades da empresa. A Qantas possui 65% do mercado australiano de voos domésticos, mas os seus voos internacionais têm dado prejuízo.

    A reestruturação proposta pela companhia prevê o corte de mil empregos, do atual quadro de 35 mil funcionários. Os sindicatos têm realizado uma campanha por melhores salários e também por discordarem da estratégia da administração da empresa de manter seus planos de concentrar o foco na Ásia. Um dos chefes dos sindicatos chegou a ameaçar manter as greves até  meados de 2012.

    Meses de greves de carregadores de bagagens, engenheiros e pilotos geraram um custo de 15 milhões de dólares australianos (US$ 16 milhões) por semana, segundo a empresa, com o impacto financeiro total atingindo até o momento 68 milhões de dólares australianos (US$ 72,780 milhões).

    Ontem, a companhia aérea anunciou a decisão de impedir a entrada dos trabalhadores sindicalizados e cancelar todos os voos indefinidamente.

    Saia-justa

    A escalada na disputa irrita o governo e representa uma vergonha para a primeira-ministra da Austrália, Julia Gilard, que recebia uma cúpula de líderes da Commonwealth em Perth. Dezessete dos líderes tinham voos reservados com a Qantas no domingo.

    "Não há motivos para essa reação radical e exagerada," disse o tesoureiro adjunto e ex-sindicalista Bill Shorten à Australia Broadcasting Corporation. "Sessenta e oito mil australianos e a indústria do turismo foram grosseiramente incomodados por esta emboscada aos passageiros".

    Gillard, criticada por não intervir na disputa mais cedo, disse ser necessário que as audiências judiciais em Melbourne resolvessem o impasse rapidamente. "Nós tomamos essa ação porque ficamos preocupados com os danos à economia", disse ela a repórteres em Perth, onde a disputa ofuscou a reunião da Commonwealth. "O governo está pedindo o fim da ação".

    As autoridades australianas recomendam que passageiros com voos marcados pela Qantas não se encaminhem até o aeroporto antes de se informar sobre seus voos. A Qantas precisa fornecer acomodação e refeições a passageiros que estão no meio de conexões.

    Com Agência Estado, Dow Jones, Reuters e Efe

     

     


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