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  • Revista Exame
    07/10/2011

    TAM deve expandir centros de manutenção até 2016
    Objetivo é crescer 20% ao ano; empresa planeja aumentar os serviços para clientes externos

    São Paulo - O TAM MRO, centro de manutenção, reparo e revisão geral da TAM, planeja crescer 20% em média por ano até 2016. Para isso a unidade de negócios deverá aumentar a receita com serviços prestados a clientes externos, aprimorar processos e sistemas e buscar parceiros estratégicos alinhados ao seu plano de negócios.

    Responsável pela manutenção de aeronaves da frota da TAM Linhas Aéreas, o TAM MRO também presta serviços para clientes externos desde 2008. Com sede no Centro Tecnológico da TAM, em São Carlos (SP), atua ainda em estações de manutenção de linha de diversos aeroportos no Brasil.

    Segundo nota à imprensa, de janeiro e agosto deste ano o TAM MRO realizou 80 checks e cerca de 76 mil reparos de componentes em 20 diferentes oficinas. No mesmo período, o atendimento a terceiros, em número de checks realizados, já cresceu 240% na comparação com o mesmo período de 2010.

    O setor de reparos e manutenção preventiva de aeronaves movimenta aproximadamente US$ 2 bilhões por ano na América Latina. Diante da perspectiva de crescimento do setor, a unidade se prepara para garantir estrutura suficiente para atender o aumento da demanda. Para isso, lançará, no próximo ano, projetos para ampliar sua capacidade produtiva. Destaque para a construção de hangares de alta produtividade e de novas oficinas em São Carlos.

     

     

    Estadão
    07/10/2011

    Voos do Aeroporto de Cumbica são desviados por causa da neblina
    Aeroporto opera por instrumentos para pousos e decolagens desde as 5 horas da manhã
    Solange Spigliatti

    Dezesseis voos foram alternados no começo da manhã desta sexta-feira, 7, do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, devido á forte neblina que encobre a região. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), entre os 16 voos desviados para os aeroportos de Confins, em Minas, Galeão, no Rio, e Viracopos, em Campinas, e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, 10 são domésticos e seis internacionais.

    O aeroporto está operando com auxílio de instrumentos para pousos e decolagens desde as 5 horas. A situação era a mesma no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

    De acordo com boletim da Infraero, das 7 horas, um voo foi cancelado entre os 19 previstos para decolar em Congonhas. Nenhum ficou atrasado. Em Cumbica, entre os 27 programados, dois apresentaram atrasos de mais de meia hora e três foram cancelados.

     

     

    Valor Econômico
    07/10/2011

    Iberia prepara lançamento de subsidiária de baixo custo
    Steve Rothwell

    A espanhola Iberia, empenhada em reduzir os gastos depois de sua fusão com a British Airways, dará continuidade a um plano destinado a transferir aviões para uma divisão de baixo custo, na tentativa de elevar as margens dos voos de curto e médio percurso.

    A nova divisão, a Iberia Express, começará a operar em 2012 com quatro aviões da Airbus, modelo A320, da Iberia, segundo comunicado divulgado ontem pela International Consolidated Airlines Group (IAG), holding da fusão. A frota será ampliada para 13 aviões até o fim de 2012.

    "A subsidiária está sendo fundada para concorrer eficientemente nos mercados espanhol e europeu", informou a IAG. "Com o tempo buscará desenvolver novos mercados e destinos e fortalecer o centro de traslado de Madri."

    A criação de uma divisão de baixo custo foi discutida pela primeira vez dois anos atrás. Os voos de curto percurso da Iberia enfrentaram uma concorrência cada vez maior das companhias de baixo custo como a Ryanair, em expansão na Espanha, e a entrada em operação, em 2008, da linha de trem de alta velocidade Madri-Barcelona, uma das rotas de viagens de negócios mais movimentadas. A Iberia disse dois anos atrás que estava avaliando se inauguraria ou não uma divisão de baixo custo.

    "Para nós é uma necessidade - temos de nos adaptar à época e à concorrência", disse o principal executivo da Iberia, Rafael Sánchez Lozano Turmo, em teleconferência ontem em Madri. "A intenção dessa empresa é ganhar dinheiro - temos concorrentes que ganham."

    A Iberia, sediada em Madri, registrou um prejuízo operacional de€ 78 milhões (US$ 105 milhões) nos seis primeiros meses do ano, enquanto a British Airways contabilizou € 210 milhões em lucros no mesmo período.

    A Ryanair, a maior companhia de baixas tarifas da Europa, mais do que dobrou o número de suas bases na Espanha para onze, a partir de cinco, nos últimos três anos, o que elevou o número das rotas no país de 243 para mais de 500.

    As ações da IAG subiram 2,7 centavos de libra esterlina, ou 1,7%, para 158,7 centavos de libra esterlina, no pregão de ontem de Londres, antes da realização do anúncio. Os papéis caíram 44% desde a fusão, de 24 de janeiro, reduzindo seu valor de mercado a 2,9 bilhões de libras esterlinas (US$ 4,5 bilhões).

    A Iberia Express terá custos operacionais mais baixos que a deficitária divisão de curto e médio percurso da empresa, e contratará novo quadro de pessoal a "preço de mercado", além de melhorar a taxa de utilização das aeronaves, segundo o comunicado. A divisão empregará 500 pessoas, disse Sánchez-Lozano à imprensa.

    Os atuais funcionários manterão as mesmas condições de trabalho e salários, segundo a IAG. A criação da nova divisão não terá impacto sobre as relações da Iberia com a Vueling Airlines, a empresa espanhola de baixas tarifas na qual a Iberia tem 46% do capital, ou com sua filial Air Nostrum.

    A criação da divisão poderá despertar a ira dos sindicatos, e possivelmente invocar a ameaça de uma greve de parte da tripulação da Iberia na medida em que mais aviões forem transferidos para a nova empresa, segundo Geoff van Klaveren, do Deutsche Bank.

    "Está bem claro que a 'velha frota' vai perder rotas, rapidamente, para a 'nova frota'", disse Van Klaveren, em nota. "Vemos, portanto, uma nítida possibilidade de uma greve dos pilotos e da tripulação de bordo na Iberia, mas acreditamos que as vantagens de mais longo prazo para os acionistas superam significativamente o custo de curto prazo de alguma greve."
     

     

     


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