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  • Ultimo Segundo
    11/09/2011

    Passageiros se trancam em banheiro de avião e provocam alerta em NY
    Avião teve de ser escoltado por caças até aterrissar nos Estados Unidos perante "condutas suspeitas" de duas pessoas embriagadas
    EFE

    Um avião da companhia American Airlines teve que ser escoltado neste domingo por dois caças das Forças Armadas dos Estados Unidos até sua aterrissagem no aeroporto internacional John F. Kennedy de Nova York, depois que se detectasse um comportamento suspeito entre passageiros.

    O avião tinha decolado do aeroporto de Los Angeles às 12h (horário de Brasília) e, durante o voo, pelo menos duas pessoas se trancaram em um dos banheiros e se negaram a sair apesar do pedido da tripulação, segundo explicou o canal "NBC". A emissora detalhou, ainda, que os passageiros estavam "embriagados".

    Uma porta-voz do FBI (polícia federal americana) em Nova York afirmou que vários de seus agentes foram transferidos ao aeroporto JFK para avaliar o ocorrido no voo 34 da American Airlines, que aterrissou sem maiores incidentes procedente de Los Angeles.

    A Administração para a Segurança no Transporte (TSA, da sigla em inglês) dos Estados Unidos explicou em comunicado que tinha recebido informação sobre o "comportamento suspeito" de um grupo de passageiros nesse voo.

    "Em uma medida de extrema precaução, o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte enviou dois caças F-16 para escoltar o avião até que aterrissou de forma segura no aeroporto JFK em torno das 17h10 (horário de Brasília)", ressaltou a agência federal que regula o transporte aéreo nos EUA.

    A "NBC" lembrou que, segundo fontes militares, vários caças sobrevoavam neste domingo os céus de Nova York e Washington como medida rotineira durante os 10 anos do 11 de Setembro.

     

     

    O Globo
    11/09/2011

    Helicóptero cai no Alto da Boa Vista

    RIO - Bombeiros resgataram na manhã deste domingo os corpos do piloto Erick Ramiro Freitas, de 25 anos, e do fotógrafo Adamastor Sobrosa Filho, de 54, conhecido como Thor. Eles estavam no helicóptero prefixo PPRCEC, modelo Robson 44, da empresa Nat Aero Táxi, que caiu numa área de mata na localidade conhecida como Vale do Encantado, próximo à Estrada da Paz, no Alto da Boa Vista. O acidente ocorreu na noite deste sábado, por volta das 20h30m, depois da aeronave ter decolado do Aeroporto Santos Dumont, no Centro, em direção ao Aeroporto de Jacarepaguá.

    De acordo com informações de amigos de Erick, que pilotava o helicóptero, ele é filho de Elzo Luiz Padilha Freitas proprietário da Nat Aero Táxi e da Net (Nacional Escola de Pilotagem) de Jacarepaguá. Apesar de jovem, Erick é considerado um piloto experiente. Ele já tinha mais de cinco mil horas de voos. No sábado, o piloto e Thor fizeram sobrevoo na cidade para fotos aéreas.

    O resgate dos corpos começou por volta das 2h30m . Cerca de 20 bombeiros entraram na mata para retirar Erick e Thor. Amigos do rapaz ficaram no local do acidente durante toda madrugada. Um perito do Instituto Carlos Éboli (ICCE) informou que a aeronave se partiu em três pedaços. O caseiro de um sítio próximo ao local da queda contou que o helicóptero bateu em uma árvore antes de cair. Outro morador do local, Glauco Tavares,contou ter visto quando o helicóptero, já em pane, caiu girando. Segundo ele, havia um denso nevoeiro na hora do acidente.

    Na manhã deste domingo, peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) vão fazer uma nova perícia no local do acidente. Os corpos foram levados pelos bombeiros para o Instituto Médico Legal.

    O último acidente de helicóptero registrado no Rio aconteceu em 19 de agosto, na Bacia de Campos . Uma aeronave a serviço da Petrobras caiu após o piloto informar, ao Aeroporto de Macaé, que precisaria fazer um pouso de emergência no mar. Quatro pessoas morreram.

    No dia 20 de janeiro deste ano, cinco pessoas ficaram feridas na queda de um outro helicóptero, em Nova Friburgo . A aeronave, do Exército, tinha acabado de fazer uma operação de reconhecimento de áreas ainda isoladas pelas enxurradas daquele mês, quando caiu no pátio do Mercado Produtor da Região Serrana, em Campo do Coelho. Na queda, o helicóptero tombou de lado e pelo menos duas hélices se partiram.

     

     

    Folha de São Paulo
    11/09/2011

    Choque entre aves e aviões dobra nos céus do Brasil em cinco anos
    Em 2010, ocorreram 2,7 colisões por dia, que aumentam por causa do lixo vizinho das pistas - Problema entrou para valer na prioridade do setor aéreo depois do acidente em NY, em 2009, no rio Hudson
    EDUARDO GERAQUE

    Aviões e pássaros estão se encontrando muito mais nos céus do país. Nos últimos cinco anos, o número de choques dobrou. Foram quase mil em 2010 -2,7 por dia. A frota comercial do país cresceu 13% no mesmo período. O caso do Galeão, no Rio, é emblemático. Ele pode ser extrapolado para todos os grandes aeroportos do país. E mostra o motivo deste crescimento de colisões.

    O entorno da pista está repleto de focos de poluição, como o lixão de Gramacho e as águas sujas da baía de Guanabara. São cenários propícios para o banquete de garças e de urubus.
    De acordo com um comandante da TAM, que prefere o anonimato, os pilotos de outros países, por causa das aves, costumam classificar o Galeão como um dos piores aeroportos do mundo para decolar ou pousar.
    "Mas os problemas dos lixões, da falta de saneamento básico e da ocupação irregular existem em vários outros [aeroportos]", diz. Relatórios internos da TAM, a maior companhia aérea do país, mostram que em 2011 houve um choque por dia entre seus aviões e pássaros no espaço aéreo nacional.

    De acordo com o relatório mais recente do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), com dados de 2010, o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), é o campeão de colisões.
    Foram reportados 56 acidentes no local. O risco é maior, mostram os dados, durante a decolagem. E, na maioria das vezes, os pássaros entram no motor do avião.

    Viracopos, Brasília, Porto Alegre e outros aeroportos têm mais um problema. Além da poluição, existem reservas naturais no entorno desses locais, o que aumenta a incidência de aves na região.
    Como os relatos dos choques não são obrigatórios no Brasil, o número de ocorrências pode ser até três vezes maior, estima o setor aéreo.

    Apesar de no Brasil não ter sido registrado nenhum acidente grave até hoje, o risco é alto dizem pilotos.

     

     

    Folha de São Paulo
    11/09/2011

    Infraero diz que removerá ninho de Guarulhos

    Diminuir a presença dos pássaros dentro da pista dos aeroportos -ou, ao menos, no entorno- é a saída para que o risco de acidentes diminua, segundo especialistas no tema. Outra forma de combater o risco é controlando os lixões e as ocupações irregulares que existem perto das pistas de voo, diz Mauro Cauville, superintendente de meio ambiente da Infraero, empresa que administra os grandes aeroportos do país.

    O diagnóstico que acaba de ser feito para Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), mostra que os ninhos de quero-quero, que costumam ser feitos entre junho e agosto, são um problema que precisa ser atacado nos próximos anos.
    A Infraero diz que espera autorização do Ibama para fazer a remoção dos ninhos, a partir do ano que vem. Essa seria uma forma de tentar diminuir a quantidade de aves perto do local onde aviões trafegam.

    No caso de Cumbica, além dos quero-quero, os urubus -devido ao descarte irregular de lixo em áreas próximas da pista- também merecem atenção, mostrou estudo pedido pela Infraero para a Universidade de Brasília.

    PREJUÍZO
    Os planos que visam a diminuição do risco de acidente por causa das aves não buscam apenas aumentar a segurança. A questão também é econômica. Por volta de 24% das mais de 170 colisões registradas pelos pilotos da TAM em 2011 causaram danos aos aviões.

     

     


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