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  • Folha de São Paulo
    27/08/2011

    Voo doméstico da Gol terá entretenimento de bordo
    Passageiro poderá acessar programação que será atualizada diariamente - Conteúdo viabilizado por parcerias poderá ser assistido em tablets ou celulares dos passageiros a bordo
    MARIANA BARBOSA

    A partir do dia 1º, passageiros da Gol poderão acessar uma programação de notícias e entretenimento no próprio celular, tablet ou notebook por meio de uma conexão sem fio. O novo serviço, chamado "Gol no Ar", será gratuito e estará disponível, inicialmente, em 250 voos diários. Até o fim do ano serão 400 voos. Ao fim de 2012, o serviço deverá atingir a totalidade da malha (cerca de 900 voos).

    O conteúdo não é em tempo real, mas a companhia promete atualizá-lo pelo menos uma vez por dia.

    A atualização será feita automaticamente toda vez que a aeronave pousar em um dos dez aeroportos equipados com um servidor: Congonhas, Guarulhos, Galeão, Santos Dumont, Confins, Salvador, Porto Alegre, Brasília, Belém e Fortaleza.

    A intranet poderá ser acessada inicialmente em aparelhos da Apple (iPhones, iPads e iPods Touch) e também notebooks que usem a tecnologia Wi-Fi.

    Outros smartphones, como BlackBerry, terão acesso limitado nesse primeiro momento. Aparelhos com sistema Android terão de esperar até o início do próximo ano.

    O conteúdo será fornecido por meio de parcerias com a Globosat (SporTV, Multishow, GNT, Canal Brasil), a editora Abril e as rádios CBN e Globo. Haverá ainda canais de jogos e música.

    "Essa é uma plataforma inédita na aviação comercial", diz Claudia Pagnano, vice-presidente de mercado e novos negócios da Gol.
    "E ela é condizente com nosso modelo de negócios de baixo custo, sem a necessidade de investimentos em centenas de monitores de TV, fios e todo custo de instalação e manutenção", afirma.

    Pagnano diz que a companhia não tem planos, com a tecnologia existente hoje, de permitir acesso à internet. "Não deixamos de vislumbrar essa plataforma, mas os custos hoje seriam muito altos."

    A tecnologia permitirá à companhia conhecer o comportamento dos passageiros.
    "Eu consigo saber qual conteúdo foi baixado e em que tipo de aparelho", afirma a executiva. "Isso nos permitirá aprimorar o conteúdo, que poderá inclusive ser regionalizado."

    A Gol também pretende faturar vendendo espaço publicitário na nova intranet.
    A companhia já tem 35 aeronaves habilitadas com o serviço. Um ícone na frente da cabine ajudará a identificar se ele está disponível.
    Os primeiros voos com o serviço serão os da ponte aérea Rio-São Paulo. Cerca de 80% dos voos nessa rota irão oferecer o serviço no dia 1º.

     

     

    Folha de São Paulo
    27/08/2011

    TAM e Azul oferecem programas de TV
    Principal atrativo da TAM é o serviço de telefonia móvel, que deve ser ampliado de 4 para 31 aviões até 2012
    (MARIANA BARBOSA

    O principal atrativo da TAM nos voos domésticos é o serviço de telefonia celular. Lançado no fim do ano passado, ele ainda está limitado a quatro aeronaves, mas a companhia promete ampliar para 31 aviões até o início do ano que vem. Parceria com a empresa de tecnologia OnAir, o serviço engloba dados e voz, mas ainda é caro. O passageiro paga como se estivesse em roaming internacional, e a fatura vem na conta de telefone. Os preços variam de acordo com a operadora.

    Nos voos domésticos, a TAM também oferece monitores de televisão espalhados pelos aviões, com áudio em cada poltrona. O conteúdo, gravado, é produzido pela TV TAM nas Nuvens.

    No final de julho, a companhia anunciou que levará o serviço OnAir para seus voos internacionais, em todas as classes. Assim como no doméstico, o serviço será pago.

    Por meio da conexão de telefonia, o passageiro poderá falar ao telefone ou acessar a internet a partir de seus próprios aparelhos (smartphones, tablets ou notebooks). Os aviões também terão sinal Wi-Fi pago.
    A promessa é que o serviço comece a ser oferecido em um ano. Novas aeronaves já virão com o equipamento instalado. Até 2018, a expectativa é que 80 aviões tenham algum tipo de conectividade a bordo.

    TV AO VIVO

    Desde que foi lançada, em dezembro de 2008, a Azul promete oferecer TV ao vivo a bordo das aeronaves. O sistema seria similar ao desenvolvido pela americana Jetblue, empresa criada por David Neeleman, dono da Azul.
    No entanto, problemas tecnológicos atrasaram a implementação do sistema, e a companhia parou de fazer previsões sobre datas de lançamento. Há cerca de dois meses, porém, foi firmada uma parceria com a Sky, que será a provedora de conteúdo. "A SKY e a Azul divulgarão, em breve, mais informações sobre essa novidade", afirmou a Azul, por meio de sua assessoria.
    Todos os aviões da Embraer usados pela Azul oferecem monitores individuais de video. Há sete canais de conteúdo gravado, com programações de Multishow, GNT, SportTV, Nickelodeon e outros.

     

     

    Folha de São Paulo
    27/08/2011

    Cade autoriza a Gol a usar espaços da Webjet
    LORENNA RODRIGUES

    A Gol deverá receber do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) o aval para usar imediatamente o ativo que a companhia considera mais valioso na compra da Webjet: os slots. O termo designa horários e espaços para pousos e decolagens. Em aeroportos como Congonhas e Guarulhos, os slots são disputadíssimos pelas empresas aéreas.

    Segundo a Folha apurou, a Gol assinará com o conselho um Apro (Acordo de Previsão da Reversibilidade da Operação) em setembro. Esse tipo de acordo é comum nas fusões mais problemáticas (como no caso Sadia-Perdigão) para congelar a operação até ela ser julgada em definitivo.
    Isso permite que, caso o conselho decidir vetar o negócio, as duas empresas não estejam totalmente integradas e a fusão possa ser desfeita.

    O acordo com a Gol liberará a companhia para usar imediatamente também as aeronaves e a tripulação da Webjet.
    A avaliação do conselho é que, assim como os slots, esses ativos são reversíveis, ou seja, em caso de veto à operação, é fácil devolver à Webjet as aeronaves (as duas empresas usam Boeings), slots e funcionários.
    O Cade, porém, determinará quais pontos considera irreversíveis para que sejam preservados até o julgamento -que pode levar anos para acontecer.
    É o caso da marca Webjet, que não poderá ser abandonada até a análise da fusão. A Gol terá que manter ainda as linhas da aérea comprada nos horários e rotas similares aos que ela opera hoje.

    FRETAMENTOS

    A companhia terá também que conservar os contratos da Webjet com empresas de turismo e de fretamento.
    Outro ponto que poderá ser incluído no acordo é a conservação da mesma participação de mercado detida pela Webjet antes da operação, que é de 5,2%.
    A intenção do conselho é garantir que a Webjet não "morra" até o julgamento.
    Se considerar que a fusão é prejudicial à concorrência, o Cade poderá determinar que o negócio seja desfeito parcial ou totalmente. Procurada, a Gol informou que, por enquanto, as duas companhias operam separadamente e que nada vai ser feito até a aprovação das autoridades.
    A empresa não quis comentar a negociação do acordo com o Cade. A Webjet não quis se pronunciar.
    A Gol anunciou a compra da Webjet no início de julho por R$ 96 milhões. A empresa foi avaliada em R$ 310,7 milhões, mas tinha dívidas que somam R$ 214,7 milhões.
    Com a compra, a Gol passará a ter mais de 40% do mercado, aproximando-se da TAM, que tem 44%.

     

     

    International Press
    27/08/2011

    Voos do Brasil para Nova York são cancelados por causa de furacão
    A suspensão dos voos deste final de semana foi anunciada pela TAM, a maior empresa aérea do país, e pela American Airlines, mas também se espera que o façam a Delta Air Lines, Continental Airlines e United Airlines

    Pelo menos duas companhias aéreas com voos entre Brasil e Nova York cancelaram nesta sexta-feira (26) os voos previstos para sábado e domingo por causa das dificuldades meteorológicas previstas com a passagem do furacão "Irene" pela costa leste dos Estados Unidos.

    A suspensão dos voos deste final de semana foi anunciada pela TAM, a maior empresa aérea do país, e pela American Airlines, mas também se espera que o façam a Delta Air Lines, Continental Airlines e United Airlines.

    "A TAM informa que, devido às previsões meteorológicas de quebra do furacão 'Irene' pela região de Nova York e com o objetivo de garantir a segurança de clientes e tripulantes, realizaremos algumas alterações e cancelamentos de voos dirigidos ao John F. Kennedy International Airport (JFK) a partir do sábado", segundo um comunicado da companhia aérea brasileira.

    A empresa aérea brasileira cancelou quatro voos que partiriam rumo à Nova York de São Paulo e Rio de Janeiro no sábado e no domingo, assim como quatro desde a cidade americana para o Brasil, e antecipou em quatro horas o que está previsto para a tarde de amanhã entre o JFK e o Rio de Janeiro.

    A companhia aérea acrescentou que os voos previstos para a noite desta sexta-feira e a manhã do sábado operarão normalmente e pediu aos passageiros que confirmem por telefone seus voos antes de se dirigir ao aeroporto.

    Disse igualmente que os passageiros afetados pelas alterações serão embarcados nos primeiros voos disponíveis quando a situação se normalize sem o pagamento de multas.

    A American Airlines também cancelou todos seus voos que partiriam no domingo de São Paulo e Rio de Janeiro para Nova York.

    O "Irene", que poderia afetar cerca de 65 milhões de pessoas na costa leste dos Estados Unidos, pode chegar no sábado à Carolina do Norte.

    Seus ventos máximos sustentados aumentaram para 160 km/h, mas ainda é um ciclone de categoria 2 na escala de intensidade Saffir-Simpson, de um máximo de cinco, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.

     

     

    Agência Financeira
    27/08/2011

    TAP cancela voos para Nova Iorque devido a furacão
    Cerca de 239 passageiros vão ficar em terra

    A TAP vai cancelar os dois voos Lisboa-Newark, perto de Nova Iorque, que tinha previsto efectuar durante o fim-de-semana, devido ao furacão Irene. A TAP vai cancelar os voos com destino a Nova Iorque, porque as autoridades aeronáuticas americanas decretaram o encerramento dos aeroportos de Nova Iorque durante 48 horas», informou um dos porta-vozes da empresa à Lusa.

    O voo que estava agendado para esta tarde não será realizado, uma vez que tinha chegada prevista para as 19h45 (hora de Lisboa) e os aeroportos John F. Kennedy, LaGuardia, Newark, Stewart e Teterboro estarão encerrados a partir das 12h00 locais (17:00 em Lisboa).

    Caso se confirme o período de 48 horas de encerramento, o voo previsto para domingo também será cancelado.

    «A TAP aguardará até ao fim do dia de hoje para ver a evolução da situação. Este tipo de fenómenos naturais são imprevisíveis e poderão haver alterações», disse o responsável da transportadora.

    Certo é que os 239 passageiros que tinham bilhete para voarem este sábado para o outro lado do Atlântico vão ficar em terra.

    «A TAP assegurará o alojamento e as refeições dos passageiros afectados, apesar de o cancelamento dos voos ser motivado por questões alheias à companhia», garantiu à Lusa a mesma fonte.

    Assim que os aeroportos nova-iorquinos reabram, a TAP, além de reactivar os voos regulares, vai tentar realizar uma operação extraordinária, ficando este voo dependente das necessárias autorizações.

    «O aeroporto de Newark, para onde voa a TAP, recebe centenas ou milhares de voos diários, pelo que não será fácil obter a autorização para um voo extra», antecipou o porta-voz.

    O furacão Irene será responsável por prejuízos de uma magnitude ainda por apurar, mas que poderão atingir números astronómicos, na opinião de peritos ouvidos pela Associated Press.

    O impacto económico do furacão dependerá largamente da sua intensidade e duração, do local onde atingirá a terra e da velocidade com que se moverá quando chegar à costa, mas os especialistas apontam já para perdas de milhares de milhões de dólares.

    De fora deste valor ficam as perdas relacionadas com o encerramento de lojas, restaurantes, casinos e aeroportos, que poderão acrescentar mais alguns milhares de milhões de dólares à fatura deixada pelo Irene.

    No pior cenário possível, os prejuízos poderão ascender a 35 mil milhões de dólares (cerca de 24 mil milhões de euros), isto é, metade do orçamento anual da cidade de Nova Iorque, de acordo com Nate Silves, especialista em estatística.

     

     


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