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  • G1 - O Globo
    15/07/2011

    Cenipa tem 200 investigações em andamento sobre acidentes aéreos
    Em 10 anos, 910 acidentes geraram 4,7 mil recomendações a pilotos.
    Mariana Oliveira

    O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), tem em andamento pelo menos 201 investigações sobre acidentes aéreos em todo país. Dados obtidos pelo G1 mostram que até 30 de junho estavam em andamento 199 investigações do Cenipa, mas ao menos outros dois casos passaram a ser investigados em julho - a queda da aeronave no Recife na última quarta-feira (13), que resultou na morte de 16 pessoas, e o acidente com um helicóptero na Bahia, que deixou sete mortos, entre eles a namorada do filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

    De acordo com o Cenipa, as investigações não servem para apurar eventuais responsabilidades, mas sim para emitir recomendações a pilotos e empresas que possam evitar novos acidentes. Segundo o Cenipa, foram emitidas, entre 2001 e 2011 - considerando dados até 30 de junho -, 4.749 recomendações.

    Nos últimos dez anos, conforme o órgão, foram investigados 901 acidentes aéreos, sendo que, deles, 702 foram concluídos - somados a esses estão os 199 em andamento. Entre os acidentes registrados, a grande maioria se refere a aviões de pequeno e médio portes e helicópteros. Os motivos mais relatados são falha do motor em voo, perda de controle no solo ou em voo, pouso antes da pista e colisão em voo.

    O Cenipa informou que as investigações geralmente são longas e podem demorar mais de um ano porque são levantadas informações sobre o acidente, o fabricante da aeronave e fatores externos, como o clima. O órgão disse que não há prazo determinado para as investigações e que as recomendações são emitidas mesmo antes da conclusão dos relatórios.

    Conforme o Cenipa, ainda não há dados detalhados sobre os locais com maior registro de acidentes e nem dados exatos sobre as ocorrências mais frequentes. Essas informações estão sendo consolidadas e devem ser divulgadas "em breve".

    Mais mortes que em 2010
    Relatório do Cenipa atualizado no último dia 4 de julho mostra que, somente neste ano, foram registrados 77 acidentes aéreos, sendo 67 com aeronaves e 10 com helicópteros. Dos 77 acidentes, 15 registraram vítimas fatais. Até o começo de julho, mais pessoas morreram nos acidentes do que em todo o ano passado. Foram 41 vítimas até julho contra 39 em 2010, sem considerar os mortos no Recife nesta semana.

    No fim de junho, em entrevista ao G1, o Cenipa já havia demonstrado preocupação com o aumento no número de acidentes aéreos no país. "Estamos preocupados, pois percebemos que está aumentando o número de acidentes no Brasil”, disse o chefe da Divisão de Aviação Civil do Cenipa, tenente-coronel Frederico Alberto Marcondes Felipe.

    “Embora saibamos que o número bruto seja apenas um indicativo, temos que olhar com cuidado e observar em comparação com o total da frota do país, que também vem crescendo. Os números comparativos ainda estão sendo consolidados”, afirma o oficial.

     

     

    360graus - Globo .com
    15/07/2011

    "Não tínhamos problema na turbina do avião que caiu", diz diretor da Noar
    A revisão feita no fim de semana não apresentou nenhum indicativo da possível falha que derrubou o avião; documentação da aeronave mostra que revisão foi feita e, ao final, atestou que o bimotor LET-410 estava apto a voar

    Um acidente aéreo envolvendo aeronave de pequeno porte, fabricada na longínqua República Tcheca e que requer procedimentos especiais de manutenção tende a levantar suspeitas quanto à confiabilidade do equipamento. Nesta quinta-feira (14), em entrevista exclusiva à TV Globo, os dirigentes da empresa aérea Noar abriram as portas do bimotor LET-410 - igual ao avião que caiu na última quarta (13) - e mostraram os documentos de revisão, detalhando todos os procedimentos feitos para garantir a segurança do voo.

    A última manutenção no avião que caiu foi feita no fim de semana passado - a data de registro é 10 de julho de 2011. Depois da revisão, o avião voou 17 horas e 4 minutos. "Após o serviço, o motor e a aeronave estavam prontos para voar novamente", assegura Giovanne Farias, diretor de Assuntos Comerciais e Corporativos da Noar Linhas Aéreas (foto 7). Nas fiscalizações frequentes, mas sem periodicidade definida, que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) faz em empresas aéreas, ela observa a execução e a documentação da manutenção - livros de registro que as operadoras são obrigadas a manter para cada aeronave e para cada motor. No caso do LET-410 que caiu, há três livros: um para cada turbina e um terceiro para a aeronave.

    No aeroporto, os voos da companhia foram cancelados por iniciativa da própria empresa - é que com a queda do avião, apenas uma aeronave ficou disponível para fazer viagens. Cada avião fazia de quatro a cinco voos por dia - cerca de 270 por mês, quantidade que fica dentro da média regulamentar. O trajeto mais longo era de 55 minutos - para Mossoró, no Rio Grande do Norte. Desde que foi criada, há um ano, a empresa transportou 47.756 passageiros.

    O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) iniciou um processo de investigação para apurar as causas do acidente. "Não cabe a nós fazer investigação, nós acompanharemos e ajudaremos no que for preciso", diz Farias. Segundo o diretor, a prioridade da empresa agora é dar suporte às famílias das vítimas. "A segunda prioridade é descobrir o motivo do acidente. Ainda é um processo muito precoce para dizer se houve perda da turbina", declara.

    Para Giovanne Farias, até que se prove o contrário, a aeronave ainda é confiável. Ele explica que a própria companhia faz manutenções periódicas para acompanhar o nível de desgaste das peças e, quando há necessidade, a equipe da General Eletric (GE) da República Tcheca vai ao cliente para substituir peças ou fazer reparos. Existe, inclusive, uma manutenção mais completa chamada "overall", onde a turbina é levada para a GE e uma outra é trazida para operar durante a ausência da original. A última revisão feita na aeronave acidentada apontou a necessidade de intervenção e troca de peças. "Para isso, solicitamos a presença de técnicos da GE da República Tcheca para acompanhar, executar e gerenciar o processo junto com nossa equipe, do início até o fim", relata.

    Para a Noar, o fato de o fabricante estar em um país distante não põe em risco a segurança dos passageiros. "O que acontece é uma dificuldade logística  quando você tem o fornecedor em outro continente, mas esse não é um fator preponderante para a gente falar em não conseguir realizar manutenção ou chegar a um desastre aéreo", afirma. A decisão por esse modelo, segundo ele, se baseou em pilares como segurança, viabilidade econômica do equipamento e confiabilidade.

     

     

    Veja Online
    15/07/2011

    Boeing 767 e avião regional se chocam no aeroporto de Boston
    John Macdougall

    Um Boeing 767 que se preparava para decolar para Amsterdã atingiu com uma de suas asas a cauda de um avião regional no aeroporto internacional de Boston, deixando uma pessoa levemente ferida, informou um porta-voz do aeroporto. A asa esquerda do voo 266 da companhia Delta Airlines atingiu a cauda de um avião regional da mesma companhia às 19h33 locais (20h33 de Brasília), declarou Phil Orlandella, indicando que as causas deste incidente que ocorreu na quinta-feira estavam sendo analisadas.

    Em um comunicado, a Delta indicou que a asa do Boeing 767 havia se chocado com o estabilizador vertical da aeronave que devia voar para a Carolina do Norte (sudeste dos Estados Unidos).

    Os dois aviões foram retirados da pista para serem inspecionados, indicou a Delta. Uma passageira sentindo dores no pescoço foi levada para o hospital como precaução, indicou o porta-voz do aeroporto. Os outros passageiros foram examinados pelos médicos no local, mas nenhum outro ferido foi constatado. O tráfego aéreo em Boston não foi prejudicado.

     

     

    Terra Noticias
    15/07/2011

    Cubano cujo corpo foi achado em trem de pouso morreu congelado

    O jovem cubano Adonis G.B., cujo corpo foi encontrado no último dia 13 no trem de pouso de um avião da companhia espanhola Iberia que completava o trajeto Havana-Madri, morreu por congelamento, revelou a autópsia. Fontes do Instituto Anatômico Legista de Madri informaram nesta sexta-feira à agência EFE sobre o resultado da autópsia do corpo e revelaram que ele permanece em suas instalações.

    O corpo foi encontrado em um dos trens de pouso do avião depois que o voo IB6620 procedente da capital cubana chegou ao aeroporto de Madri na quarta-feira passada.

    O voo entre as duas capitais dura mais de nove horas e o trem de pouso suporta temperaturas de até menos 50 graus, por isso que as possibilidades de um ser humano sobreviver durante esse tempo são praticamente inexistentes, explicou à EFE o comandante do Airbus 340 da Iberia, José María Íscar.

     

     

    Valor Econômico
    15/07/2011

    Gol vai ao Cade e sugere novo uso para a marca Webjet
    Juliano Basile

    A Gol informou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça que não pretende utilizar a marca Webjet pois o seu atual dono, Guilherme Paulus, fundador, acionista minoritário e presidente do conselho de administração da CVC, pretende aproveitar a marca na operadora turística para outros serviços relacionados ao turismo.

    Com isso, o mercado de aviação deve perder uma marca "low cost" (de preços baixos). A informação foi dada por executivos da Gol, em reunião com o órgão antitruste, no fim da manhã de ontem, em Brasília. O objetivo do encontro foi o de mostrar a disposição da Gol de negociar com o Cade.

    A companhia se colocou à disposição para assinar um acordo com condições a serem cumpridas até o julgamento final da compra da Webjet. Por essas condições, o negócio seria suspenso até a palavra final do órgão antitruste.

    "Foi uma boa demonstração de que a companhia respeita o Cade e está levando em consideração a sua atuação", afirmou Fernando Furlan, presidente do órgão antitruste. Mas o fim da Webjet no mercado de aviação preocupa o Cade. "Isso é algo que teremos que estudar", disse Furlan.

    Segundo os executivos da Gol, Paulus, que vendeu 63,6% das ações da CVC para o fundo de investimentos Carlyle, quer manter a marca para a operadora, mas em outra atividade que não é a de aviação. A ideia seria usar a Webjet para serviços relacionados ao turismo, como, por exemplo, o desenvolvimento de um site de busca de passagens e de ofertas de viagens semelhante ao Decolar.

    O fim da Webjet na aviação não é bom para o Cade, pois restariam poucas alternativas de marcas "low cost", como a Azul. Ou seja, haveria uma redução da competição no setor aéreo e menos alternativas de passagens a preços baixos aos consumidores. O melhor cenário para o Cade seria a Webjet ser mantida como uma operadora de transporte aéreo ou uma empresa de voos fretados. Nessa hipótese, a marca continuaria exercendo concorrência no mercado de aviação.

    Na reunião, a Gol informou que uma das razões que a levou a escolher a Webjet foi a frota de aviões da Boeing dessa companhia. Como a Gol usa aeronaves da mesma empresa, haverá uma redução nos custos de manutenção.

    A compra da Webjet pela Gol significa a união da quarta com a segunda empresa do mercado de aviação. A liderança ainda é da TAM. O Cade também terá de julgar a união entre a LAN e a TAM.

    A Gol informou ontem aumento de 10,4% na demanda total em junho, ante o mesmo mês de 2010. A taxa média de ocupação dos aviões foi de 65,6%, um aumento de cinco pontos percentuais na comparação ano a ano, e 2,3 pontos percentuais diante do mês anterior.

    Conforme a Gol, o mercado doméstico apresentou crescimento de 12,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente devido ao aumento de capacidade no setor às restrições de operação na América do Sul por conta das cinzas do vulcão chileno Puyehue.

     

     

    O Globo
    15/07/2011

    Copiloto teve duas chances de não embarcar
    Além de substituir colega em dia de folga, Roberto Gonçalves chegou tarde ao aeroporto e quase não assumiu posto
    Letícia Lins

    RECIFE. Na tragédia do voo 4896 da Noar Linhas Aéreas, que caiu quarta-feira em Recife matando 16 pessoas, o copiloto Roberto Gonçalves, de 55 anos, teve duas chances de escapar do destino fatal. Além de estar de folga e de ter aceitado o pedido de um colega para substituí-lo, ele chegou atrasado ao aeroporto dos Guararapes e por pouco não embarcou.

    Ontem de manhã, Adriano Gonçalves, filho do copiloto, esteve na sede do IML para acompanhar a liberação do corpo do pai, cujo sepultamento está previsto para hoje. Ele relatou o drama vivido pela família, que acreditava que Roberto só viajaria no sábado.

    — Infelizmente, aquele era o dia do meu pai. Eu estava em casa, quando um primo me telefonou, me falando sobre a queda de um avião da Noar. Ele me disse que o avião estava pegando fogo. Lamentei a notícia, mas procurei tranquilizá-lo, dizendo que meu pai estava de folga. Mesmo assim, comecei a telefonar para meu pai, mas o telefone não atendia. Então, fui à casa dele, e a esposa dele me informou que ele tinha ido para o aeroporto substituir uma outra pessoa. Compreendi, então, que aquele era o dia dele — contou.

    Adriano soube por amigos do pai que por pouco ele deixou de embarcar no voo 4896. Como o trânsito entre Paulista e Jaboatão dos Guararapes, onde fica o aeroporto, estava muito congestionado, ele se atrasou. Ao chegar ao aeroporto, já havia outro copiloto no seu lugar para o embarque. Mas, como ainda chegou a tempo de assumir o posto, embarcou para a morte minutos depois.

    Adriano estuda para seguir a carreira do pai. Na sua família, agora, são oito pilotos. A família aguardava a chegada de Honey, outro filho do co-piloto, que mora em Paris e é comandante na TAM.

    Ao observar as imagens do acidente feitas por amadores, Adriano tem certeza que a tripulação buscou meios de evitar uma tragédia maior, já que a área onde o avião caiu é pontilhada de edifícios.

    — Nas imagens da TV, vi nitidamente a tentativa do pouso de emergência. Eles tiveram muito cuidado, e acredito que, sem a explosão, haveria sobreviventes — disse.

    Ontem, não havia mais restos do avião da Noar no local do desastre. Todas as peças.- inclusive a caixa-preta, já tinham sido recolhidas no dia anterior. Algumas flores brancas foram colocadas no local.

    Dos corpos das 16 vítimas, sete foram identificados pelo Instituto de Medicina Legal de Pernambuco. A causa da morte dos sete foi politraumatismo decorrente do impacto da queda e não as queimaduras provocadas pelo incêndio decorrente da explosão da aeronave. Os legistas chegaram a essa conclusão porque não foram encontrados restos de fuligem nas vias respiratórias das vítimas.

    A gestora do IML, Joyse Breenzinckz, disse que os corpos foram identificados pelas impressões digitais e que a maior parte da equipe encarregada do trabalho participou da identificação dos corpos do acidente do voo 477 da Air France, que caiu no mar em junho.

     

     

    O Globo
    15/07/2011

    Falha em um motor é hipótese forte
    Especialistas acham que avião perdeu potência e ficou sem sustentação
    Guilherme Voitch

    Um defeito em um dos motores do avião LET-410, que caiu anteontem em Recife, deixando 16 mortos, é a principal hipótese para o acidente levantada por especialistas em aviação ouvidos pelo GLOBO. Para eles, a forma como ocorreu o acidente demonstra que o avião foi perdendo potência e velocidade, até ficar sem sustentação e cair. — Pelas informações que os pilotos teriam passado à torre de controle e pelas imagens mostradas antes da queda, houve pane em um dos motores. O piloto tenta planar até um pouso seguro, mas ocorre o stall e ele cai de barriga — diz George Sucupira, presidente da Associação Brasileira de Pilotos e Proprietários de Aeronaves e membro do Conselho Consultivo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

    Em aviação, o stall acontece quando a sustentação da aeronave é insuficiente, inviabilizando o controle do avião pelo piloto. Para Sucupira, somente as investigações dirão o que provocou a falha no motor.

    — É um bom avião, que tinha acabado de sair da manutenção. Qualquer palpite, no momento, seria chute — afirma.

    Ainda segundo Sucupira, a investigação vai mostrar se houve falhas nos dois motores já que, em tese, o LET-41 O tem capacidade para voar com apenas um dos motores.

    — A coisa mais difícil de ocorrer é uma falha simultânea dos dois motores — diz Ivan Sant’anna, piloto e autor de livros sobre desastres aéreos. Para ele, se apenas um dos motores estivesse funcionando, o acidente ocorreria de outra forma.

    — Com um dos motores funcionando, o piloto tentaria um pouso forçado e os destroços ficariam espalhados numa área de 50 ou 100 metros. Não foi o que aconteceu. O avião caiu seco e os destroços ficaram reunidos em um lugar apenas — disse.

     

     

    O Globo
    15/07/2011

    No país, 60% das aéreas são regionais

    Das 17 em presas aéreas que oferecem transporte regular de passageiros no país. 11 são regionais, segundo registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Nessa lista estão incluídas companhias de médio e pequeno porte, como a Noar. Oito das regionais operam com número pequeno de aeronaves e possuem voos e destinos limitados. O perfil dessas companhias varia bastante. A Sete Linhas Aéreas, por exemplo, começou a voarem 1976 e operava apenas como táxi aéreo.

    Hoje, atende 17 cidades. A Noar, com a queda do bimotor LET 410 na quarta-feira, em Recife, opera agora com uma só aeronave, do mesmo modelo da que se acidentou.

    Segundo o professor Elton Fernandes, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, dada a concentração do mercado nas mãos das grandes empresas, é importante que as regionais cubram rotas no interior, relegadas pelas demais.

    — Seria excelente o aumento das regionais, mas isso tem que ser acompanhado de fiscalização.

     

     

    Folha de São Paulo
    15/07/2011

    Ameaça de bomba em aeroporto faz Rio buscar cães farejadores de helicóptero

    Por volta das 10h de ontem, a Polícia Militar do Rio recebeu uma denúncia anônima segundo a qual um entre os 300 carros parados no estacionamento do aeroporto Santos Dumont, no centro, estava cheio de explosivos.
    Diversos órgãos foram mobilizados imediatamente: Polícia Federal, Guarda Municipal, Infraero (estatal que administra os aeroportos), Aeronáutica e policiais civis do Esquadrão Antibombas.

    Os principais personagens da procura, porém, eram os cães farejadores de explosivos -e os dois únicos de que o esquadrão dispõe estavam em Teresópolis, a 90 km do Rio. As cadelas ficam na casa do inspetor Ronaldo Jacques, 50, especialista em condução dos farejadores de explosivos. A solução foi buscar os dois cachorros com o helicóptero da Polícia Civil.
    Outros três cães especializados em explosivos participaram da busca -dois da PM e um da Polícia Federal. Esses estavam no Rio.
    Nada foi encontrado, mas o estacionamento foi interditado, o que causou confusão.

     

     


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