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  • Folha de São Paulo
    26/07/2011

    Voo de Dallas para Cumbica faz pouso de emergência
    Problema em turbina obrigou piloto do Boeing da American Airlines a voltar ao aeroporto 15 minutos após ter decolado - Aeronave despejou parte do combustível para reduzir o peso antes de pousar; não houve feridos
    MARTHA ALVES - MÁRCIO NEVES

    Um avião da American Airlines com 246 passageiros e 14 tripulantes fez um pouso de emergência 15 minutos após decolar do aeroporto internacional de Dallas (EUA) com destino a Cumbica, em Guarulhos, na noite de domingo. Não houve feridos. O voo 963 havia partido às 20h14 (23h14 em Brasília). Segundo a companhia aérea, um alerta de incêndio no motor direito apareceu na cabine do Boeing 777-200 após a decolagem. O piloto, então, desligou o motor manualmente e o sinal desapareceu.
    Em seguida, ele declarou emergência à torre e passou a voar em círculos à espera de permissão para pousar. Parte do combustível foi liberada para reduzir o peso.
    O empresário Rodrigo Magalhães Costa, que estava no voo, contou que, pouco depois de decolar, o avião perdeu altitude em segundos. "Vi no painel de informações do avião a altitude baixar de 1.870 para 535 metros."
    Ele afirmou ainda que viu uma turbina pegando fogo e o despejo do combustível.
    A empresa informou que perícia inicial no avião não achou evidências de fogo e que os passageiros podem ter confundido o rastro de vapor do combustível com fumaça.
    Segundo a American Airlines, a maior parte do combustível evaporou antes de atingir o chão. Um cinegrafista amador registrou o avião despejando o combustível.
    Costa afirmou que, após a perda de altitude, o piloto pediu para todos os passageiros apertarem os cintos porque em dois minutos faria um pouso de emergência.
    "O piloto heroicamente conduziu a aeronave ao solo e apareceram bombeiros e policiais por todos os lados."
    No pouso, "dois ou três pneus do avião estouraram antes de ele parar", informou comunicado da American.
    Os 20 minutos após o pouso, com os bombeiros resfriando as turbinas com produtos químicos, foram de muita tensão para os passageiros, contou Costa. Todos os ocupantes foram retirados sem ferimentos e levados para hotéis.
    Os passageiros partiram dos EUA ontem de manhã em outro avião, que pousou às 21h10 em Cumbica.

     

     

    Folha de São Paulo
    26/07/2011

    Com problemas, helicóptero pousa em área de Osasco

    DE SÃO PAULO - Um helicóptero com duas pessoas a bordo sofreu um acidente na tarde de ontem, na Grande São Paulo.
    De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), ninguém ficou ferido. A aeronave, modelo Robinson 22, decolou do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, às 14h, para um voo de instrução. Estavam à bordo o instrutor, de 44 anos, e um aluno, de 29 anos.
    Às 14h25, o helicóptero pousou em um terreno do Batalhão de Polícia do Exército em Osasco (Grande SP). A FAB não soube informar se a aeronave caiu ou se precisou fazer um pouso de emergência.
    O helicóptero, de matrícula PT-HRL, pertence à empresa Master. Em nota, a empresa afirmou que as causas do acidente ainda são desconhecidas. De acordo com a Master, instrutor e aluno foram encaminhados para exames preventivos em hospital da região e passam bem. Uma equipe de serviço da Aeronáutica vai apurar o caso.

     

     

    O Estado de São Paulo
    26/07/2011

    Congonhas inaugura 1ª obra em 5 anos para minimizar filas
    Portões de embarque remoto têm novo acesso após Infraero registrar, no dia 15, recorde de 33 mil passageiros
    Nataly Costa

    Depois de cinco anos sem reforma na área de embarque, o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, inaugurou sua primeira obra para minimizar parte das filas: um acesso aos portões de embarque remoto. Enfrentando alguns minutos a menos de espera, metade dos 1,6 mil passageiros por hora de Congonhas agora embarca pelo térreo, atrás das escadas rolantes.

    A medida foi tomada após a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) registrar, no dia 15, movimento recorde no aeroporto: 33 mil passageiros em um dia - o normal são 22 mil pessoas. O número é atípico porque o mês de julho, até então, era considerado "fraco" para Congonhas, um aeroporto essencialmente usado por executivos. Anteriormente, os portões de embarque remoto - quando é preciso pegar ônibus até o avião - eram alcançados por uma escada ou elevador no primeiro andar. O processo de embarque ficou mais rápido porque, além de já embarcar no térreo, os passageiros se dividem na hora de passar pelas máquinas de raio X - são seis no 1.º andar e mais quatro no térreo.

    Aperto. Para os usuários do aeroporto, a mudança ainda não resolve o "aperto". "Fizeram um acesso, mas lá dentro está a mesma coisa. Não tem lugar nem para sentar", diz o advogado Matheus Tavares, de 29 anos.

    O novo acesso aos portões de embarque foi construído onde funcionava um posto da Polícia Federal, que teve de ir para um espaço menor ao lado. Ontem, quem pedia informações na PF era informado por funcionários que estavam "sem sistema".


     

     


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