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  • Estadão
    24/05/2011

    Voo 447: caixa-preta aponta erro de pilotos, diz jornal
    Eles tiveram dificuldades para compreender dados incorretos, segundo 'The Wall Street Journal'

    PARIS - Os pilotos do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico em meados de 2009 aparentemente tiveram dificuldades para compreender os dados incorretos da velocidade da aeronave e não conseguiram lidar adequadamente com outros sistemas vitais, incluindo o ajuste da propulsão do motor, disseram pessoas próximas às conclusões iniciais da investigação das caixas-pretas do avião, informa o jornal The Wall Street Journal.

    Os momentos finais dentro do cockpit do Airbus A330, segundo essas fontes, mostram os pilotos aparentemente confusos pelos alarmes recebidos de vários sistemas de controle automáticos, enquanto o avião passava por uma turbulência típica da rota entre o Rio de Janeiro e Paris. Eles também enfrentaram um problema de acúmulo de gelo na aeronave, mesmo a 35 mil pés de altitude (10.600 metros). Essa quantidade de gelo é apontada como responsável por tornar os indicadores de velocidade aérea e outros sensores externos da avião pouco confiáveis.

    Por fim, apesar do fato de os dispositivos primários do cockpit estarem funcionando normalmente, a tripulação falhou em seguir o procedimento padrão para manter ou aumentar a propulsão do motor e manter a aeronave na direção correta, enquanto esperavam os sensores voltar ao normal, afirmaram essas fontes, pedindo anonimato.

    A sequência de eventos deve ser revelada ao público por investigadores na sexta-feira, 27. Ela deve mostrar que o jato reduziu perigosamente sua velocidade em um curto período, após o desligamento do piloto automático. Os pilotos quase imediatamente enfrentaram o início do que se tornou uma série de falhas automáticas ou desconexões relacionadas a problemas com os sensores da velocidade aérea do avião, dizem as fontes.

    A equipe tentou responder aos avisos, mas aparentemente teve dificuldades para escolher entre as mensagens de advertência, sinais sonoros e outros, enquanto monitoravam as informações essenciais sobre a potência do motor e a trajetória da aeronave.

    Os porta-vozes da Air France e da Airbus não quiseram comentar detalhes do caso. Investigadores franceses já haviam dito que as informações da aeronave não mostravam qualquer grande falha nos sistemas capaz de provocar o acidente. Todas as 228 pessoas a bordo da aeronave morreram na tragédia do voo 447, ocorrida na noite de 31 de maio de 2009.

     

     

    Estadão
    24/05/2011

    Aeronáutica investiga risco de segurança em voo da TAM
    TÂNIA MONTEIRO - Agência Estado

    O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica divulgou nota informando que já iniciou a investigação para apurar o ocorrido na noite de ontem envolvendo uma aeronave da TAM e um avião de pequeno porte, que trafegavam a uma distância um do outro menor do que a distância mínima de segurança. Segundo a nota, as investigações serão feitas a partir das gravações de radar e das comunicações.

    O episódio ocorreu com uma aeronave da TAM e um avião de pequeno porte na área terminal do aeroporto de Brasília às 20h48 da noite de ontem.

    "A análise preliminar aponta que a menor distância lateral entre as aeronaves foi de 3,5 km. Esta distância infringiu a distância mínima de segurança prevista. Cabe ressaltar que as aeronaves não estavam em rota de colisão, uma vez que a separação lateral entre elas era de mais de 3 km em rumos paralelos. A aeronave da TAM realizou corretamente manobra de segurança prevista para essas situações", informa a nota da Aeronáutica.

     

     

    R7
    24/05/2011

    Perigo de choque faz TAM desviar rota de avião
    Equipamentos alertaram comandantes sobre aproximação de outra aeronave

    Um avião de passageiros da empresa aérea TAM foi forçada a desviar sua rota na noite desta segunda-feira (24) para evitar o risco de choque com uma aeronave de pequeno porte. O avião da TAM fazia o voo JJ3712 (Congonhas-Brasília). Os alertas de aproximação soaram quando a nave se aproximava de seu destino, a capital federal.

    De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), o Comando da Aeronáutica já iniciou a investigação para apurar o caso, já que análise preliminar mostrou que a menor distância lateral entre as duas aeronaves foi de 3,5 km, o que infringe a distância mínima.

    Ainda segundo a FAB, apesar do problema, os dois aviões não estavam em rota de colisão, já que a separação lateral entre eles era de mais de 3 Km em rumos paralelos.

    Em nota, a TAM e a FAB afirmam que o comandante da aeronave seguiu totalmente os protocolos de segurança. O avião pousou às 20h59 em Brasília.

     

     

    Estadão
    24/05/2011

    Equipes já resgataram 29 corpos do AF 447, dizem autoridades francesas
    Nota a familiares informou que mais corpos foram resgatados após reinício das operações
    BBC Brasil

    A informação foi repassada à BBC Brasil pelo diplomata francês Philippe Vinogradoff, representante especial do governo junto aos familiares das vítimas do acidente, que matou 228 pessoas. O navio francês Île de Sein, que havia retornado ao Senegal para realizar a troca da tripulação e das equipes técnicas, voltou no último dia 21 à área onde foi localizada a fuselagem do avião, a cerca de 1,1 mil quilômetros da costa brasileira.

    O resgate dos corpos foi reiniciado no mesmo dia da chegada do navio, segundo informa a nota do governo aos familiares.

    No início de maio, dois outros corpos já haviam sido retirados do fundo do mar.

    Como os resultados dos testes para tentar extrair o DNA dos ossos dessas duas vítimas foram positivos, o que irá permitir suas identificações, as autoridades francesas decidiram continuar o resgate dos corpos.

    As duas vítimas ainda não foram identificadas porque os legistas não dispõem do material genético dos parentes de todas as vítimas para realizar a comparação entre os corpos, segundo afirmou à BBC Brasil um porta-voz da polícia militar francesa.

    O trabalho de identificação será efetuado pelos especialistas do Instituto de Pesquisas Criminais da Polícia Militar francesa.

    'Todo o possível'. A carta enviada aos familiares diz ainda que os peritos estão fazendo "todo o possível" para resgatar os corpos, com base na orientação da Justiça francesa de que os restos mortais muito degradados não poderão ser retirados do fundo do mar.

    Como todas as peças do avião necessárias às investigações já foram retiradas, a operação se concentrará agora exclusivamente no resgate dos corpos, diz o documento enviado às famílias.

    Segundo a Polícia Militar, os resgates serão realizados até 1° de junho. As autoridades francesas haviam declarado há cerca de duas semanas que há cerca de 50 corpos no fundo do mar.

    Análises iniciais. Na próxima sexta-feira, 27, o Escritório de Investigações e Análises (BEA, sigla em francês), que apura as causas do acidente, vai informar, após análises iniciais dos dados das duas caixas-pretas do avião, as circunstâncias do voo no momento da catástrofe.

    Na ocasião, o BEA vai apenas descrever a sequência de eventos que resultaram no acidente, e não as causas da catástrofe, já que o trabalho de análise dos dados das caixas-pretas (uma das quais contém 1,3 mil parâmetros técnicos do voo), assim como das peças resgatadas, levará meses.

    Um relatório preliminar sobre as causas do acidente será divulgado a partir do fim do mês de junho, segundo o governo.

    Nos últimos dias, surgiram boatos não confirmados sobre supostos erros de pilotagem, baseados na transcrição da caixa-preta que grava as conversas dos pilotos, e que teriam provocado o acidente.

     

     

    Valor Econômico
    24/05/2011

    Alta no custo do combustível faz Ryanair reduzir oferta

    A Ryanair vai reduzir sua capacidade operacional pela primeira vez em sua história, no primeiro trimestre de 2012 (inverno no Hemisfério Norte), uma vez que os custos dos combustíveis ameaçam tornar dezenas de rotas não lucrativas. A medida colocará um fim a décadas de crescimento que fizeram dela maior companhia de descontos da Europa.

    A ação da Ryanair chegou a registrar ontem a maior queda em 20 meses em Dublin, depois que o presidente-executivo Michael O'Leary disse que vai colocar no chão 80 de 300 aviões e demitir funcionários na baixa estação, que começa em outubro.

    Mesmo com um aumento de 12% nos preços das passagens, ele prevê um lucro líquido que não deverá ser maior que os € 401 milhões de 2010 - ou 18% menos que a estimativa média dos analistas. "É a primeira vez que ficaremos no vermelho no tráfego", disse O'Leary. "Recebemos 50 aviões no último inverno e em vez de correr por aí para abrir novas bases e rotas em novembro e dezembro, vamos deixá-los no chão. Com os preços mais altos do petróleo não faz sentido [colocá-los em operação]."

    A Ryanair transformou a indústria dos transportes aéreos da Europa desde que O'Leary assumiu seu comando em 1990, depois de estudar o crescimento da americana Southwest, oferecendo voos entre cidades anteriormente não atendidas pelo transporte aéreo e atraindo passageiros de companhias estabelecidas com passagens mais baratas e serviços sem luxo.

    Mais recentemente, O'Leary sinalizou planos para atrair passageiros dispostos a pagar mais caro, após esgotar as oportunidades para aumentar a receita cobrando por tudo, de checagem de bagagem à realização de reservas com cartões de crédito. Os cortes no inverno significam que o crescimento do número de passageiros transportados no exercício iniciado em 1º de abril, será limitado a cerca de 4%, metade do crescimento do ano passado, segundo O'Leary.

    Os benefícios da redução de serviços e de um aumento nos preços das passagens a ser implementado depois que rivais impuseram sobretaxas por causa dos combustíveis serão anulados uma vez que os custos operacionais por passageiro aumentaram 13%, devido a um aumento antecipado de € 350 milhões na conta de querosene.

    Alguns pilotos, membros de tripulações e engenheiros poderão ser demitidos para possibilitar a condição de redução dos voos, disse O'Leary. A companhia normalmente oferece três meses de licença não remunerada quando precisa reduzir o número de funcionários, e muitas pessoas que aceitam essa proposta na verdade não voltam, disse ele. "Continuará havendo crescimento, mas num ritmo bem menor", disse Brian Devine, analista da NCB Stockbrokers, de Londres. "Eles iriam acabar atingindo um limite, mas isso aconteceu um pouco antes do que as pessoas esperavam." Analistas haviam previsto um lucro líquido de € 490 milhões para o atual exercício.

    A EasyJet, segunda maior companhia aérea de descontos da Europa, também está se afastando do modelo puro de custos baixos, na medida em que a presidente-executiva Carolyn McCall tenta atrair viajantes de negócios, oferecendo tarifas flexíveis e vendendo passagens para clientes corporativos usando equipes dedicadas de vendas, em vez de empregar apenas seu site na internet para isso.

    A receita da Ryanair cresceu 21% para € 3,63 bilhões no exercício encerrado em 31 de março, enquanto o número de passageiros transportados chegou a 72 milhões. A companhia teve uma despesa de € 26,1 milhões com uma interrupção das operações provocada por outra erupção vulcânica em abril do ano passado.

    O lucro líquido cresceu 26%, excluindo-se os itens extraordinários, superando estimativas de analistas, que previam uma alta de 20% no lucro, para € 383 milhões.

    O lucro do atual exercício deverá ser "parecido" ao de 2010, com o aumento dos preços das passagens servindo para financiar o aumento da conta de combustíveis relacionada às rotas mais longas, disse O'Leary, acrescentando que ele "continua preocupado" com o impacto das economias fracas da Europa e suas medidas de austeridade que estão sendo adotadas.

     

     

    O Estado de São Paulo
    24/05/2011

    Cinzas de vulcão islandês provocam cancelamento de voos na Escócia e na Noruega
    Temor sobre impacto de erupção sobre tráfego aéreo levou Obama a antecipar viagem da Irlanda à Inglaterra.

    Dezenas de voos foram cancelados nesta terça-feira em aeroportos da Escócia e da Noruega em consequência do alastramento das cinzas do vulcão islandês Grimsvotn, que entrou em erupção no último sábado. Empresas como British Airways, Easyjet e KLM decidiram suspender suas atividades na Escócia, e alguns voos transatlânticos foram adiados.

    A ameaça de mais interrupções aéreas fez com que o presidente dos EUA, Barack Obama, adiantasse em um dia sua ida de Dublin (Irlanda) a Londres, as duas primeiras paradas de seu giro pela Europa nesta semana.

    Na Noruega, a operadora aeroportuária Avinor anunciou nesta terça-feira "algumas restrições" ao tráfego aéreo na costa oeste do país como precaução pela chegada das cinzas do Grimsvotn ao país.

    A agência europeia de controle aéreo, Eurocontrol, montou um grupo de gerenciamento de crise em antecipação ao possível alastramento das cinzas.

    No ano passado, as cinzas de outro vulcão islandês, o Eyjafjallajokull, provocaram o cancelamento de cerca de 100 mil voos na Europa ao longo de quase um mês, provocando um prejuízo estimado em US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 2,75 bilhões).

    Especialistas dizem, porém, que o Grimsvotn não deve causar tantos problemas: além de a erupção atual ter menor escala, suas cinzas têm partículas maiores e, por isso, caem mais rapidamente no chão.

    Além disso, os estudos e análises realizados durante a crise do ano passado levaram as autoridades europeias a elevarem a concentração limite das cinzas para a permissão de voo em 20 vezes, reduzindo a possibilidade de restrições.

    Cinzas concentradas

    Segundo a Eurocontrol, a previsão é de que a nuvem de cinzas se espalhe pelo norte da Escandinávia e da Rússia nos próximos dois dias.

    A agência estima, porém, que as cinzas mais concentradas, que provocam problemas para o tráfego aéreo, devem ficar limitadas à costa oeste da Escócia.

    O serviço meteorológico escocês previu que a nuvem de fumaça vulcânica chegaria na noite desta segunda-feira ao país e a partes da Irlanda do Norte na manhã desta terça-feira. Segundo essa previsão, a Inglaterra não será afetada pelas cinzas.

    Ainda assim, os meteorologistas disseram que o clima instável no norte da Europa nos últimos dias torna difícil prever qual direção a nuvem de fumaça tomará nos próximos dias.

    As decisões sobre o cancelamento de voos ou fechamento de espaço aéreo são normalmente tomadas com uma antecedência inferior a 24 horas.

    Os temores sobre as consequências da nova erupção vulcânica na Islândia sobre o tráfego aéreo na Europa provocaram fortes baixas em várias ações ligadas ao setor na segunda-feira.

     

     

    O Estado de São Paulo
    24/05/2011

    Ausência de piloto não afetou voo, diz sindicato

    O maior sindicato de pilotos da França divulgou ontem, em Paris, nota pública para protestar contra as informações reveladas pela revista alemã Der Spiegel sobre a queda do voo 447, em maio de 2009. Segundo a revista, o piloto do Airbus A330-200, Marc Dubois, não estava na cabine de comando no momento das primeiras panes registradas no avião. Para o Sindicato Nacional de Pilotos de Linha, o procedimento é considerado totalmente normal, regulamentado por normas internacionais e incapaz de explicar um acidente.

     

     

    Folha de São Paulo
    24/05/2011

    Vulcão cancela voos e faz roteiro de Obama mudar

    Empresas aéreas como British Airways e KLM cancelaram voos previstos para hoje no Reino Unido, principalmente Escócia, devido à nuvem de cinzas emitida pelo vulcão islandês Grimsvotn, que entrou em erupção no sábado.
    A erupção também fez o presidente dos EUA, Barack Obama, antecipar de hoje para ontem à noite seu voo de Dublin, capital irlandesa, para Londres.
    O órgão do Reino Unido para meteorologia prevê que a nuvem atinja hoje República da Irlanda, Irlanda do Norte, Escócia e parte do norte da Inglaterra. Os principais aeroportos da Islândia reabriram ontem, mas outros países da Europa estão em alerta.
    No ano passado, as cinzas provenientes da erupção de outro vulcão na Islândia, o Eyjafjallajokull, fizeram cerca de 100 mil voos serem cancelados na Europa, prejudicando 10 milhões de passageiros e causando prejuízos estimados em US$ 1,7 bilhão.
    Desta vez, as empresas dizem que a suspensão de voos é preventiva, e cientistas afirmam que o tipo de cinza emitido pelo Grimsvotn (pronuncia-se "grinch-vótn") se espalha com mais dificuldade.
    Além disso, alegam os especialistas, os ventos dificultam a dispersão, e o risco de que a nuvem atinja a Europa continental -como ocorreu com o Eyjafjallajokull- é menor.
    As autoridades britânicas de aviação civil, por sua vez, dizem estar mais bem preparadas para lidar com os efeitos da nuvem.

     

     


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