Mercado e Eventos
18/04/2011
Gol forma primeiras turmas de aprendizes em manutenção em MG

A Gol realizou uma solenidade para comemorar a formatura de 28 alunos do Instituto Gol, uma entidade criada em 2010 para promover o ensino profissionalizante e a capacitação de profissionais no setor da aviação comercial. As duas primeiras turmas, que iniciaram os cursos no dia 16 de novembro, concluíram, em março, o nível básico do módulo de manutenção de aeronaves. De acordo com a companhia, dois estudantes já começaram a trabalhar como menores aprendiz e outros oito serão contratados.
 
"Esses alunos tiveram o treinamento básico para um profissional iniciar a sua carreira na área. A formatura nos orgulha, pois o instituto também tem o propósito de incentivar a inclusão social e o desenvolvimento socioeconômico da grande Belo Horizonte", explicou Felipe Sommer, Presidente do Instituto e diretor de colaboradores e gestão da Gol.

As duas próximas turmas estão sendo montadas em parceria com a Prefeitura de Lagoa Santa. O instituto busca jovens de até 22 anos que tenham estudado em escolas públicas, sem índice de faltas e com boas notas. A meta é trazer 70 alunos para as novas aulas, que devem começar ainda este semestre.

 

 

Panrotas
18/04/2011
Tam recebe o primeiro Airbus A330 deste ano

A Tam incorporou à frota uma nova aeronave Airbus A330, vinda diretamente da fábrica em Toulouse, na França. O avião possui 221 assentos, sendo quatro da primeira classe, 34 da executiva e 183 da econômica. Essa é a primeira das duas aeronaves desse modelo que serão recebidas pela companhia neste ano.

Dessa forma, vai permitir a Tam expandir, a partir de maio, as rotas internacionais de longo curso do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio Janeiro, a Frankfurt (Alemanha), Nova York (Estados Unidos) e Londres (Inglaterra).

Com a incorporação do novo avião, a frota da Tam aumenta para 153 aeronaves. A entrega do segundo A330 está prevista para maio. A Tam investiu cerca de US$ 300 milhões nos dois aviões.

A previsão do plano de frota da companhia é encerrar o ano com 156 aeronaves e chegar ao final de 2015 com 182 unidades em operação.

 

 

Tribuna do Norte
18/04/2011
Manutenção "não-programada" causa tumulto em voo da GOL

Os passageiros que seguiriam de Natal para o Rio de Janeiro, com escala em Salvador, no voo 1601, da GOL, tiveram problemas com a companhia. O voo, programado inicialmente para sair de Natal às 16h10, não saiu da capital potiguar no horário previsto e os passageiros foram obrigados a permanecer aproximadamente 1h dentro da aeronave e com o aparelho de ar-condicionado sem funcionar. Houve tumulto dentro do avião.

Indignados com a falta de informações sobre os motivos que provocavam o atraso, além do intenso calor, os passageiros exigiram a abertura das portas da aeronave. Com a resistência dos comissários e do comandante em atender ao pleito, os passageiros começaram a bater no teto do avião e ameaçaram abrir a saída de emergência, até que foram atendidos e as portas foram abertas para que todos desembarcassem.

"Havia muitas pessoas passando mal com o calor, inclusive crianças. Quando viram que a situação estava grave, eles abriram a porta", disse a advogada Luciana Macedo, que faria uma conexão em Salvador para participar de uma audiência em Belo Horizonte. "A audiência é amanhã às 8h, e acho que já perdi porque não tenho outro voo", lamentou.

Com a manutenção em curso, os passageiros queriam saber qual era o problema que tinha a aeronave que a impediu de decolar. Com medo, muito garantiram que não voltariam ao avião, mesmo após a finalização do serviço. "Querem que a gente vá no mesmo avião, mas ninguém quer ir com medo", disse uma turista baiana.

Através de nota oficial, a GOL informou que o atraso no voo ocorreu devido a uma "manutenção não-programada" na aeronave que cumpriria o trecho. Sem informar qual o problema que teve o avião, a companhia ressaltou que "preza pelos mais altos padrões de segurança, de maneira que eventuais alterações nos horários de voos são procedimentos, ainda que indesejados, às vezes necessários às operações aéreas".

"A GOL lamenta que essas medidas causem desconforto aos passageiros, mas reitera que ações como essas visam garantir a segurança operacional, item prioritário de sua política de gestão", disse a companhia através de nota oficial.

Até as 19h30, os passageiros ainda estavam em Natal e não tinham recebido auxílo para alimentação ou hospedagem.

 

 

Ultimo Segundo
18/04/2011
Piloto do Legacy é autuado pela Anac
Paladino corre risco de perder a licença para pilotar aviões
Helson França, iG Mato Grosso

Passados mais de quatro anos do acidente com o avião da Gol, quando 154 passageiros morreram, em 2006, o piloto americano Jan Paul Paladino, que estava no jato Legacy que colidiu com a aeronave, foi autuados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O auto de infração pode culminar na suspensão do direito de pilotar aviões.

Na Justiça brasileira, Paladino e Joseph Lepore, outro ocupante da aeronave, são acusados de crime de atentado à segurança do tráfego aéreo brasileiro, que tem pena prevista de 1 a 5 anos de prisão.

Ambos prestaram esclarecimentos sobre o acidente à justiça brasileira, pela primeira vez, somente no final do mês passado. Interrogados de Nova York por meio de videoconferência, os pilotos relataram ao juiz federal de Sinop (MT), Murilo Mendes, que todos os procedimentos de segurança foram adotados, e atribuíram aos controladores de voo a maior parcela de culpa pela tragédia.

Segundo Paladino e Lepore, várias tentativas para entrar em contato com os controladores - responsáveis pelo monitoramento do tráfego aéreo na região que sobrevoavam - foram feitas, porém, em vão. No depoimento, os pilotos também disseram que o equipamento que informa a posição da aeronave para o controle do tráfego (transponder) não foi ligado somente após a colisão. O fato do transponder estar supostamente desligado momentos antes da choque é apontado como principal causa do acidente.

A empresa área ExcelAire, para a qual os pilotos atuavam no dia do acidente, também foi autuada pela Anac. A empresa teria autorizado os pilotos a voar em baixas altitudes, sem que tivessem a carta de autorização para isso.

Paladino tem um prazo de 20 dias, contados a partir de hoje, para se manifestar. Além disso, serão encaminhadas notificações à FAA (Federal Aviation Administration; órgão similar à ANAC nos Estados Unidos) e ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo, para que as providências sejam tomadas.

Conforme o Acordo de Cooperação Jurídica 3.810 de 2001, as decisões do poder judiciário brasileiro em relação ao tráfeo aéreo devem ser seguidas e respeitadas pela Justiça dos EUA.

O acidente aconteceu no dia 29 de setembro de 2006, no espaço aéreo de Mato Grosso. Os destroços do avião da Gol caíram numa região da floresta amazônica, a cerca de 200 quilômetros do município de Peixoto do Azevedo. Após a colisão, Paladino e Lepore conseguiram pousar o jato numa base aérea mato-grossense. Eles seguem trabalhando normalmente.

A reportagem do iG ligou para os responsáveis no Brasil pela defesa dos pilotos, mas as ligações não foram atendidas ou retornadas.

 

 

A Tarde Online
18/04/2011
Clientes são alvo de fraude em programas de fidelidade

Para quem viaja de avião com frequência, os programas de fidelidade das companhias aéreas podem ser importantes aliados para ter  atendimento preferencial, vantagens e ainda acumular bônus para troca de passagens para outros destinos. Mas o que muitas vezes é encarado como um benefício pode se transformar em problema para o consumidor.

Os programas de fidelidade das principais companhias aéreas do País têm sido vítimas de fraudes comandadas por criminosos que modificam os dados dos clientes no cadastro para emitir passagens aéreas em nome de terceiros. A situação tem motivado representações na Justiça contra os programas de fidelidade, com o intuito de reaver os créditos perdidos.

Desde meados do ano passado, vítimas deste tipo de fraude já ajuizaram dezenas de reclamações contra companhias aéreas. Um deles é o médico cardiologista baiano Fábio Vilas-Boas, que em agosto do ano passado viu os cerca de 120 mil pontos que acumulou no programa TAM Fidelidade serem transformados em passagens aéreas para destinos que nunca foi. “Foram emitidas passagens para Boa Vista (AC), Goiânia (G), Fortaleza (CE) e até para Lima, no Peru.  Foi uma verdadeira farra”, resume.

Segundo ele, que ajuizou uma ação contra a TAM, existiam falhas no sistema online do programa de milhagem. “Até meados do ano passado, para alterar o e-mail  no cadastro do programa bastava ligar para a companhia. Foi o que fizeram comigo. Desta forma, foi possível acessar os dados meu cadastro e emitir as passagens”, explica Vilas-Boas.

Em nota enviada a A TARDE, a TAM reconhece os casos de uso indevido de senhas de acesso e resgate de pontos no programa de fidelidade e afirma que está apurando as fraudes. “A companhia destaca que se trata de casos pontuais e que seu site não foi invadido. Todas as reclamações estão sendo analisadas, e os clientes afetados estão sendo contatados pela empresa, para esclarecimentos”, explicou a companhia aérea.

Contratos - As companhias aéreas também têm sido questionadas por cláusulas tidas como abusivas nos contratos dos programas de fidelidade. Há cerca de dois meses, o Ministério Público do Estado da Bahia ajuizou ações contra as empresas Azul, TAM, Ocean Air (hoje Avianca), e VRG (pertencente à Gol).

Questionada sobre o assunto, a companhia Azul informou que ainda não foi notificada oficialmente da ação civil pública. A Gol afirmou que vai se manifestar apenas nos autos do processo. As demais companhias foram contactadas, mas não se pronunciaram.

Como funcionam os programas de bônus

TAM - No TAM Fidelidade, o cliente acumula milhas que podem ser trocadas por passagens. Validade das milhas é de dois anos;

Azul - No programa Tudo Azul, o cliente acumula 5% do valor da tarifa em créditos, que podem ser trocados por descontos;

Gol - O programa Smiles prevê o acúmulo de milhas que podem ser trocados por passagens;

Avianca - No programa Amigo, cliente acumula pontos a cada viagem, com validade de dois anos.

 

 

ZERO HORA
18/04/2011
ACIDENTE DA TAM - Homenagem e pedidos por justiça
Em encontro na Capital, parentes e amigos dos mortos no voo JJ3054, em 2007, protestaram

Cerca de 50 pessoas se reuniram no final da manhã de ontem no Largo da Vida, próximo ao Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, onde fica uma placa homenageando os quase cem gaúchos que perderam a vida na tragédia com o voo JJ3054, da TAM, em São Paulo. Com flores doadas para enfeitar a rótula, o grupo não apenas homenageou parentes e amigos vítimas do acidente. Três anos e nove meses depois, protestaram.

Na rótula na Avenida Severo Dullius, portando cartazes com fotos de algumas vítimas, camisetas com mensagens e históricos de acidentes dos Airbus, os familiares e amigos se uniram para um momento de oração e de força mútua e cobraram uma manifestação do Ministério Público Federal paulista sobre os responsáveis pelo desastre, que marcou 2007.

– Nossa luta é o mais importante, porque aconteceu tudo tão errado, precisa haver a pressão popular – diz Lola Maria Donatelli Bianchi, 63 anos, que ainda não consegue olhar para as fotografias da filha morta no voo.

O evento integrou o 35º encontro da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam). Pouco antes, o grupo havia distribuído um manifesto no Parque Farroupilha (Redenção). As reuniões da Afavitam têm o objetivo de acompanhar de perto as investigações sobre a tragédia e de alertar as autoridades para que tornem o transporte aéreo brasileiro mais seguro.

– Só queremos justiça, que o Ministério Público responsabilize os culpados – explica Dario Scott, presidente da Afavitam, que perdeu a filha no acidente.

Para Dalila de Souza Gonçalves, 64 anos, o Brasil precisa melhorar a fiscalização e se precaver para a Copa de 2014. Com o desejo de que não ocorram mais acidentes evitáveis, o grupo, de mãos unidas, aplaudiu o grito “muda Brasil” de um dos integrantes, encerrando as homenagens no domingo.

Relembre a tragédia
- Em 17 de julho de 2007, um Airbus A320 da TAM decolou às 17h16min de Porto Alegre e perdeu o controle ao tentar pousar na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
- O avião explodiu ao colidir contra um prédio da própria TAM, ao lado de um posto de combustíveis, matando 199 pessoas, entre tripulantes, passageiros e pessoas que estavam no local.
- O inquérito da Polícia Federal responsabilizou os pilotos pelo ocorrido. A Polícia Civil de São Paulo apontou como responsáveis Anac, Infraero e TAM.
- Após quase quatro anos, a Afavitam aguarda a manifestação do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo. Todas as investigações foram entregues ao MPF no final de 2010. Agora, a instituição tem três alternativas: arquivar o caso, pedir novas diligências ou oferecer denúncia contra quem considerar responsável pelo acidente.

 

 

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