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  • Uol - Noticias
    05/04/2011

    Guiado pela voz dos controladores de tráfego, piloto faz pouso "cego" nos EUA

    Os pilotos de um Airbus da companhia United Airlines foram obrigados a fazer um pouso de emergência “cego” no aeroporto internacional Louis Armstrong, em Nova Orleans, EUA, ontem (4). A aterrissagem ocorreu apenas 20 minutos depois do avião decolar do mesmo ponto com destino a San Francisco. Cerca de 109 passageiros estavam a bordo.

    Após decolar, o avião começou a apresentar problemas no sistema e os pilotos perderam o controle de todos os instrumentos. "United 497, nós estamos alertando uma emergência", disse o piloto ao perceber os problemas da aeronave.

    A partir daí, os pilotos passaram a controlar o avião guiados pela voz dos controladores de tráfego. A conversa foi gravada pelos controladores, e mostra o drama vivido pela tripulação. Um trecho foi revelado pelo jornal britânico "Daily Mail":

    Piloto: "United 497, nós perdemos todos os nossos instrumentos"

    Controlador: "United 497, continue a volta para a esquerda, eu vou avisar quando você deve parar"

    Piloto: "Nós entramos em contato com a água"

    Controlador: "Você vai conseguir, senhor"

    Piloto: "Sim"

    Como o aeroporto tem uma ampla área e está em obras, havia espaço suficiente para o pouso de emergência. Os passageiros sofreram apenas ferimentos leves, e uma investigação sobre o incidente foi aberta.

    Os dois incidentes aconteceram depois de a companhia Southwest Airlines anunciar que pretende cancelar mais de 70 voos, ou 2% da sua frota disponível nas segundas-feiras, enquanto aeronaves mais antigas são inspecionadas.

    Na sexta-feira (1º), a companhia cancelou cerca de 600 voos e tirou 79 aeronaves de operação depois que um buraco se abriu na fuselagem superior de um boeing 737-300, que decolou de Phoenix com destino a Sacramento, na Califórnia, forçando os pilotos a fazerem um pouso de emergência em uma base militar no Arizona.

     

     

    Uol - Noticias
    05/04/2011

    Dilma oficializa Wagner Bittencourt na Secretaria de Aviação Civil
    Yara Aquino

    A presidente Dilma Rousseff decidiu nomear Wagner Bittencourt de Oliveira para dirigir a Secretaria de Aviação Civil, vinculada à Presidência da República. Bittencourt ocupa desde 2006 o cargo de diretor de Infraestrutura, Insumos Básicos e Estruturação de Projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    Engenheiro, o novo ministro está no BNDES desde 1975, onde ocupou diversos cargos. As informações são da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

    O governo criou a Secretaria de Aviação Civil para tentar solucionar os problemas do setor, que deixará de ser responsabilidade do Ministério da Defesa. A secretaria foi criada por meio de medida provisória publicada em edição extra do Diário Oficial da União na última sexta-feira (18).

    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vão integrar o novo órgão. Ele terá atribuições como a elaboração de estudos e projeções relativos aos assuntos de aviação civil, de infraestrutura aeroportuária e aeronáutica civil.

    A secretaria também será responsável pela elaboração e aprovação dos planos de concessão para a iniciativa privada explorar os aeroportos. Ao Ministério da Defesa competirá o controle do espaço aéreo brasileiro.

     

     

    Zero Hora
    05/04/2011

    STF nega habeas corpus a controladores de voo envolvidos no acidente da Gol
    Eles são acusados de ser responsáveis por falhas na comunicação e no repasse de instruções que levaram ao choque no ar entre o avião da Gol e um jato Legacy

    O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira um pedido de habeas corpus feito pela Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) para que os controladores de voos envolvidos no acidente da Gol, em 2006, não fossem processados ao mesmo tempo na Justiça Federal e na Justiça Militar.

    Os controladores Jomarcelo Fernandes dos Santos e Lucivando Tibúrcio de Alencar, que são sargentos da Força Aérea Brasileira, são acusados de ser responsáveis por falhas na comunicação e no repasse de instruções que levaram ao choque no ar entre o avião da Gol e um jato Legacy, que provocou a morte de 154 pessoas.

    O STF rejeitou a alegação de que as duas ações tiveram origem no mesmo fato e, por isso, deveriam ser julgadas em um único processo. O ministro Joaquim Barbosa, relator do caso, argumentou que, apesar de originadas num mesmo fato – o acidente – as acusações que tramitam contra os controladores na Justiça Federal são distintas das analisadas pela Justiça Militar.

    O Ministério Público Federal denunciou os controladores por dois crimes dolosos de atentado contra a segurança de transporte aéreo. Já o Ministério Público Militar acusa os controladores de prática do delito de inobservância de lei, regulamento ou instrução (delito previsto exclusivamente no Código Penal Militar).

    Os controladores e os dois pilotos do Legacy, os norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, foram ouvidos pela Justiça na semana passada. A sentença sobre o caso deve sair ainda este mês.

     

     

    Extra Online
    05/04/2011

    Air France: descoberta no mar reanima famílias brasileiras
    Carla Rocha e Débora Berlinck

    RIO E PARIS. — A gente precisa do corpo para finalizar a vida. Depois do acidente, nunca senti o meu filho morto. Sempre fico achando que, a qualquer momento, ele pode chegar, bater à porta. É o mesmo sentimento que se tem em relação aos desaparecidos. Os familiares das pessoas que desapareceram na ditadura sentem isso até hoje.

    O desabafo de Nelson Faria Marinho, presidente da Associação dos Familiares do Voo da Air France, demonstra a importância da descoberta dos destroços — e dos corpos dos mortos — para os parentes das vítimas do voo AF-447 Rio-Paris que caiu no mar em junho de 2009. Ele é pai do mecânico de engrenagens Nelson Marinho Filho, um dos 228 passageiros do voo.

    Na sexta, Nelson estará com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e com a assessoria da Presidência da República. Na pauta, um pedido para que o governo interceda junto a autoridades francesas, inclusive para facilitar o acesso dos familiares a objetos achados nas buscas.

    — Eles chegaram aqui, lotaram um avião, causaram a morte de várias pessoas e ainda nos fizeram acusações. Acusaram a torre do Sindacta 3 de erro e tentaram invadir o Instituto Médico-Legal onde trabalhavam legistas brasileiros. Fomos e continuamos a ser discriminados. Na França, somos tratados friamente — critica Marinho.

    Imagem do avião deverá ser reconstituída

    Investigadores do acidente do vôo AF 447 vão se concentrar nos próximos dias em analisar e fazer a triagem das 13 mil fotos que foram tiradas dos destroços por submarinos, a 3.900 metros de profundidade. Segundo o chefe das investigações, Alain Bouillard, o objetivo é montar, com a ajuda das fotos, um quebra-cabeças.

    — Vamos tentar reconstituir, a partir das fotos, a imagem do avião. É cedo para dizer que tal ou tal tese pode ser excluída — disse Bouillard, anteontem. — Vamos, agora, poder recolher informações pelo exame dos destroços. Se tivermos a sorte de achar as caixas pretas, e que elas possam ser exploradas, vamos poder determinar a razão do acidente.

    Martine Delbono, porta-voz do Escritório de Investigação e Análise (BEA), o órgão de investigação de acidentes aéreos, disse que é muito cedo para decidir, por exemplo, de que base vai partir o navio que fará o resgate dos destroços e dos corpos. As imagens confirmaram que há vários corpos, que teriam sido preservados por conta da baixa temperatura.

    O BEA, lembrou Martine, tem vários desafios pela frente: nunca se resgatou, por exemplo, destroços de avião de uma profundidade de 3.900 metros, dois anos após o acidente. Resta uma incógnita sobre o nível de fragilidade dos destroços, que serão resgatados com a ajuda de robôs. Segundo o BEA, é cedo para definir o local onde os destroços passarão por análises.

     

     

    Cruzeiro do Sul
    05/04/2011

    Boeing exime Southwest de responsabilidade por problemas no 737

    O construtor aeronáutico americano Boeing eximiu nesta terça-feira (5) a Southwest Airlines de qualquer responsabilidade pelas rachaduras encontradas pela companhia aérea em vários de seus aviões 737. "Não pensamos que a manutenção dos aviões feita pela Southwest seja a causa dos recentes incidentes", afirmou Paul Richter, chefe de engenheiros da Boeing para o 737, em coletiva por telefone.

    A americana Southwest Airlines anunciou nesta terça-feira que tinha encontrado rachaduras na cabine de 79 aviões Boeing 737, inspecionados depois de terem sido detectadas goteiras em uma aeronave durante um voo na sexta-feira. "Inspeções adicionais identificaram três aeronaves com rachaduras na superfície. Essas aeronaves permanecerão fora de serviço até que os consertos adequados sejam completados", informou a companhia em um comunicado.

    "A companhia aérea continua inspecionando as aeronaves e vai colocar em serviço aquelas que não apresentarem problemas", completou a companhia. E informou que os testes foram desenhados para detectar "qualquer desgaste na superfície que não seja visível a olho nu".

    Nenhuma das 123 pessoas a bordo do voo 812 que fez uma aterrissagem de emergência na sexta-feira em Yuma (fronteira entre Arizona e Califórnia) ficou gravemente ferida após um forte ruído vindo do teto do avião ter sido ouvido, causando uma despressurização repentina na cabine e a queda das máscaras de oxigênio. (AFP)

     

     


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