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  • Revista Exame
    15/04/2011

    ANAC: ‘Precisamos do capital privado para desenvolver aeroportos’
    Diretor de infraestrutura da agência disse que a concessão para a iniciativa privada é um “caminho sem volta”

    São Paulo – O diretor de infraestrutura da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Rubens Carlos Vieira, afirmou que o Brasil precisa da participação do capital privado se quiser desenvolver seus aeroportos de forma rápida e eficiente.

    Vieira participou, nesta sexta-feira (15), de evento em São Paulo sobre a concessão de aeroportos. Segundo ele, a Secretaria de Aviação Civil (Seac), novo órgão de cúpula que passa a cuidar de toda a aviação civil no país, vai direcionar o rumo do setor para que o modelo de autorizações e concessões da exploração ganhe mais espaço. Ele afirmou ainda que, no caso do Brasil, o mais provável é que a administração dos aeropportos no futuro seja mista, sendo improvável haver aeroportos totalmente privados.

    Segundo a ANAC, atualmente existem sete aeroportos com autorizações ou concessões de exploração à iniciativa privada e outros dois totalmente privados. Nenhum deles tem porte significativo, portanto o modelo de concessões deve começar praticamente do zero.

    A primeira experiência de parceria entre a administração pública e a exploração privada de aeroportos deve começar no aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, que deve substituir o aeroporto Augusto Severo.

    “São Gonçalo do Amarante foi nossa primeira concessão federal. O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o estudo na quarta passada. Vamos publicar o edital nas duas próximas semanas. Aprendemos com este caso, e vamos usar a experiência para aeroportos que precisam de um processo mais rápido”, disse.

    Sem volta

    Segundo Vieira, a concessão dos aeroportos é um “caminho sem volta”. “Este processo tem que ter regras claras, porque se conceder é difícil retomar. Além disso, o investidor tem que muito bem conhecer o negócio.” 

    Para o diretor da ANAC, uma vez que o setor privado entrar no processo de exploração comercial de aeroportos, espera-se que haja um ganho de eficiência nas operações. Além disso, a expectativa da agência é que grandes empresas atraiam para o setor novas fontes de investimentos, como grandes fundos.

     

     

    Cri Online
    15/04/2011

    Embraer desempenha papel importante na exportação brasileira à China, diz especialista chinês

    A Embraer vem desempenhando um papel significativo na exportação brasileira à China, uma vez que o governo de Dilma Rousseff (PT) busca vender ao país asiático mais produtos de alto valor agregado, disse nesta sexta-feira em Beijing o especialista chinês em assuntos do Brasil, Zhou Zhiwei.

    Zhou fez o comentário depois de a Embraer ter assinado contratos de compra de aviões com empresas chinesas durante a visita da presidente brasileira.

    "Mais de 80% das exportações do Brasil à China são de produtos básicos como cereais, soja, petróleo e minério de ferro, porém esta proporção é 50% no comércio do Brasil com outros países", indicou Zhou, secretário-geral do Centro de Pesquisa Brasileira do Instituto da América Latina (ILAS) em Beijing, acrescentando que a presidente Rousseff espera que seu país possa aumentar as exportações de produtos de alto valor agregado à China, e considera o papel da Embraer de grande importância nesta estratégia.

    "Tal importância serviu de forte apoio ao desenvolvimento da companhia brasileira na China", assinalou Zhou, destacando que o desenvolvimento da Embraer na China era fácil e saudável em comparação com outros fabricantes de aeronaves estrangeiras.

    Além das encomendas de jatos de médio porte, a empresa também assinou um acordo de cooperação com a companhia estatal Corporação da Indústria de Aviação da China (AVIC), que lhe permite montar jatos executivos Legacy 600 e Legacy 650 na China, o mercado considerado pelos gigantes de aviões com o ritmo de crescimento mais rápido em serviços de jato executivo.

    Por outro lado, a empresa enfrenta algumas dificuldades no mercado chinês, o maior deles é que as empresas áreas chinesas preferem aviões grandes para reduzir o preço das passagens, a fim de atrair mais passageiros.

    Mesmo assim, a companhia brasileira mostrou confiança no mercado chinês. Em sua pesquisa sobre o mercado chinês de jatos de médio porte para os próximos vinte anos, a Embraer previu um aumento de 950 unidades no número de jatos de médio porte, com um crescimento anual médio de 48 unidades. Em comparação com seu principal concorrente no país, a Bombardier, a empresa brasileira mostrou uma maior confiança, com a estimativa de 2.064 unidades até 2028.

     

     

    Valor Econômico
    15/04/2011

    United / Continental e ANA

    A United Continental Holdings, controladora da United Airlines e da Continental Airlines, anunciou ontem a formação de uma joint venture transpacífica com a japonesa All Nippon Airways (ANA). Por esse acordo, as companhias poderão alinhar tarifas, voos e horários a partir de 1º de abril. Os passageiros serão beneficiados com uma única reserva para rotas que combinem destinos dos Estados Unidos e transpacíficos.

     

     

    Diario do Pará
    15/04/2011

    Álvaro Dias critica indicação para Anac

    O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), aproveitou o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a situação das obras em aeroportos importantes do país para criticar a decisão da presidenta Dilma Rousseff de reconduzir Cláudio Passos Simão para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

    O estudo do Ipea, divulgado hoje (14), prevê que nove dos 13 principais terminais aéreos do país não estarão com as obras de expansão prontas até a Copa do Mundo de 2014. Segundo o instituto, muitos deles, quando tiverem as obras concluídas, já estarão com a capacidade novamente sobrecarregada.

    Para Álvaro Dias, a indicação de Simão pela presidente Dilma significa “a premiação da improbidade administrativa” e corrobora a incapacidade brasileira de controlar os problemas no transporte aéreo no país.

    O senador tucano disse que Cláudio Simão está sendo investigado pelo Ministério Público por suspeita de improbidade administrativa. Entre as denúncias, está a de que ele teria contratado uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) para executar um serviço na agência – na qual já atua como diretor – que poderia ter sido feito pelos próprios funcionários da Anac.

    “Nós temos o dever de exigir que se façam as diligências necessárias, que se aguarde a conclusão de um inquérito em curso no Ministério Público Federal, para deliberarmos sobre a nomeação de alguém que vai ocupar função relevante numa área nervosa, numa área que exige preocupações governamentais. A nossa preocupação não é apenas com a Copa do Mundo, a nossa preocupação é com o desenvolvimento do País”, afirmou Dias.

    Para o senador, o nome de Simões deveria ser rejeitado pelo Senado enquanto as denúncias contra ele não forem “esclarecidas”. Além disso, Álvaro Dias considerou a execução orçamentária do governo nas obras de infraestrutura aeroportuária “pífia” e sugeriu que o Brasil pedisse desculpas aos organizadores da Copa do Mundo e abrisse mão de ser sede do evento

    Durante o discurso do líder do PSDB, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) fez um aparte: destacou que Cláudio Simão não responde a processo judicial e pediu que ele não fosse julgado antecipadamente. O senador da base governista criticou ainda a falta de obras de infraestrutura durante o governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) e atribuiu a isso o atraso em obras como as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da Copa do Mundo.

    “Essa agonia de muita gente em relação ao apelo da Fifa [Federação Internacional de Futebol], que fica querendo ver cronograma de estádio, cronograma de mobilidade urbana, que também vamos ter em todas as cidades-sede da Copa do Mundo. Portanto, eu diria a Vossa Excelência [senador Álvaro Dias] que não foi essa a preocupação do passado que, lamentavelmente, nós estamos tendo que fazer no presente, porque encontramos uma infraestrutura, literalmente, abandonada e sem investimento para preparar o Brasil para receber uma Copa do Mundo. Por isso temos que fazer agora, de forma acelerada”, rebateu o senador petista.

    Cláudio Simão passou hoje por uma sabatina na Comissão de Infraestrutura do Senado e, em votação, foi aprovado pelos membros da comissão. O nome dele precisa ainda ser avaliado pelo plenário da Casa.

     

     

    Correio do Estado
    15/04/2011

    França não sabe se poderá recuperar corpos do voo 447 do oceano

    A operação de resgate dos destroços do voo AF-447, que terá início em 21 de abril, pode não resultar na recuperação dos corpos de passageiros e tripulantes que estão presos às ferragens. A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 14, ao Estado pela Secretaria dos Transportes da França. A dúvida reside no temor de que os restos mortais não resistam à tentativa de içamento, que será realizada por robôs-submarinos e cabos.

    Em nota oficial publicada na segunda-feira, em Paris, a secretaria havia informado que a ênfase do trabalho de repescagem dos destroços do voo AF-447 no oceano Atlântico seria direcionada às peças do avião. "A prioridade será dada à investigação técnica e, se forem encontradas, à repescagem dos gravadores de voo", informou o órgão, em nota oficial. Hoje, a reportagem obteve explicações sobre as razões que levam o governo da França à enfatizar a investigação técnica.

    A resposta: há dúvidas sobre a capacidade das máquinas de efetuar com sucesso a operação de resgate dos restos mortais. "Vamos tentar recuperar os corpos, mas ainda não sabemos se será possível fazê-lo, porque não sabemos como eles reagirão ao içamento", informou uma porta-voz da secretaria, que tentou adaptar conteúdo do comunicado da segunda-feira: "Na verdade, não há prioridade".

    De acordo com a secretaria, a tripulação do navio "Ile-de-Sein" realizará a operação técnica, a respeito das causas do acidente, sob o comando do Escritório de Investigação e Análise (BEA). Em paralelo, os peritos tentarão recuperar os corpos, uma questão atrelada à investigação jurídica, comandada pela Justiça da França.

    O trabalho de trazer à superfície os destroços do Airbus A-330-200 que realizava a rota Rio-Paris em 31 de maio de 2009 será realizada pela tripulação do navio Ile-de-Sein, barco de propriedade das companhias Alcatel-Lucent e Louis Dreyfus Armateurs, com a ajuda de um robô-submarino ROV (Remotely Operated Vehicle), este pertencente a uma companhia americana, a Phoenix International. A operação terá início com a partida do navio da ilha de Cabo Verde em 21 de abril. Sua chegada ao local do acidente está prevista para 26 de abril.

    Além das caixas-pretas, os experts do BEA vão se concentrar na busca dos calculadores e dos gravadores de manutenção, entre outras peças que podem explicar o acidente. A mesma embarcação foi usada em 2004, recuperando no mar as caixas-pretas do voo Flash Airlines FSH 604, em Charm el-Cheikh, no Egito. "O Ile-de-Sein é ideal para este tipo de missão de busca e recuperação de destroços", afirmou o grupo, em nota oficial. "Alcatel-Lucent e Louis Dreyfus Armateurs desenvolveram uma larga experiência na recuperação de destroços."

    Estima-se que o tempo de trabalho do Ile-de-Sein no Atlântico possa se estender por dois meses, em uma operação com custo total próximo de € 5 milhões, desta vez financiado pelo governo francês, sem participação da Air France e da Airbus.

     

     

    Bom Dia Brasil - Globo.com
    15/04/2011

    Controlador de voo dorme na hora do trabalho nos Estados Unidos
    Este foi o sexto incidente em 2011 provocado por controladores que caem no sono durante o serviço.

    Nos Estados Unidos, não foi o piloto que sumiu. Foi o controlador que dormiu. O avião-ambulância tinha urgência: levava uma pessoa doente. O piloto, nervoso, pediu ajuda para a torre da Califórnia.
    Piloto: Temos um paciente muito doente aqui. Vamos ter que pousar tendo ou não autorização.
    Torre: Eles não estão atendendo o telefone. Vamos tentar outro número e ver se alguém pode ir até lá e checar a torre.
    Piloto: Nós temos que pousar.
    Torre: O pouso é a critério do piloto.

    Felizmente, a aterrissagem deu certo. A administração federal de aviação dos Estados Unidos confirmou que o controlador estava dormindo no trabalho.

    "Isso é ridículo e vergonhoso. O funcionário foi suspenso e iniciamos uma investigação", disse o secretário de Transportes americano.

    Este foi o sexto incidente em 2011 provocado por controladores que caem no sono durante o serviço. Nesta quinta-feira (14), o chefe da agência que coordena o tráfego aéreo nos Estados Unidos pediu demissão.

    As 27 torres de controle em aeroportos do país, que operavam com apenas uma pessoa durante a madrugada, agora terão pelo menos dois funcionários. Além disso, a administração federal de aviação anunciou que vai rever a qualificação e as escalas de trabalho dos controladores de voo. Essa soneca durante o trabalho levou à demissão do chefe da agência que coordena o tráfego aéreo nos Estados Unidos.

     

     


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