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  • ExpressoMt.com.br
    24/03/2011

    Gol venderá passagens em shopping popular e TAM, em rodoviárias
    TAM firmou parceria com a empresa de ônibus Pássaro Marron. Loja da Gol fica em shopping na região de Santo Amaro, em São Paulo.

    Em mais um passo das companhias aéreas para se aproximar da classe C, a TAM informou nesta quinta-feira (24) que firmou parceria com a empresa de ônibus Pássaro Marron para vender passagens aéreas em terminais rodoviários. Em contrapartida, as lojas da rede de franquias TAM Viagens vão oferecer aos seus clientes passagens de ônibus da Pássaro Marron, que interliga São Paulo a 50 cidades, combinadas com bilhetes aéreos.

    "A parceria é inovadora, pois amplia as facilidades de acesso às viagens de avião voltadas para as classes emergentes, combinadas com o transporte de ônibus para os trechos envolvendo cidades que não são servidas por aeroportos", considerou a diretora de marketing da TAM, Manoela Amaro.

    O projeto piloto, com duração de três meses, começou a funcionar nesta quinta no terminal rodoviário de São José dos Campos (SP), onde a agência Passáro Marron passa a vender passagens aéreas e roteiros turísticos da TAM.

    Ao mesmo tempo, duas lojas da companhia aérea, em São José dos Campos e na capital paulista, oferecem bilhetes de ônibus. A TAM já negocia com empresas que operam em outras regiões do país.

    Gol
    Também no sentido de alcançar clientes de menor renda, a Gol inaugurou uma loja na região de Santo Amaro, dentro de um shopping popular, com passagens de volta a R$ 10 em trechos domésticos com origem em São Paulo até o dia 31 de março. A equipe da unidade foi treinada para responder dúvidas sobre a viagem de avião.

    A promoção da Gol também vale para os quiosques da empresa abertos há 15 dias em estações de metrô de São Paulo.

     

     

    Uol
    24/03/2011

    Novo presidente da Infraero diz que vai abrir capital da empresa e nega privatização de aeroportos

    O novo presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antonio Gustavo Matos do Vale, afirmou hoje (24) que vai se dedicar ao projeto de abertura de capital da estatal. Segundo ele, esse processo, que deve durar três anos, vai modernizar a empresa e torna-lá mais eficiente e competitiva.

    Para Matos do Vale, a abertura de capital vai ajudar o governo a captar os investimentos necessários para as obras de ampliação e modernização dos aeroportos para os grandes eventos esportivos que ocorrerão no Brasil: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “Envolve acionistas privados e captação de recursos para novos investimentos. Além disso, o governo não perde o controle da companhia. Isso não é uma coisa fácil, mas acho que a Infraero deve caminhar para isso [abertura de capital]”.

    O novo presidente da Infraero negou que a abertura de capital resulte na privatização da empresa. “Não discuti em nenhum momento com a presidente [da República] Dilma [Rousseff] e com outros órgãos do governo que o futuro da Infraero fosse a privatização”, afirmou. Ele disse ainda que não existe pressão para que a empresa seja privatizada, pois, para ele, os "clientes estão satisfeitos" com os serviços prestados pela estatal.

    De acordo com Matos do Vale, o real problema da Infraero é o aumento da quantidade de passageiros nos aeroportos do país, que passou de 113 milhões em 2009 para 155 milhões em 2010. A estimativa é que em 2011 esse número chegue a 180 milhões. Para o novo presidente da Infraero, é necessário investir em melhorias nos aeroportos sem pensar apenas nos grandes eventos esportivos dos próximos anos.

    “A Copa do Mundo é apenas uma característica, pois vão chegar 500 mil pessoas. Isso é o que atendemos por dia. É um processo paralelo ao plano de investimentos da Infraero. Vamos firmar parcerias para que possamos melhorar o atendimento ao cliente hoje”, disse. Entre 2011 e 2014, R$5,23 bilhões serão destinados aos 13 aeroportos das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

    O executivo também afirmou que não serão feitas concessões de aeroportos à iniciativa privada além da do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. Ele informou, porém, que há um estudo pronto sobre a construção do terceiro terminal do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). “Estou esperamos o novo ministro da Secretaria de Aviação Civil para apresentar ao governo o projeto de contratação de uma empresa que possa montar um projeto de parceria público-privada [PPP] visando à construção do terminal”.

    Matos do Vale assumiu a presidência da Infraero no dia 16. Ele substituiu o diretor de operações, João Márcio Jordão, que respondeu interinamente pela empresa desde a saída do presidente Murilo Marques Barboza, em fevereiro.

     

     

    Folha Online
    24/03/2011

    Controlador aéreo dorme durante pouso de 2 aviões em Washington

    Um controlador aéreo que não respondeu aos contatos de dois aviões que tiveram de aterrissar por conta própria no aeroporto de Washington admitiu ter dormido durante os pousos, informou nesta quinta-feira o Conselho de Segurança de Transporte (NTSB) dos Estados Unidos.

    "O controlador disse que tinha dormido por um período de tempo durante seu turno. Ele trabalhava em seu quarto turno consecutivo noturno", disse o NTSB, encarregado da investigação, em um comunicado.

    A nota indica que as autoridades estão investigando questões relacionadas ao sono do controlador.

    A informação foi divulgada um dia depois que duas aeronaves comerciais --um Boeing 737 procedente de Miami, com 97 pessoas a bordo e um Airbus vindo de Chicago com 68 pessoas-- tiveram de aterrissar por conta própria diante do "silêncio" vindo da torre de controle na madrugada de quarta-feira.

    Os pilotos dos dois aviões tiveram de recorrer ao Terminal de Radar de Controle de Aproximação (Tracon), que se ocupa dos aviões em voo mas não está encarregado de administrar os pousos e decolagens, responsabilidade atribuída às torres de controle.

    O diretor da Administração de Aviação Federal (FAA), Randy Babbitt, havia dito mais cedo que as autoridades decidiram suspender o controlador aéreo de suas atividades, e iriam investigar o ocorrido para garantir a segurança dos passageiros.

    O NTSB informou que o controlador tem mais de 20 anos de experiência, 17 deles no Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington D.C.

    "Como antigo piloto aéreo, me sinto pessoalmente enfurecido por este controlador não ter assumido a responsabilidade de auxiliar o pouso destes aviões. Felizmente, em nenhum momento os aviões estiveram fora de contato por radar, e nossos sistemas de apoio funcionaram para garantir a aterrissagem segura", acrescentou.

    Previamente, o secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood, tinha determinado a nomeação de um segundo controlador aéreo no Aeroporto Ronald Reagan de Washington, após o incidente com os dois aviões.

    "Não é aceitável ter só um controlador na torre administrando o tráfego aéreo nesta zona crítica", explicou LaHood em comunicado.

     

     

    Valor Econômico
    24/03/2011

    Delitos em aeronaves

    O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a competência da Justiça Federal para processar e julgar as causas que envolverem delitos cometidos a bordo de aeronaves, independentemente delas se encontrarem em solo. A decisão foi proferida em habeas corpus em que o réu pedia a anulação de uma decisão proferida pela 2ª Vara Criminal de São Paulo, que o condenou a 13 anos e quatro meses de reclusão por um roubo ocorrido em uma aeronave no pátio do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O crime ocorreu no interior de um avião Embraer 810, em pouso.

    Um grupo de homens armados roubou malotes no valor de mais de R$ 4 milhões. O montante era transportado pela empresa Protege e pertencia ao Banco do Brasil. De acordo com a defesa do réu que contestava a condenação, os crimes praticados contra o banco não deslocariam a competência da Justiça comum para a Justiça Federal, tampouco o fato de o delito ter sido praticado contra uma empresa de transporte de valores em um aeroporto. No entanto, para o relator no STJ, desembargador convocado Adilson Macabu, a Constituição Federal é clara e taxativa quanto à competência dos juízes federais nesse caso.

     

     

    Folha de São Paulo
    24/03/2011

    Movimento aéreo
    Ao criar uma Secretaria de Aviação Civil, governo federal começa a empenhar-se para reverter a indiferença diante da decadência dos serviços

    Entre as sinalizações da presidente Dilma Rousseff de que buscará caminhos diversos dos trilhados por seu antecessor, merece destaque a prometida modernização dos aeroportos. Após vários anos de degradação da infraestrutura e negligência na qualidade dos serviços, surgem indícios de que o setor pode, enfim, começar a ser destravado.

    O primeiro passo foi cortar as amarras ideológicas e tentar atrair investimentos privados por meio de concessões. Falta definir, contudo, formato e abrangência.
    O governo se rendeu também à necessidade de maior eficiência na regulação. A medida provisória número 527, de 18 de março, criou a Secretaria de Aviação Civil, subordinada diretamente à Presidência. O novo órgão assumirá as funções antes exercidas -e mal- pelo Ministério da Defesa.

    A Infraero, responsável pela administração dos aeroportos, passará a ser vinculada à secretaria. Por fim, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) prosseguirá como órgão regulador.
    Com isso, ficarão centralizadas as iniciativas de desenvolvimento e o planejamento estratégico. Combina-se de forma adequada, assim, a necessidade de atrair dinheiro privado com a manutenção do controle público.

    O desafio, porém, tem dimensões gigantescas. Em 2010, o número de passageiros em viagens aéreas atingiu 155,3 milhões, um crescimento de 21% em relação ao ano anterior. Desse total, 66,3 milhões realizaram voos domésticos entre Estados, número similar ao de viajantes de ônibus.
    É uma mudança nos hábitos dos brasileiros, que reflete o avanço na distribuição da renda, mas que esbarra agora na decadência acelerada do sistema ineficiente.

    É sabido que a iniciativa privada não se interessará por muitos dos aeroportos de menor porte, deficitários. Por outro lado, os sete aeroportos mais movimentados (Guarulhos, Viracopos, Galeão, Juscelino Kubitschek, Congonhas, Confins e Santos Dumont) concentram quase a metade do volume de passageiros e têm rentabilidade promissora.

    Seria desejável, na estruturação das concessões privadas, garantir que os serviços menos atraentes não fiquem desatendidos. Além disso, será necessário considerar a criação de mais "hubs" (centros regionais de distribuição de voos) e providenciar investimentos públicos e privados na estrutura de apoio -sistemas ferroviário, rodoviário e hoteleiro.
    Ligações rápidas dos aeroportos com os centros urbanos são cruciais para tirar o serviço aéreo do atoleiro e preparar o país para grandes eventos, como a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.

     

     


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