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  • Diario do Grande ABC
    26/02/2011

    Paulus pretende captar R$ 500 milhões para Webjet
    Alexandre Melo

    Companhia aérea, operadora de turismo e rede de hotelaria. Empresário de destaque no setor turístico, Guilherme Paulus, começou a carreira organizando excursões rodoviárias para metalúrgicos de Santo André e fazendo roteiros de viagem para executivos estrangeiros das montadoras que visitavam as filiais brasileiras. Quase 39 anos depois, o Samuel Klein do turismo brasileiro, envereda pelo segmento de luxo com a inauguração do hotel Saint Andrews, em Gramado, na Serra Gaúcha, e prepara o lançamento de ações na BM&F Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) da aérea Webjet, companhia de que é sócio desde 2007.

    A meta da oferta inicial de ações da companhia é captar aproximadamente R$ 500 milhões, saindo na frente da concorrente Azul Linhas Aéreas, do empresário David Neeleman, terceira maior companhia do País, atrás da TAM e Gol, que ainda não foi à Bolsa. Com participação de 5,5% do mercado brasileiro, a Webjet enfrentou problemas no fim de 2010, quando foi impedida de vender bilhetes pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) porque a carga horária de seus funcionários foi excedida.

    Para a GJP Hotéis & Resorts, fundada em 2005, tem nove empreendimentos distribuídos por seis Estados, a expectativa é aumentar o portfólio. Paulus aguarda a entrega do projeto de resort em Aracaju, Sergipe, que funcionará com sistema CF51all inclusive/CF, tendo como foco a nova classe média brasileira, que representa cerca de 90 milhões de habitantes no País.

    DIÁRIO Qual a perspectiva para o setor para os próximos anos em função da Copa do Mundo de 2014?

    GUILHERME PAULUS A expectativa é das melhores, estamos com crescimento na faixa de 20% a 30% anualmente. No ano passado alcançamos quase 30% de incremento, totalizando perto de 2,5 milhões de passageiros transportados. Nossa meta para 2011 é embarcar pouco mais de 3 milhões de passageiros.

    DIÁRIO - Como está a participação da chamada nova classe média no turismo?

    PAULUS - Entre as classes C e D temos quase 150 milhões de pessoas, se conseguirmos atingir esses 50 milhões com poder aquisitivo de comprar viagens seria excelente.

    DIÁRIO - Quais os planos para a Webjet neste ano?

    PAULUS - Desde o ano passado a frota da companhia aumentou em três aeronaves, totalizando 23. E a expectativa até o fim do ano é atingir 30 aviões, que são adquiridas por meio de leasing.

    DIÁRIO -E o lançamento de ações da companhia na Bolsa está em curso?

    PAULUS - Estamos nos preparando para o IPO (Oferta Pública Inicial de Ações, na sigla em inglês), e entramos com pedido na Comissão de Valores Mobiliários. Não tenho acompanhado diretamente este processo, mas deveremos captar por volta de R$ 500 milhões. Meu filho Gustavo (Paulus) está mais à frente dessa questão.

    DIÁRIO - No braço de hotelaria, a GJP planeja resort a preço popular. Como será este projeto?

    PAULUS - Queremos desenvolver resort em Aracaju. Como não conseguimos desenvolver hotel luxuoso, mudamos o tema e agora vamos apostar num empreendimento popular. Estamos esperando as liberações ambientais para iniciar as obras até meados de julho. Também temos o Tropical Bahia para ser entregue e um golf resort em Foz do Iguaçu, com 200 apartamentos.

    DIÁRIO - As medidas de contenção de crédito tomadas pelo Banco Central interferem na política de parcelamento da CVC?

    PAULUS - O consumidor tem a opção de financiar a compra do seu pacote em seis, oito ou dez vezes sem juros. As viagens internacionais mais procuradas são financiadas em oito vezes, em virtude da própria variação cambial. Os destinos preferidos dos brasileiros, como o Caribe, Chile e Argentina continuam divididos em dez vezes no carnê, assim como todos os pacotes nacionais.

     

     

    O Estado de São Paulo
    26/02/2011

    Governo busca novo nome para futura pasta de Aviação

    Contrariada com a demora do economista Rossano Maranhão em se desvencilhar de suas funções na presidência do Banco Safra para assumir a futura Secretaria de Aviação Civil, a presidente Dilma Rousseff determinou que seus auxiliares saiam a procura de outro executivo no mercado. A pasta vai administrar o déficit de infraestrutura nos aeroportos, principal gargalo para a Copa do Mundo de 2014.

    Maranhão vinha pedindo prazos cada vez maiores para definir sua situação, adiando a decisão para o fim de março. Além da questão financeira, pesam na decisão os problemas a serem enfrentados na pasta. A secretaria terá sob seu guarda-chuva a Infraero, que será comandada por Gustavo Vale, ex-diretor do Banco Central. Outro impasse é a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A atual presidente, Solange Vieira, não quer continuar no cargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

     

     

    Diário de Marília
    26/02/2011

    Marília terá conexão aérea com 20 capitais
    Quem descer em Campinas também terá transporte terrestre para 5 cidades

    A partir de maio, quando a Azul passar a operar em Marília, com voos diários para Campinas (aeroporto de Viracopos), passageiros terão a possibilidade de conexão com 20 capitais brasileiras, além do Distrito Federal. Também será possível o embarque, com escala em Campinas, para outras sete cidades de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Santa Catarina.

    Para quem optar em descer em Campinas, a empresa garante transporte terrestre para São Paulo, Sorocaba, Santa Bárbara do Oeste, Piracicaba e Jundiaí. A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) tem 30 dias para analisar o pedido de hotran (horário de transporte) entre o aeroporto de Marília e o de Viracopos.

    A rota Marília-Campinas será operada pela aeronave turboélice ATR 72-200, com capacidade para 70 lugares. Posteriormente, no segundo semestre, Marília receberá aviões ATR 72-600, jatos mais modernos com setenta assentos duplos de couro.

    Para quem precisa ir para São Paulo, a Azul disponibilizará ônibus partindo de Viracopos. O transporte será gratuito e os passageiros podem descer nos terminais da Barra Funda, Congonhas e dos shoppings Eldorado e Tamboré.

    A Azul considera Marília um polo econômico e industrial importante e por isso está investindo na cidade. “A região vai se beneficiar com a regularidade, as frequências e, principalmente, com as possibilidades de conexão que serão oferecidas”, informa a empresa através de sua assessoria de imprensa.

     

     


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