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  • IG - Economia
    12/01/2011

    “Acordo não saiu por causa da TAM”, diz sindicato
    Aeroviários ameaçam greve apenas contra a TAM; companhia diz que não há posições isoladas, mas uma atuação conjunta das empresas
    Marina Gazzoni, iG São Paulo

    Mais uma reunião entre os sindicatos dos aeronautas (pilotos e comissários), aeroviários (equipe de solo) e das empresas áreas (Snea) terminou sem acordo nesta quarta-feira, dia 12. E, desta vez, os trabalhadores apontaram um culpado: a TAM. Segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Marcelo Schmidt, as demais companhias mostraram disposição em aumentar a proposta de reajuste salarial, mas a TAM foi irredutível.

    “O problema está na TAM. Esperamos que as outras empresas consigam convencê-la a ceder”, disse Schmidt. O secretário do sindicato disse que se a companhia continuar a prejudicar as negociações os trabalhadores poderão, inclusive, votar um indicativo de greve apenas contra a companhia.

    Em nota, a TAM negou a acusação do sindicato. A empresa ressaltou que a negociação do acordo está sendo conduzida pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviários (Snea) e não pela empresa. "Não existem posições isoladas. A TAM têm acompanhado a negociação como as demais empresas", afirmou a companhia

    Reunião na segunda

    Como não houve acordo na reunião desta quarta-feira, os representantes dos sindicatos e das empresas aéreas se reunirão novamente na segunda-feira, dia 17. O Snea apresentou uma nova proposta, de reajuste de 8,2% para todos os trabalhadores e de 8,5% para aqueles que ganham o piso. A proposta anterior era de reajuste de 8%. O Snea ressaltou que em nenhum momento os trabalhadores falaram em greve durante a reunião desta quarta.

    Os aeronautas e aeroviários também fizeram uma contraproposta às empresas, mas optaram por não divulgá-la para a imprensa. O pleito inicial dos aeroviários era de reajuste de 10% e, dos aeronautas, de 15%.

     

     

    Estadão
    12/01/2011

    Acaba sem acordo reunião sobre reajuste de aeroviários
    GLAUBER GONÇALVES - Agência Estado

    Mais uma reunião entre aeronautas e aeroviários e as companhias aéreas acabou, hoje, sem uma definição sobre o reajuste salarial das duas categorias. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) informou que a proposta feita pelas companhias foi de reajuste de 8,2% e aumento dos pisos em 8,5%. A entidade informou ainda que acatou o pedido dos trabalhadores para criar um piso para a função de operador de equipamentos. O valor proposto pelo Snea foi de R$ 802,00 para a função. Aeronautas e aeroviários deixaram a reunião sem dar entrevistas.

    Segundo a assessoria de imprensa do Snea, os sindicatos dos trabalhadores ficaram de dar um retorno sobre a proposta na segunda-feira.

     

     

    Estadão
    12/01/2011

    Processo sobre fusão da TAM e LAN ainda está em andamento, diz Fazenda
    Secretário de Acompanhamento Econômico diz que avaliação inicial é de que negócio não traz problema concorrencial no mercado doméstico
    Célia Froufe, da Agência Estado

    BRASÍLIA - O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique Silveira, esclareceu há pouco à Agência Estado que a instrução do processo envolvendo a compra da companhia aérea TAM pela chilena Lan ainda está em estágio de confecção e, por isso, ele não se comprometeu com prazos para divulgar o material. "Estamos no meio da instrução", comentou.

    Para o secretário, a avaliação inicial é a de que não se tem um problema concorrencial a partir do negócio que interfira no mercado de forma clara porque uma das empresas é internacional e não demonstrou interesse em operar rotas internas brasileiras. "A fusão não diz respeito ao mercado de aviação doméstico", disse.

    Depois de receber o parecer da Seae, o processo será encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade) para julgamento. Em agosto do ano passado, a Agência Estado apurou que a fusão das companhias deveria receber aval do órgão antitruste. Conselheiros evitam fazer comentários e apontar caminhos sobre rumo de julgamentos antes de chegar o dia oficial da avaliação, mas reservadamente comentaram, na ocasião, que a primeira avaliação é a de que não haverá problemas de sobreposição de rotas no mercado doméstico - linha de raciocínio semelhante à da Seae.

    A expectativa é a de que o caso tende a passar rapidamente pelo Cade. Naquela ocasião, o plenário do órgão antitruste aprovou por unanimidade e sem restrições a compra da Pantanal pela TAM. O negócio foi formalizado em dezembro de 2009 e determina que a TAM passará a controlar a Pantanal e poderá operar nos trechos nos quais atuava a empresa.

    O relator do caso, conselheiro Ricardo Ruiz, salientou que há possibilidade de novas empresas chegarem a esse mercado e que a rivalidade entre companhias aéreas é grande. Ele fez questão de deixar claro que a operação não gera sobreposição de rotas pelas companhias. "São rotas complementares para a rede da TAM", disse no julgamento do negócio com as empresas brasileiras. Isso é o que deve embasar também a operação entre Lan e TAM.

    Outro caso que serve de parâmetro para o negócio feito no âmbito da América Latina foi a aprovação ontem do aumento da participação no capital acionário da CME Group, pela BM&FBovespa de 1,8% para 5%. O negócio das bolsas brasileira e americana estava tão longe de apresentar impacto no mercado sob o ponto de vista da concorrência, na avaliação do conselho, que o processo foi levado à votação em bloco pelo plenário do Cade, com mais 15 outros casos. Quando isso ocorre, o parecer do relator é acompanhado unanimemente pelos demais conselheiros sem que haja discussão aberta sobre o tema. A justificativa é a de que o aumento da participação não gerava integração vertical ou horizontal.

    "O caso da TAM e Lan deve ser na mesma linha", comentou um dos conselheiros na ocasião. Outro membro do conselho salientou que, apesar de casos como este chamarem mais atenção da imprensa e da sociedade por se tratarem de companhias muito próximas de uma grande base de consumidores, não significa que a união pode ser negativa para o mercado. Ao contrário, salientou essa fonte, muitas das negociações podem até gerar ganho, se não de redução de preços, de facilidade para os clientes.

    A união entre a Lan Airlines e a TAM será o maior caso a ser analisado por meio de parceria entre o Cade e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Isso será possível porque, em novembro de 2009, os dois órgãos assinaram um convênio para que os trabalhos fossem realizados em conjunto. Ainda que o Cade leve em consideração a decisão da Anac sobre qualquer caso, o órgão antitruste não necessariamente realizará um julgamento com resultado na mesma direção.

    Pela operação, a família Amaro, dona da TAM, ficará com 13,5% da empresa que resultará desse acordo, a Latam. Já a família Cueto, da Lan, terá 24%.

     

     

    Folha de São Paulo
    12/01/2011

    TAM é maior alvo de comentário negativo em rede social, diz estudo

    DE SÃO PAULO - A TAM liderou um ranking de comentários negativos nas redes sociais em dezembro, revela um levantamento com 18 empresas feito pela consultoria de internet MITI Inteligência. A pesquisa foi realizada no período de 15 a 21 de dezembro. Antes, portanto, do problema operacional que levou a TAM a registrar atrasos em mais de 50% de seus voos, no início de janeiro.
    As 18 empresas foram todas consideradas as melhores de seus setores pela última edição da publicação Melhores e Maiores, da revista "Exame".
    A TAM foi citada em 8.970 posts, sendo 58,2% com teor negativo, como reclamações de voos atrasados ou problemas de atendimento.
    Os comentários neutros representaram 35,16% do total, enquanto os positivos, 6,64%.
    A única outra companhia que obteve mais comentários negativos do que neutros foi a Telefônica: com 48,2% de menções negativas e 47,48% de neutras.
    "Geralmente, quando o consumidor reclama de uma empresa nas redes sociais é porque tentou os canais de relacionamento com a empresa e não obteve sucesso", diz Elizângela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI.
    No total, a MITI contabilizou 28.341 posts relativos às 18 empresas. Desses, os comentários neutros representaram 72,46% e os negativos, 21,56%. Elogios: 5,98%.
    As empresas mais citadas, independentemente do teor, foram UOL (11.508 posts), TAM (8.970), Fiat (3.415), Telefônica (1.922) e Hering (1.316).
    No caso do UOL, portal do Grupo Folha, as menções foram, na maioria, neutras. São na maior parte, replicações de conteúdo produzido pelo site e também menções de serviços como Bate-Papo UOL. A MITI não divulgou a fatia de menções negativas do UOL.

     

     

    Valor Econômico
    12/01/2011

    Tráfego da LAN

    A chilena LAN Airlines, em processo de fusão com a brasileira TAM, informou ontem um aumento de 13,7% no tráfego de passageiros em dezembro, na comparação com igual período anterior. A oferta de assentos da companhia teve alta de 8,8% na mesma base de comparação. A taxa de ocupação dos aviões ficou em 80,1%, o que representou um crescimento de 3,4 pontos percentuais em relação a dezembro de 2009. O transporte de cargas aumentou 9,9%

     

     


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