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  • Aeroin
    12/05/2024

    Comissários de voo recebem atestados de pobreza da sua empresa aérea devido aos salários baixos
    12 de maio de 2024

    Os comissários de bordo da American Airlines enfrentam dificuldades financeiras devido à falta de reajustes salariais desde 2019. Com a inflação superior a 20% desde então, os salários desvalorizaram. A renegociação do contrato de trabalho, por sua vez, se arrasta por conta da pandemia e da complexa política sindical.

    Nesse contexto, comissários recém-contratados em Boston, durante seu primeiro e segundo anos de serviço, chegam a ser elegíveis para receber auxílio alimentar do governo. E a American Airlines até fornece aos novos colaboradores uma carta atestando sua condição de baixa renda.

    Esta declaração, à qual o View from the Wing teve acesso (abaixo) informa que um novo comissário terá um “salário anual previsto de US$27.315 antes dos incentivos e impostos” e agradece qualquer cortesia que possa ser oferecida. Vale lembrar que o salário mais recente foi reajustado em janeiro de 2019.

    A mínima escala garantida para um comissário em plena atividade é de 71 horas por mês, enquanto para um comissário reserva é de 75 horas por mês. Muitos, certamente, trabalham muito além disso.

    Porém, nem todo esse tempo é considerado para remuneração. As horas trabalhadas são contadas apenas do momento de partida até a chegada do voo, não incluindo o tempo no aeroporto, conexão entre voos ou embarque no avião.

    Lidar com esses salários inicialmente baixos pode ser difícil, principalmente para quem tem que sustentar uma família. Muitos comissários de bordo acabam tendo que buscar ocupações paralelas, apesar da dificuldade por conta da falta de regularidade em seus horários de trabalho.

    A American Airlines apresentou um programa de participação nos lucros para seus colaboradores, incluindo comissários de bordo, em 2016. Esta decisão visava melhorar as relações com os empregados e alinhar a empresa mais de perto com os padrões do setor, uma vez que outras grandes companhias aéreas como Delta e United já tinham planos de distribuição de lucros.

    Espera-se que os comissários de bordo da American Airlines consigam um contrato melhor. No entanto, quanto mais demora para se chegar a um acordo, mais os comissários júniores, com salários mais baixos, são prejudicados.

     

     

    Aeroin
    12/05/2024

    DECEA refaz espaço aéreo na grande Porto Alegre para dar prioridade aos voos humanitários
    Carlos Martins

    O espaço aéreo em torno da capital gaúcha foi refeito com a mudança das operações do Aeroporto Salgado Filho para a Base Aérea de Canoas em decorrência da tragédia que atinge o RS. A principal mudança feita pelo DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo – foi relativa à Área de Controle Terminal de Porto Alegre, que agora tem seu centro em Canoas e não mais no Aeroporto Internacional da cidade, que permanece alagado e sem previsão de voltar às operações.

    Um raio de 30 milhas náuticas (aproximadamente 55 km) foi traçado em torno da BACO para controle de entrada e saída de todas as aeronaves. Até o nível de voo 40 (1.200 metros), o uso será exclusivo de voos de ajuda humanitária, seja em operações de resgate, transporte de mantimentos, e além de operações de pouso e decolagem relacionadas.

    Acima deste nível, os voos podem circular normalmente. Esta mudança foi feita em decorrência da alta demanda com os controladores de tráfego aéreo, já que a movimentação de mais de 100 aeronaves envolvidas diretamente nas operações de resgate e apoio tem congestionado o espaço aéreo de toda a região metropolitana de Porto Alegre.

    Todos os pilotos operando na área deverão estar atentos aos Avisos aos Aeronavegantes, os chamados NOTAMs, para não causar complicações nas operações essenciais de resgate.

     

     


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