Aeroin
29/04/2024
Quatro Jumbos pousam no Rio de Janeiro em menos de 24 horas, por causa do grande show que se aproxima
Murilo Basseto

Como amplamente repercutido nas últimas semanas, a diva pop Madonna se apresentará no Rio de Janeiro no próximo sábado, 4 de maio, em um show gratuito que promete lotar as areias de Copacabana com mais de 1,5 milhão de pessoas.

E diante da grandiosidade da estrutura do megaevento que acompanha cada show da cantora, a logística aérea não fica para trás em tamanho.

Somente na capital fluminense, foram três Boeings 747 da norte-americana Atlas Air pousando em menos de 24 horas, entre o domingo e a segunda-feira, no Aeroporto Internacional do Galeão, além de outro que chegou alguns dias atrás no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Vale lembrar ainda que há um voo regular com Boeing 747, da europeia Cargolux, que pousou no Galeão nesta madrugada de segunda-feira, portanto, somado aos fretamentos da cantora, foram 4 Jumbos no aeroporto carioca em menos de 24 horas.

A mais recente apresentação de Madonna foi no México, então todos os três Jumbo Jets partiram de lá. Entretanto, os grandes jatos precisaram de uma escala de reabastecimento, que foi feita em Lima, no Peru.

Segundo registros das plataformas de rastreamento online de voos, o movimento ficou assim (todos os horários descritos são locais):

Dia 27 de abril

O Boeing 747-400F de matrícula N453PA decolou do México às 14h52, no voo 8441, e pousou no Peru às 20h39. A decolagem rumo ao Rio de Janeiro foi às 23h16.

O Boeing 747-400F de matrícula N419MC decolou do México às 23h51, no voo 8442.

Dia 28 de abril

O N453PA, no voo 8441, pousou no Galeão às 05h30 da madrugada.

O N419MC no voo 8442 pousou no Peru às 05h35 da madrugada, decolou às 07h19 da manhã e pousou no Galeão às 13h32.

O Boeing 747-400F de matrícula N445MC decolou do México às 12h37, no voo 8443, e pousou no Peru às 18h38. A decolagem rumo ao Rio de Janeiro foi às 21h45.

Dia 29 de abril

O N445MC, no voo 8443, pousou no Galeão às 03h56 da madrugada.

Assim, como visto no histórico de voos acima descrito, o primeiro Jumbo relacionado ao show pousou às 05h30 da madrugada do domingo, o segundo, às 13h32 do mesmo dia, e o terceiro, às 13h56 desta segunda-feira.

 

 

https://www.aeroflap.com.br
29/04/2024
Para não ficar sem peças para aviões de caça, Boeing compra fábrica de fornecedora
Gabriel Centeno

Em meio à crise por problemas em projetos como o jato de passageiros 737 MAX e o avião-tanque KC-46 Pegasus, a Boeing anunciou no dia 26/04 a compra da fábrica da GKN Aerospace, fornecedora de componentes para seus aviões de caça. A empresa, que produz peças para os modelos F-15 e F/A-18, estava ameaçando fechar.

A GKN, que havia comprado a planta em Hazelwood (Missouri) da própria Boeing em 2001, já anunciava desde o ano passado que iria desativar as instalações e demitir cerca de 700 funcionários. O fechamento da fábrica teria impacto direto nas linhas de produção dos caças F-15EX Eagle II e F/A-18E/F Super Hornet e do jato de ataque eletrônico EA-18G Growler. A GKN é responsável por produzir superplásticos e superfícies de comando de voo destes aviões.

Com a compra da fábrica, a Boeing garante o fluxo da cadeia de suprimentos para seus aviões de combate, bem como mantém os empregos de toda a força de trabalho da empresa, composta por aproximadamente 550 funcionários experientes.

“A Boeing está crescendo em toda a região com um acúmulo saudável de programas atuais, ao mesmo tempo em que busca oportunidades futuras”, disse Steve Parker, vice-presidente sênior e diretor de operações da Boeing Defense, Space & Security. “Este acordo nos permite não apenas atender nossos clientes, mas também dá à força de trabalho altamente qualificada da GKN a oportunidade de usar seus imensos talentos em apoio ao combatente e à indústria aeroespacial e de defesa. Esta é uma situação em que todos ganham, para esses funcionários, para a Boeing e para a comunidade mais ampla de Saint Louis.”

A GKN, por sua vez, disse em pequena nota que o acordo celebrado entre as empresas “garante o futuro das instalações para os funcionários” e ainda deseja “a todos em St. Louis muito sucesso para o futuro.”

O movimento da Boeing vem num momento crítico, em que a maior empresa de aeronáutica dos Estados Unidos tem enfrentado grandes perdas, seja em programas de defesa ou de aviões comerciais, além de enormes críticas públicas e investigações por conta de acidentes com o 737 MAX.

Com a compra das instalações a GKN, a Boeing assegura um centro vital para a produção de seus aviões de caça e fortalece sua posição em busca de oportunidades de negócios internacionais, como o potencial acordo bilionário com Israel para jatos F-15EX.

Enquanto a linha do F-15EX deve se manter a longo prazo, com pedidos dos Estados Unidos, Israel e Indonésia, a produção dos jatos navais F/A-18 e EA-18G deve se encerrar entre 2025 e 2027. O Super Hornet, principal caça embarcado dos EUA, só foi exportado para a Austrália e a Marinha Estadunidense já fez sua última encomenda para o modelo.

 

 

https://www.aeroflap.com.br
29/04/2024
Azul Cargo operará avião inédito no Brasil
Gabriel Benevides

A Azul Cargo, divisão cargueira da Azul Linhas Aéreas, operará no próxmo ano o Airbus A321F, versão cargueira do maior avião da família A320.

O modelo ainda não opera no Brasil, tornando a sua operação inédita até então. Além da Azul Cargo, outras empresas cargueiras também pretendem trazer o modelo para o Brasil. A vinda do A321F é uma opção mais rentável frente aos atuais Boeing 737-400F, que devem ter os seus contratos de leasing não renovados.

Na Azul, o A321F contará com a capacidade de transportar até 25 toneladas de cargas em 14 posições paletizadas, aumentando a capacidade para +14,6k toneladas por ano.

Segundo a companhia, o novo modelo deve operar da Azul Cargo no 1° semestre de 2025.

 

 

<< Início   < Voltar  | |  Avançar >   Última >>