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  • Diário de Pernambuco
    20/07/2012

    Gol escolhe substituto para Leonardo Pereira

    Com a saída do vice-presidente de Finanças e Estratégia da Gol, Leonardo Pereira – convidado a presidir a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) –, a empresa de aviação anunciou nesta quinta-feira (19) que seu diretor financeiro, Edmar Prado Lopes Neto, acumulará o cargo de diretor de Relações com Investidores.

    A indicação deverá ser confirmada pelo Conselho Administrativo da companhia nos próximos dias, informou a Gol, em nota.

    Formado em Engenharia Civil pela UFRJ, Lopes Neto atuou de 1998 a 2006 como gerente de Planejamento da Fundação Roberto Marinho e, de 2005 a 2011, foi diretor de Tesouraria da Net Serviços de Comunicação S.A.

    A renúncia de Leonardo Pereira, de acordo com o comunicado da Gol, terá efeito a partir da próxima terça-feira, dia 24 de julho.

     

     

    cidadeverde.com
    20/07/2012

    Gol alega sobrepeso em avião e passageiros perdem voo no Piauí
    Eles não puderam embarcar no voo que saiu de Teresina às 17h10 com destino ao Distrito Federal nesta quinta

    Passageiros do voo G3-1659 da empresa Gol Linhas Aéreas Inteligentes, com origem em Teresina e destino a Brasília, estão acusando a companhia de ter praticado overbooking, quando são vendidas mais passagens do que assentos disponíveis em um avião. A empresa se defendeu alegando que o calor na capital piauiense forçou mudanças na aeronave (veja nota no final da matéria) e 12 passageiros não embarcaram.
    Nossa redação foi contatada por Reginaldo de Melo, marido de uma passageira nesta quinta-feira (19). Segundo ele, a esposa e uma filha de dois anos tentaram embarcar quando foram avisadas de que não teriam acesso ao avião.

    “Ela me ligou e disse que cerca de 25 pessoas foram impedidas de embarcar. Estava um grande confusão no balcão de check-in da companhia aérea. Chegaram a dizer que o avião estava com sobrepeso e que para ela embarcar teria que pagar cerca de R$ 800”, contou Reginaldo.

    Segundo o marido da passageira, a Gol providenciou a remarcação da passagem para sexta-feira (20) no voo que sai do aeroporto Petrônio Portela às 6h. “Entretanto, ainda não acertaram a questão da hospedagem com ela”, explica.
    Um publicitário que iria embarcar no avião, e não quis ter identificação revelada, contou ao Cidadeverde.com que corre o risco de perder um curso no valor de R$ 5.900, que faria em São Paulo, se não embarcar ainda nesta quinta-feira.

    “Esse voo só saiu às 17h10. A Gol alegou overload (sobrepeso) e que a temperatura da cidade causou superaquecimento na aeronave. As pessoas que já estavam no check-in e a Gol disse que ia resolver o problema”, explicou.

    O Cidadeverde.com também entrou em contato com a Infraero no aeroporto Petrônio Portela. A recepcionista informou que o órgão não se responsabiliza pelo fato e que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é quem deve se pronunciar sobre o caso.

    “Quem estava no check-in, a empresa transferiu para outras empresas e eles já até embarcaram. No meu caso, da minha esposa e do meu filho sabemos que vamos embarcar só amanhã pela manha ou a tarde”, conta o servidor público Josias Alves.

    Nossa reportagem também entrou em contato com os funcionários que estavam no balcão da empresa Gol em Teresina e com a assessoria de comunicação da companhia aérea. Os funcionários disseram que não poderiam falar.

    Gol envia nota - ampliada às 19h23

    NOTA À IMPRENSA
    São Paulo, 19 de julho de 2012 – A GOL informa que, em decorrência da alta temperatura na cidade de Teresina, a aeronave programada para realizar o voo G3 1659 (Teresina-Brasília-Goiânia-São Paulo/Guarulhos) precisou ser balanceada novamente, a fim de garantir a segurança da operação. Por esse motivo, a companhia bloqueou o check-in do voo com 12 passageiros a menos.
     
    Aos clientes, a empresa ofereceu o atendimento necessário e a reacomodação em outros voos da GOL e congêneres. A companhia lamenta pelo desconforto, mas ressalta que a segurança é item prioritário em sua política de gestão.

    Atenciosamente,
    GOL Linhas Aéreas Inteligentes

    Lívio Galeno e Geísa Chaves (Especial para o Cidadeverde.com)
    redacao@cidadeverde.com

     

     

    Valor Econômico
    20/07/2012

    A longa e lenta morte da primeira classe no ar
    Jack Nicas

    Companhias aéreas dos Estados Unidos estão reduzindo o tamanho da primeira classe em algumas rotas internacionais, porque estão concluindo que o serviço de luxo - há muito uma parte fundamental das viagens aéreas - tem um grande problema: poucos viajantes realmente pagam por ele.

    Atualmente, devido a um encolhimento dos orçamentos de viagens empresariais, à frágil economia mundial e aos preços de passagens de primeira classe, que muitas vezes chegam a US$ 15.000 para uma viagem de ida e volta, o passageiro de primeira classe típico está pagando com as milhas dos programas de fidelidade.

    Na verdade, depois de ser um emblema do conforto nos céus, o serviço de luxo vem desaparecendo nas companhias aéreas americanas há décadas. Dos mais de 500 aviões de aéreas americanas que voam regularmente para a Europa, Ásia e América do Sul, apenas 27% oferecem primeira classe.

    Agora, as duas únicas empresas que mantêm serviços de primeira classe, a American Airlines e a United Airlines, estão diminuindo o espaço dedicado às cabines mais luxuosas.

    Em maio, a American Airlines, uma filial da AMR Corp., informou que planeja reduzir o número de assentos dedicados à primeira classe em voos intercontinentais em 90%, de 750 para 80. A United, parte da United Continental Holdings Inc., está terminando uma revisão de frota que irá descartar um terço dos seus assentos de primeira classe nas rotas internacionais.

    Companhias aéreas de outros países, como a Qantas Airways Ltd. e a Deutsche Lufthansa AG também decidiram recentemente reduzir a primeira classe.

    As companhias aéreas estão essencialmente remodelando seu serviço de luxo, substituindo poltronas da primeira classe com assentos redesenhados na classe executiva que rivalizam com a maioria das cabines de primeira classe de hoje e superam até mesmo as melhores poltronas dos aviões da década de 90. Ao mesmo tempo, as operadoras também estão adicionando assentos na classe econômica e criando uma nova classe, a econômica "prêmio", que oferece poltronas com mais espaço para as pernas.

    Motivos econômicos levaram as companhias aéreas americanas a consolidar seus espaços de luxo na classe executiva - um rótulo mais palatável para os gerentes dos departamentos de viagens de empresas do que o de primeira classe.

    De acordo com a Advito, uma consultora que ajuda empresas a administrar as viagens aéreas, menos de 20% de seus clientes permitem que os funcionários voem de primeira classe em voos de longa distância, enquanto que cerca de 75% autorizam viagens de classe executiva.

    As grandes companhias aéreas dos EUA continuam a oferecer um serviço em rotas mais curtas que é faturado como de primeira classe, mas geralmente o usam como um bônus para viajantes frequentes. Em voos internacionais, as cabines de primeira classe e executiva dão às companhias aéreas uma forma de atrair viajantes que gastam mais e são seus principais geradores de receita. A American, por exemplo, diz que 25% de seus passageiros representam 70% de sua receita.

    Algumas companhias aéreas internacionais de luxo têm voltado a investir na primeira classe, intensificando a concorrência em certas rotas. A Singapore Airlines Ltd. oferece uma suíte privativa com cama de casal e champanhe para casais. A Air France-KLM SA tem uma galeria de arte contemporânea em alguns aviões. A Emirates Airline oferece chuveiros e suítes privativas com frigobar.

    As americanas Delta Air Lines Inc., US Airways Group Inc. e a antiga Continental Airlines abandonaram a primeira classe anos atrás em favor de uma classe executiva melhorada em rotas internacionais. A Delta e a US Airways ainda oferecem primeira classe na América do Norte, mas dizem que seus melhores lugares estão realmente na classe executiva.

    A American está duplicando a estratégia em seus 47 aviões maiores, eliminando a primeira classe para aumentar a classe executiva e adicionar uma cabine econômica "prêmio".

    A companhia aérea não está abandonando completamente a primeira classe, mas sim "racionalizando o tamanho", disse Jim Butler, diretor de planejamento comercial para a América do Norte. A American planeja adicionar 10 novos Boeing 777 em alguns de seus mercados mais lucrativos - São Paulo, Londres e Tóquio -, com cabines de primeira classe menores, mais extravagantes, com as quais esperam aumentar o porcentual de viajantes que pagam a tarifa cheia.

    "Há sempre um grupo VIP que exige um nível superior de serviço, exclusividade, privacidade", disse Butler.

     

     

    Valor Econômico
    20/07/2012

    Aéreas dos EUA acabam com a primeira classe
    Jack Nicas

    Companhias aéreas dos EUA estão reduzindo o tamanho da primeira classe em rotas internacionais. Esse serviço de luxo, que já foi essencial para as empresas, tem um grande problema: poucos viajantes realmente pagam por ele. Com a crise global, caiu o número de viagens empresariais e o passageiro típico de primeira classe, que custa até US$ 15 mil, passou a ser aquele que usa milhas.

    Dos mais de 500 aviões que voam regularmente para a Europa, Ásia e América do Sul, 27% oferecem primeira classe. Só a American e a United mantêm o serviço e o estão reduzindo. O espaço da primeira classe está sendo redesenhado para aumentar a executiva e para criar uma nova classe econômica premium, com mais espaço para as pernas.

     

     

    Folha de São Paulo
    20/07/2012

    TAM teve 10% de atrasos em maio, diz Procon; Gol, 6%
    Passaredo, que opera rotas regionais, lidera em partidas atrasadas; Avianca é a com mais cancelamentos domésticos - Órgão elaborou ranking com dados da Anac em maio, já que, desde 4 de junho, empresas devem divulgar seus índices

    TAM e Gol, as duas maiores companhias aéreas do país, tiveram juntas 8% de voos atrasados ao menos em meia hora em maio, segundo levantamento inédito do Procon-SP. Na TAM, houve atrasos em 10% das partidas; na Gol, 6%. Somadas, as empresas tiveram 3.901 voos atrasados, de um total de 48.243.

    A Passaredo, que opera principalmente rotas regionais, lidera em atrasos: 32%.

    Considerando apenas os voos domésticos, a Avianca foi a empresa com maior índice de cancelamentos: 13%.

    Nos voos internacionais, a Gol tem o maior percentual de cancelamentos (8%); a Avianca lidera os atrasos (23%).

    O Procon, ligado ao governo paulista, elaborou um ranking de atrasos e cancelamentos a partir das informações divulgadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). No período, um em cada dez voos no Brasil atrasou.

    Desde 4 de junho, todas as empresas são obrigadas a enviar à Anac, além de publicar em seus sites, cancelamentos e atrasos. Para o Procon, porém, os dados não estão exibidos de forma que facilite a identificação de empresas e rotas com mais problemas.

    O órgão diz que isso é importante para que o consumidor possa exercer seu direito de escolha e defende que também seja apresentada a justificativa das companhias.

    A rota mais cancelada em maio foi a Fortaleza-Manaus, da Gol, com 97% dos voos -de 31 previstos, só um partiu. Já nos atrasos acima de uma hora, em rotas com mais de 30 voos, a campeã foi a Rio-Recife, da Avianca, com 63%.

     

     

    Folha de São Paulo
    20/07/2012

    Empresas culpam clima e problemas operacionais

    As companhias aéreas atribuem atrasos e cancelamentos em maio a problemas operacionais ou a fatores meteorológicos. Tarcísio Gargioni, vice-presidente comercial da Avianca, disse que 4 das 26 aeronaves estavam indisponíveis. Avianca e Gol disseram que os cancelamentos foram planejados e que todos os clientes foram acomodados a tempo em outras aeronaves.

    Sobre os atrasos, Gol, TAM e Passaredo disseram que, como suas malhas são integradas, nevoeiros que fecharam diversos aeroportos em maio causaram um efeito dominó.

    A Passaredo informou que iniciou uma reestruturação de sua malha para "oferecer pontualidade satisfatória".
     

     

     


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