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  • Revista Fator
    10/08/2011

    Mercado de luxo atrai cada vez mais aeronaves customizadas

    O mercado da aviação executiva está entre os mais promissores no Brasil. Dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG) mostram que, em 2010, esse mercado movimentou US$ 400 milhões, ou seja, 21% a mais que em 2009 no país. A concorrência é grande, mas os diferencias vêm conquistando esse público seleto. A catarinense First S.A., uma empresa do First.Group, passa a atuar na aviação executiva com uma aeronave que pode ser totalmente customizada pelo comprador. A empresa é a representante exclusiva no Brasil do helicóptero SW-4, da marca AgustaWestland, sendo responsável por todos os trâmites envolvendo a compra da aeronave, entregando-a ao seu comprador final com segurança e dentro do prazo determinado.

    Quem busca uma aeronave para aviação executiva busca conforto, agilidade e bem-estar, requisitos que a aeronave SW-4 oferece aos seus compradores. “Hoje o Brasil é um país forte no cenário mundial, a economia estável e os números de crescimento vêm impulsionando grandes transações, bem como beneficiando a elevação do poder aquisitivo da população”, comenta o presidente do First.Group , Natanael Santos de Souza.

    "Fornecido sob encomenda, com acessórios customizados, o helicóptero tem seus ambientes internos revestidos de acordo com o gosto e a necessidade do cliente. A pintura externa também é adequada, dessa forma o comprador terá um dos mais modernos e conceituados helicópteros disponíveis no mercado, com a sua cara ou com o estilo de sua empresa”, completa Natanael. O comprador pode personalizar toda a aeronave, escolhendo a cor e a textura da pintura externa, do estofado dos bancos, dos cintos de segurança, tapetes e carpetes do helicóptero.

    “A aviação comercial e executiva estão em plena ascensão, bem como o mercado de luxo de aeronaves. Com a procura maior que a demanda, faltam empresas capacitadas para gerenciar todo o processo de aquisição desses produtos, comenta o presidente do FIRST.GROUP , Natanael Santos de Souza. “Analisando este cenário é que estamos atuando neste mercado, prestando uma assessoria especializada no que tange a escolha e a aquisição das aeronaves, desde a colocação do pedido no exterior até a nacionalização dos produtos”, completa Natanael.

    Nos últimos dez anos, a frota de helicópteros do Brasil cresceu 58,6%, um ritmo três vezes maior do que a frota de aeronaves em geral, que aumentou 18,7%. Dos 1.325 helicópteros civis em todo o Brasil, 541 estão no estado de São Paulo. Na sequência está o Estado do Rio de Janeiro, que possui 285 helicópteros cadastrados e o Estado de Minas Gerais com 139 helicópteros cadastrados.

    Helicóptero SW-4 da AgustaWestland- O helicóptero SW-4 da marca AgustaWestland é uma aeronave leve, já conceituada no mercado, com diferenciais interessantes ao comprador. Com capacidade para transportar cinco pessoas (incluindo um ou dois pilotos), a aeronave tem grande alcance, autonomia de voo de até cinco horas, possui redutor de vibração, um dos maiores bagageiros da categoria, baixo custo de manutenção e um sistema de segurança com bancos anti-impactos, sendo o único em sua categoria com essa configuração.

    O preço de mercado da aeronave SW-4 é de aproximadamente 2,2 milhões de dólares (na configuração básica) e o investimento nesta transação significará cerca de 30 milhões de dólares no faturamento da First S.A. até o final do próximo ano.

    Principais recursos da aeronave: . Rotor principal com três pás de fibra epóxi totalmente articuladas |.Equipamento de Comunicação e Navegação da Garmin |.Controles de voo por acionamento de amplificador hidráulico |.Ar condicionado|.Bancos projetados para segurança em caso de impactos |.Trem de pouso de metal tipo skid, pernas elásticas de liga de alumínio |.Redutor de vibração |.Cabine ampla e sem coluna divisória entre as portas |.Bagageiro amplo |.Possibilidade de customização |.Motor Rolls-Royce Alison 250-C20R/2 |.Grande autonomia de voo (4h57m – sem reserva de combustível)|. Peso máximo de decolagem de 1800 kg |.Velocidade de cruzeiro de 206km/h.

    A First S.A pertence ao First.Group, um grupo de empresas focadas em comércio internacional. Com sede em Santa Catarina e filiais em São Paulo, Espírito Santo, Tocantins e Paraíba, gerencia negócios próprios e de outras empresas nas áreas de importação e exportação.

    A First S.A. presta assessoria diferenciada em todos os trâmites necessários para o processo de importação, garantindo o planejamento ideal para cada cliente. A empresa objetiva oferecer um planejamento tributário e logístico focando a redução de custos nos processos de importação. Só quem conhece todas as alternativas do mercado e atua nos principais portos pode garantir a melhor estratégia para cada tipo de negócio.

    Reconhecida no mercado por ser especialista em diversos segmentos e pela qualidade de seus serviços, a First S.A. preza, acima de tudo, pela segurança dos seus negócios e agilidade em todos os processos.

     

     

    Valor Econômico
    10/08/2011

    British e Iberia vão disputar a portuguesa TAP
    Alberto Komatsu

    Willie Walsh, CEO da International Airlines Group (IAG), holding da fusão entre a British Airways e a Iberia, enxerga no Brasil duas oportunidades singulares para o futuro do terceiro maior grupo aéreo europeu e o sexto do mundo. É por causa dos 75 voos semanais da TAP entre 10 cidades brasileiras e Lisboa que a IAG vai participar da privatização da estatal portuguesa.
    E é com a ajuda da expansão da operação brasileira da IAG que o seu fluxo de passageiros deverá crescer 10% em 2011, apesar do cenário de crise mundial e do preço dos combustíveis. Esse desempenho previsto por Walsh supera a média mundial entre 6% e 6,5%, estimada pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). Walsh esteve em São Paulo ontem, chefiando uma missão comercial de empresários britânicos.

    "Nós, definitivamente, estamos interessados em olhar as oportunidades que podem existir na TAP", disse Walsh ao Valor. "O que nós achamos muito atraente nela é a sua malha de voos ao Brasil. Se você analisar em termos de passageiros transportados, a TAP é a número um [nas rotas entre Brasil e Europa]", afirmou.

    A IAG é a segunda empresa que admite, oficialmente, interesse na privatização da TAP. No dia 7 de junho, o presidente da Qatar Airways, Akbar al-Baker, contou ao Valor que já havia demonstrado formalmente interesse em comprar até 49% da TAP, limite de participação estrangeira em companhia aérea europeia.

    "Quando o governo português iniciar o processo de privatização, nós certamente vamos fazer um exame bem detalhado da TAP", diz Walsh. "Queremos ver o valor que nós poderemos criar para a TAP e o valor que a TAP pode criar para a IAG, mas já sabemos que a presença no Brasil é muito atrativa", observou o executivo irlandês.

    O processo de privatização da TAP deverá ser concluído ainda em 2011, informa o porta-voz da empresa portuguesa, Antonio Monteiro. De acordo com ele, o governo português, contudo, ainda não definiu a data nem concluiu o edital do processo. A única coisa certa, diz ele, é que a negociação envolverá 100% do capital da TAP.

    "O Brasil tem sido um ótimo mercado para nós. Grande parte do nosso crescimento vem das vendas no Brasil", diz Walsh, que também cita os mercados chinês e de outros países emergentes como os principais responsáveis pelo crescimento da IAG. Apenas no primeiro semestre, a IAG aumentou em 18% a sua capacidade na América Latina.

    A IAG opera atualmente 36 voos semanais entre o Brasil e a Europa. São 13 da British Airways e 23 da espanhola Iberia. A partir de outubro, serão 39 frequências por semana, porque a British vai dobrar sua operação entre o Rio de Janeiro e Londres, para seis vos por semana.

    Walsh estima que os gastos com combustível da IAG deverão somar € 5,2 bilhões em 2011, sendo que no ano passado esse mesmo custo foi de € 3,9 bilhões. Segundo o executivo, fã do futebol brasileiro, parte do aumento nos custos da companhia está sendo compensado com o bom desempenho das vendas de passagem mais caras, especialmente na primeira classe e na executiva.

    "Ainda não estamos vendo nenhuma evidência de recessão global. No geral, 2011 está sendo mais positivo do que 2010", afirma Walsh.

    No primeiro semestre, a IAG teve faturamento bruto de €7,7 bilhões, com crescimento de 17,9% na comparação com o mesmo período de 2010. Seu lucro operacional ficou em € 32 milhões, diante do prejuízo de € 309 milhões de janeiro a junho do ano passado.

    A criação da IAG foi anunciada em 21 de janeiro, com valor de mercado de US$ 8,5 bilhões - ontem, valia US$ 5,6 bilhões. A operação abrange cerca de 200 cidades, frota de 400 aviões e 55 milhões de passageiros transportados por ano. O objetivo da IAG com a fusão entre a British e a Iberia é o de obter uma redução de custos da ordem de € 400 milhões, depois de cinco anos de concluída a integração das duas companhias.

     

     

    Valor Econômico
    10/08/2011

    Airbus tenta atrair brasileiros para seus jatos executivos
    Venda desse tipo de aeronaves no país é quase inexistente; empresa não descarta escritório brasileiro
    Fábio Pupo

    Enquanto em outras regiões emergentes a Airbus testemunha um crescimento rápido nas vendas de jatos executivos, no Brasil os negócios são praticamente inexistentes - apenas uma unidade desse segmento foi entregue até hoje no país. Para tentar atrair interessados em suas aeronaves, a fabricante europeia tentará impressionar potenciais compradores de jatos com a apresentação, nesta semana, de um de seus maiores jatos corporativos, o Airbus ACJ 318, na feira de aviação executiva Labace.

    Com 75 metros quadrados, a aeronave tem espaço para 19 lugares e capacidade de voo sem escalas em rotas como Pequim-Moscou e Paris-Nova York. Para comprar um, o interessado precisa desembolsar ao menos US$ 65 milhões. Segundo François Chazelle, vice-presidente de aviação executiva e particular da Airbus, os clientes de jatos corporativos da companhia podem ser divididos em três: governo, empresas e "bilionários". "Nossos jatos têm internet, sala de reuniões, enfim: toda a infraestrutura que grandes escritórios têm. Queremos mostrar aos potenciais clientes brasileiros que, com nossos jatos, voar não é um transtorno, mas sim só uma parte do dia", defende o executivo da companhia.

    Entre os quatro países do bloco chamado de Bric, o Brasil ocupa a lanterna em aquisições de jatos da companhia europeia. O campeão de compras da Airbus dentre esses países é a China - com 25 jatos já entregues (sendo o primeiro em 2005), segundo Chazelle. Em seguida, vêm Rússia (com cerca de dez), Índia (dois) e, por último, o Brasil - com apenas uma entrega. O modelo vendido é o ACJ 319, adquirido pelo governo brasileiro em 2004 por mais de US$ 50 milhões para servir principalmente para o transporte do presidente da República.

    No país, embora o mercado de jatos seja dominado pela Embraer, com mais de 80 aeronaves do segmento entregues, a Airbus não considera a brasileira uma concorrente direta - devido à grande diferença entre os modelos fabricados. A ex-estatal brasileira domina o mercado do país, com a entrega de jatos de pequena capacidade e mais baratos que os da europeia. Um dos campeões de venda da Embraer, por exemplo, é o Phenom 100, para quatro passageiros e que custa US$ 4 milhões. "Não queremos competir nesse mercado. Nossas aeronaves são maiores e mais caras e ocupam um nicho mais específico", diz ele. Para Chazelle, no entanto, as vendas da Embraer são positivas para a Airbus - já que o uso dos produtos da fabricante brasileira pode ser uma "porta de entrada" para os clientes brasileiros já acostumados a voar em aeronaves particulares. "As vendas da Embraer podem ser consideradas um sinal positivo, já que clientes que compram um primeiro jato podem optar, depois de algum tempo de uso, por um produto como os fabricados pela Airbus", diz.

    Perguntado sobre a eventual abertura de um escritório no país, François não descarta a ideia. "Temos hoje um escritório em Miami que atende o mercado latino-americano. Não tenho outro para anunciar neste momento, mas é algo que pode acontecer se a empresa entender que é necessário", explica. Embora queira intensificar as vendas em território nacional, a empresa não estima nem traça como meta nenhum número para seu crescimento no país. Mesmo com os incentivos anunciados pelo governo à indústria em território nacional, a fabricação no Brasil é completamente descartada por Chazelle, devido à pouca demanda na região. "Ainda não temos mercado suficiente que possa justificar um investimento desse tipo", afirma o executivo.

     

     

    Folha de São Paulo
    10/08/2011

    Mais uma vez, forte névoa no Rio cancela voos no Santos Dumont

    Forte nevoeiro voltou a atingir o Rio ontem, provocando o cancelamento de mais de 30 voos no aeroporto Santos Dumont, no centro da capital. Como o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) diz que o fenômeno pode se repetir nos próximos dias, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) recomenda que os passageiros liguem para as companhias aéreas e confirmem o voo antes de se dirigir ao aeroporto.
    Na manhã de ontem, o fenômeno provocou o fechamento do aeroporto Santos Dumont para pousos das 7h23 às 8h31. Segundo a Infraero, o total de voos cancelados ou com atraso superior a meia hora foi de 79.
    A Anac informou que, em casos de atraso, cancelamento ou preterição de embarque, os passageiros têm direito a usar telefone ou internet.

     

     

    Folha de São Paulo
    10/08/2011

    Concorrente chilena da Lan tenta barrar acordo com TAM na Justiça

    O Tribunal Constitucional do Chile deve julgar hoje um pedido de bloqueio da venda da TAM para a Lan, um negócio de US$ 3,3 bilhões. O pedido foi feito pela Pal Airlines, concorrente da Lan no Chile, no dia 3. A Lan deve apresentar a sua defesa hoje no julgamento. A intenção de criar a Latam foi anunciada em agosto do ano passado. A expectativa inicial era concluir a negociação, após o trâmite regulatório, em julho deste ano.

    Ontem, o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, disse que a nova previsão é concluir a operação no primeiro trimestre de 2012.

    "Estamos otimistas. Contribuímos e demos todas as informações. Temos interagido. Não há nenhuma informação que não tenhamos dado", disse o executivo após participar de um seminário.

    A fusão está suspensa desde o início do ano, quando o TDLC, o órgão de defesa da concorrência chileno, acatou a demanda de uma associação de direito dos consumidores contrária ao negócio.

    Procurado pela Folha, o TDLC informou que deverá emitir um parecer sobre o caso na próxima semana. No Brasil, a operação já recebeu o sinal verde da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Terá ainda de passar pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

     

     


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