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  • Brasilturis
    15/08/2011

    LAN finaliza instalação de winglets em atual frota de longo alcance

    A Lan Airlines completou a instalação dos winglets, dispositivos de avançada tecnologia colocados nas asas dos aviões para reduzir sua residência aerodinâmica, em sua frota de Boeing 767 de longo alcance. Esta iniciativa, que absorveu investimentos de US$ 75 milhões, permitiu à companhia obter uma eficiência aproximada de 4% no uso de combustível da frota. Como consequência, até o final do ano, a Lan estima reduzir aproximadamente 113 mil toneladas de CO2, já que em 2010, a redução chegou a mais de 93 mil toneladas. A partir de agora, cada Boeing 767 que se somar à frota de longo alcance incorporará esta tecnologia.

    De acordo com o vice-presidente Executivo da Lan, Enrique Cueto, a aviação comercial é responsável pela emissão de 2% de CO2 no mundo. “Estamos sempre buscando formas inovadoras para reduzir esse número. A instalação dos winglets em toda a nossa frota de Boeing 767 é um investimento do qual estamos orgulhosos, pois nos permite hoje operar com menor impacto ao meio ambiente”, afirma Cueto.


    Ao falar sobre a satisfação de concluir essa etapa do programa, o vice-presidente de Operações e Serviços da companhia, Enrique Elsaca, informou que foram instalados, com êxito, os dispositivos winglets em 39 aeronaves. “Outro motivo para comemorarmos é o fato das instalações terem sido realizadas na base de manutenção da LAN, em Santiago e na Delta Tech Ops, de Atlanta (Estados Unidos), cumprindo as normas da indústria aérea mundial", diz Elsaca.

     

     

    Midia News
    15/08/2011

    Com um jatinho no quintal
    Condomínios aeronáuticos se espalham no Brasil e permitem estacionar aviões na garagem da residência

    Sábado de manhã em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Ao terminar sua obrigatória partida de tênis, o diretor executivo da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), Joaquim Passos Maia, já pensa no menu do almoço: camarão. Para providenciar o ingrediente, vai até o hangar onde guarda sua aeronave Beechcraft Baron 58 turbo - há apenas quatro dessas no Brasil - , e levanta voo rumo à Florianópolis, a cerca de 600 km do ponto de partida. Por volta das 14 horas o prato está servido.
    Histórias assim estão ficando cada vez mais comuns no Brasil com o crescimento de condomínios aeronáuticos, também conhecidos como fly-ins. Esses empreendimentos, além de toda a infraestrutura de um complexo de luxo, possuem a facilidade de ter uma pista de pouso homologada a apenas alguns metros das casas.

    "Já perdi as contas de quantas vezes saímos daqui e fomos almoçar ou encontrar amigos em outras cidades, como Paraty e Ubatuba", diz Beatriz Bueno, piloto e moradora do condomínio aeronáutico Vale Eldorado, em Bragança. "Para nós o avião é um hobby, é como andar de bicicleta."


    Só em São Paulo já existem, pelo menos, cinco condomínios desse tipo e outros cinco já estão programados para serem construídos em Minas Gerais e Santa Catarina. É o caso do Fly-Ville, no município de Governador Celso Ramos (SC) cujas obras deverão ser iniciadas nos próximos sessenta dias. "Os proprietários poderão construir hangares dentro do condomínio ou deixar os aviões na garagem de casa", afirma Cristiano Cardoso, proprietário da Novoteto Empreendimentos Imobiliários, empresa responsável pelo projeto, em parceria com a construtora Lock's.

    Dessa mesma forma funcionarão o Fly-in e o Quintas Ponta do Sol, ambos com inauguração prevista para o segundo semestre de 2013, em Minas Gerais. Segundo Miguel Martins, presidente do grupo Design Resorts, responsável pelo Fly-in, o incremento do número de condomínios com pista de pouso deve-se ao aumento do poder aquisitivo do brasileiro, juntamente com a busca pela economia de tempo. "Uma viagem em avião comercial costuma demorar muito, se contarmos o deslocamento até o aeroporto, o atraso e a duração do voo", afirma Martins. "Foi pensando no conforto e na economia de tempo que resolvemos construir o Fly-in", completa.

    Inspirado no modelo americano, o condomínio aeronáutico terá 200 lotes com cerca de 2 mil metros quadrados - vendidos inicialmente a R$ 600 mil -, dentro de um bairro planejado de 10 milhões de metros quadrados, batizado Reserva Real, que ficará a apenas 40 km do centro de Belo Horizonte.


    "Esse tipo de condomínio será um sucesso daqui para frente no Brasil, uma que vez que a venda de aeronaves particulares só aumenta", diz o presidente da Design Resorts. Segundo dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), o País conta hoje com 12 mil aeronaves executivas, número que pode crescer ainda mais se contabilizarmos aquelas não homologadas.

    Já o Quintas Ponta do Sol, planejado pelo empresário Régis Campos, dono da construtora Emccamp, terá apenas 20 lotes de 10 mil metros quadrados em um braço de terra no lago de Furnas, em Minas, conhecido como Balneário Escarpas do Lago.


    Todos os terrenos serão distribuídos apenas entre amigos de Campos. Entre eles o vice-presidente do banco BMG, Márcio Alaôr de Araujo, o presidente do clube de futebol Cruzeiro, Zezé Perrela, um dos proprietários da empresa Localiza e um dos sócios do Banco Pottencial.

    "Foi um negócio informal. Nem fiz lançamento", afirma Campos, o único a dar início às obras da casa. A pista de 712 metros, que permitirá estacionar as aeronaves no quintal de casa, já está pronta.

    Fly-ins brasileiros
    No Brasil, condomínios aeronáuticos estruturados para que o avião pare bem na porta de casa ainda são exceção, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos. Caso do Jumbolair, na cidade de Ocala, no Norte da Flórida, famoso por abrigar o ator John Travolta e seu Boeing 707.

    "Lá, eles utilizam as ruas entre as casas como pistas. Aqui, na maioria dos empreendimentos, ainda é preciso ter hangares para estacionar as aeronaves", explica o piloto Lucio Sallowicz, que tem dois aviões históricos no condomínio Vale Eldorado, em Bragança.

    Investimento
    Manter um avião em um empreendimento aeronáutico implica em ter de arcar com taxas mensais de condomínio (o que inclui a manutenção da pista), de segurança e de aluguel do hangar (caso não se tenha um no quintal de casa), que em Minas Gerais varia em torno de R$ 12 mil a R$ 30 mil, dependendo do tamanho da aeronave. Isso sem contar os investimentos com o avião em si.

    "É possível gastar até R$ 6 mil por mês para manter uma aeronave parada no hangar", diz João Carlos Ribeiro, administrador e empreendedor do condomínio Vale Eldorado. "Já cheguei a pagar R$ 30 mil apenas em documentos", completa.

    Com o avião em atividade, o custo é ainda maior. Além do combustível (querosene ou gasolina), encontrado em torno de R$ 4 o litro, é preciso pagar uma taxa em cada pista que se pousa. O que, segundo o piloto Igor Bueno, não sai por menos de R$ 90, no estado de São Paulo.

     

     

    Revista Exame
    15/08/2011

    Airbus vê brasileiros comprando jatos de US$ 65 milhões
    Por enquanto, a empresa só vendeu no país um avião de sua frota executiva - o Aerolula
    Beatriz Olivon

    São Paulo - Para a Airbus, o mercado brasileiro está maduro para o tipo de produto que ela oferece em aviação executiva. Um desses “produtos” foi exibido na última semana no país, durante a feira de aviação executiva Labace: uma aeronave de 65 milhões de dólares para cerca de 19 passageiros – que em voos comerciais pode transportar 108 passageiros.

    Para François Chazelle, vice-presidente da Airbus para aviação executiva, como a economia brasileira está crescendo, aumentou o número de jatos no país – e também a quantidade de pessoas que querem um upgrade em seu aviãozinho. 

    A Airbus contabiliza 170 aviões corporativos vendidos em todo o mundo, sendo quase metade desse total no Oriente Médio. “A China está crescendo muito, vemos potencial na Índia, América Latina e Brasil”, disse Chazelle. Os compradores dividem-se igualmente entre governos, empresas e famílias.  

    Chazelle garante que a Airbus está falando com alguns interessados no Brasil, mas que não sabe se alguma venda será fechada ainda esse ano ou no próximo. “Depois do primeiro comprador virão outros”, disse. 

    No Brasil, a Airbus já comercializou apenas um aviação de sua frota executiva, um ACJ319, que já atendeu pelo nome de Aerolula e - passado o presidente mas não o avião - segue servindo à presidência do país. 

    Crise

    Para a empresa, cujo modelo mais simples – que foi exibido no Brasil - tem 75 metros quadrados, uma possível crise econômica mundial parece ser uma turbulência distante em um voo de carreira. “Basicamente vendemos para bilionários, somos menos afetados que o mercado regular”, disse Chazelle. Para o executivo, é cedo para debater a possibilidade de crise. 

    Há uma espera de cerca de dois anos entre o pedido e a entrega dos aviões por isso, Chazelle calcula que, se algum cliente cancelar sua compra ou postergar o pedido, é possível colocar outro no lugar – e adiantar uma entrega, por exemplo. 

     

     

    Mercado e Eventos
    15/08/2011

    Gol tem prejuízo líquido de R$ 358,7 milhões no 2º trimestre

    Após anunciar os resultados do segundo trimestre de 2011, na noite de ontem (11/08), o corpo executivo da Gol comentou números, acordos e projeções da companhia, durante teleconferência nesta sexta-feira (12/08), com a presença do presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, o diretor vice-presidente financeiro, Leonardo Pereira, e o diretor de mercado de capitais, Edmar Lopes.

    Em comentário, a administração afirma que o resultado negativo obtido no último semestre se deve, principalmente, ao cenário de competitividade do setor de transporte aéreo. O prejuízo líquido totalizou R$ 358,7 milhões, com margem líquida negativa de 22,9%. No 2T10, o prejuízo foi de R$ 51,9 milhões, com margem líquida negativa de 3,3%.

    Quanto à receita líquida, ficou em R$ 1.566,3 milhões, caindo 1,5% em relação ao 2T10 e 17,4% quando comparado ao 1T11. O que, segundo os diretores, seria reflexo da competitiva situação do transporte doméstico, com a queda do preço das tarifas e, conseqüente, queda de 13,8% do yield. Por outro lado, a baixa receita foi amenizada pela receitas auxiliares, que aumentaram em 4,2%.

    A companhia anunciou diversas ações de redução adicional de custos, principalmente, no ex-combustível. Entre as ações, a ampliação do serviço de vendas a bordo, o aumento da eficiência da tripulação, a devolução de aeronaves B767, a redução das despesas com manutenção, além do emprego de nova tecnologia nas aeronaves, reduzindo o consumo de combustível em até 2%.

    Essas ações ajudariam a equilibrar as finanças diante da tendência de queda do preço das passagens. Pereira acredita que a recuperação do yield ocorra nos próximos meses, prevendo um aumento de 4 a 5%. “O quarto trimestre é sempre o período mais forte”, disse o diretor, que também afirmou que essa recuperação não necessariamente acarretará no aumento do preço das passagens.

    Sobre a aquisição da Webjet, a companhia afirma ser positiva, já que a empresa complementa a malha da Gol e também segue a política de baixos custos. Questionados sobre a quitação da dívida de R$ 214,7 milhões da Webjet, os diretores se mostraram otimistas: “Não nos preocupamos com a dívida. Já que entrarão os lucros produtivos também”. Segundo eles, a aquisição da Varig, em 2007, foi uma experiência diferente, já que o cenário era outro. Mas admitem que há certa influência na tomada de decisões.

    Entre as previsões, está o crescimento de 12 a 18% da demanda doméstica, a expansão da Gollog – de 100, passará a 144 unidades de cobertura -, e a ampliação da malha - após análise das rotas, agora, somadas às operadas pela Webjet.

    Os primeiros resultados das ações de redução de custos - que deverá alcançar o valor de R$ 650 milhões – deverão ser sentidos até o início de 2012, de acordo com o diretor financeiro.

     

     

    Valor Econômico
    15/08/2011

    Balanços de TAM e Gol têm rotas opostas
    Viagens internacionais ajudam TAM a melhorar números, na comparação com a Gol.
    Alberto Komatsu

    A comparação dos balanços do segundo trimestre das duas maiores empresas aéreas do país, divulgados na semana passada, mostra que o desempenho da TAM e da Gol foram opostos no período tradicionalmente mais fraco para a aviação comercial. Enquanto a TAM reverteu prejuízo de R$ 174,8 milhões para lucro de R$ 60,3 milhões na comparação anual, a Gol multiplicou por sete suas perdas, ao divulgar prejuízo líquido de R$ 358,7 milhões de abril a junho. Na sexta-feira, os papéis das duas companhias registraram performances diferentes. As ações da Gol recuaram e as da TAM avançaram..
    "A guerra tarifária no mercado doméstico tem um pouco de influência. A TAM soube administrar melhor a demanda por viagens a negócios numa época de baixa temporada", afirma um especialista do setor aéreo, que pediu para não ser identificado.

    O desempenho da receita com passageiros em viagens domésticas das duas empresas também foi distinto. Na TAM, o resultado foi de R$ 1,47 bilhão, um crescimento de 3,1% em relação ao segundo trimestre de 2010, quando a empresa gerou vendas de R$ 1,42 bilhão. Na Gol, a receita com passageiros no segundo trimestre ficou em R$ 1,46 bilhão, diante do R$ 1,51 bilhão do mesmo período do ano passado, um recuo de 3,5%.

    "É o mercado internacional que faz a diferença. Tem crescido o número de brasileiros que fazem viagens de longo curso com o dólar desvalorizado. E a Gol só opera na América do Sul", acrescenta o especialista. A receita de passageiros da TAM no mercado internacional somou R$ 865,4 milhões, o que representou uma expansão de 18,2% na comparação com o mesmo período de 2010.

    A Gol teve receita na América do Sul de R$ 105,7 milhões no segundo trimestre deste ano, diante dos R$ 77,4 milhões de abril a junho do ano passado, o que representou um crescimento de 36,5%. A receita com passageiros no mercado internacional da TAM foi de R$ 865,4 milhões, com expansão de 18,2% ante os R$ 732,1 milhões do segundo trimestre de 2010.
    "O mercado internacional da TAM acaba subsidiando a operação doméstica, depois que o resultado é consolidado", afirma um analista do setor aéreo, que pediu anonimato. Segundo essa fonte, no segundo trimestre a TAM teve melhor desempenho que a Gol na gestão de tarifas nos horários fora de pico. Isso porque a TAM tem mais canais de vendas de passagens, com o Multiplus e a rede TAM Viagens, com 100 lojas no país.

    "A Gol melhorou a taxa média de ocupação dos aviões, mas o yield [valor que o passageiro paga por quilômetro transportado, referência para reajuste de tarifas] caiu", diz o analista.

    A Gol anunciou na sexta-feira um programa de recompra de até 10% das suas ações preferenciais que estão no mercado. A ideia da empresa é "maximizar a criação de valor para os acionistas em razão da cotação atual". Segundo a Gol, os papéis serão mantidos em tesouraria para alienação ou cancelamento, sem redução de capital.

    "Temos um ano para a operação, mas não decidimos ainda quando ela será realizada", disse o vice-presidente de finanças da Gol, Leonardo Pereira. Ele também preferiu não estimar o valor que a empresa estaria disposta a desembolsar.

    O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, espera a aprovação da compra de 100% do capital da Webjet pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) "nas próximas semanas". Ele indicou que a negociação, anunciada em 11 de julho, deverá ser concluída no trimestre, prazo estimado para a Gol incorporar o balanço da Webjet. "A dívida da Webjet não vai alterar o índice de alavancagem da Gol", respondeu Constantino, ao ser questionado se os R$ 214,7 milhões de dívida da Webjet que a Gol terá de assumir poderiam dificultar a reversão de perdas. A Webjet foi avaliada em R$ 310,7 milhões, sendo R$ 96 milhões de desembolso.

     

     


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