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  • O Dia Online
    22/02/2011

    Alerj oferece palestra gratuita para ex-pilotos da Varig

    Rio - A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) promove nesta quarta-feira às 14h uma palestra para discutir os direitos dos ex-pilotos da antiga companhia aérea "Varig". O evento foi requerido pelo deputado Paulo Ramos (PDT), que pretende criar uma Comissão Especial na Alerj para acompanhar a falência da empresa.

    "Estamos aprofundando uma investigação sobre a recuperação judicial, a venda da Varig e o processo de falência, considerando contradições existentes e a penalização dos trabalhadores, vítimas de um processo tortuoso que culminou em desemprego, perda do fundo de pensão e de direitos trabalhistas", disse Ramos.

    Na palestra, o advogado vai tratar da lei federal 11.105/05, que discorre sobre falências e recuperação judicial.

    O evento ocorre no auditório Senador Nelson Carneiro, no prédio anexo do Palácio Tiradentes, localizado à Rua Primeiro de Março s/n.

     

     

    Só Noticias
    22/02/2011

    No limite da fadiga
    Alexandre Garcia

    O livro de um comandante da TAM revela que as tripulações estão no limite da fadiga. “A fadiga é o maior fator de risco da aviação.” - escreve ele. As jornadas de trabalho, entrando madrugada adentro, já encontraram pilotos dormindo na cabine de comando com o avião configurado para o pouso. Pilotos e comissários fatigados são receita para o desastre, afirma o comandante. Com a jornada no limite, a reciclagem do treinamento a ser feita a cada seis meses, vai sendo adiada, muitas vezes, por cinco anos! Aí a gente entende o desastre da TAM com o Airbus atravessando a pista de Congonhas e matando 200.
      
    Os médicos e enfermeiros também estão no limite de fadiga. Eles são poucos, nos hospitais públicos, e os pacientes são cada vez mais. A responsabilidade sempre é deles, mas falta equipamento básico, como luvas, sondas, além de aparelhos para exames que são decisivos para o diagnóstico. Levam para casa as preocupações com a evolução de seus pacientes, em rede pública cujo ambiente em geral está longe do ideal. Estudam muito, ganham pouco e salvam vidas.
       
    Também os professores estão no limite da fadiga. São reféns das mazelas que vão desaguar na escola. Pais indiferentes, pais violentos, pais drogados e bêbedos que mandam filhos para a escola apenas para marcar a presença que garante as bolsas do governo. Ou, em outro nível, pais que mandam para as escolas filhos mimados, que não estão preparados para frustrações ou contrariedades. A hipocrisia do politicamente correto acha humilhante alguém receber nota baixa, e é preciso aprovar até analfabetos. Professores são agredidos e ameaçados de morte, em meio a drogados e traficantes. Estão no limite.
       
    Por que andamos tão tortos nesse país abençoado pela natureza? Estamos perdendo a noção da organização, do mérito, do valor da vida humana. O objetivo é ganhar dinheiro fácil ou aparentar que se faz alguma coisa, fazendo mal. Estamos satisfeitos com a mediocridade. Nos três exemplos acima, a estafa(como chamam nos Estados Unidos - aqui é stress...) mata de formas diferentes. Pilotos e médicos que erram por fadiga, levam a desastres no presente. Professores desestimulados por fadigas de todas as origens, não conseguirão evitar a morte do futuro.

     

     

    A Tarde Online
    22/02/2011

    Reajuste de até 10,7% em tarifas deve encarecer passagens aéreas

    Quem planeja viajar de avião, pode esperar passagens mais caras a partir de 14 de março, quando os preços das  taxas de embarque dos passageiros e das tarifas aeroportuárias cobradas às companhias aéreas serão reajustadas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Nos aeroportos de todo o País, os passageiros terão que arcar com uma taxa de embarque 5,2% mais cara, nos voos domésticos, além de um aumento de 10,7% nas taxas dos voos internacionais.

    No Aeroporto de Salvador, que se enquadra na “categoria 1” da Infraero pelo seu porte e movimentação de passageiros, a taxa para um voo doméstico subirá de R$ 19,62 para R$ 20,66, enquanto nos embarques internacionais o custo passará de R$ 62 para R$ 67. Nos outros dois aeroportos mais movimentados da Bahia – em Porto Seguro e em Ilhéus – a tarifa será de R$ 16,23  no embarque doméstico e R$ 56 nos voos internacionais.

    O efeito cascata sobre o preço das passagens, no entanto, deverá ocorrer por conta do reajuste das tarifas aeroportuárias que são cobradas das companhias aéreas para pousar, utilizar a área de estadia e o pátio de manobras. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) já fala em transferir esse custo adicional para as tarifas.

    As entidades do trade turístico baiano confirmam a perspectiva de  elevação do preço das passagens aéreas nos próximos meses. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) na Bahia, Pedro Galvão, o cenário de passagens aéreas mais caras poderá reduzir o ritmo da procura, num momento em que o setor vive uma franca expansão puxada pelas classes C e D.

    “Lamentavelmente, ao invés de se preparar para aumentar a capacidade de aeroportos, a Infraero toma uma medida no sentido de aumentar preços e impedir o passageiro viajar. É um contrassenso”, avalia Galvão.

    Na avaliação de quem costuma utilizar os serviços aeroportuários com frequência, a sensação é que o reajuste não se justifica, pois está em descompasso com os serviços oferecidos no País. O aeroporto de Salvador, por exemplo, têm operado com um fluxo de passageiros 25% acima da sua capacidade de atendimento do terminal, com um fluxo de 7,5 milhões de pessoas por ano.

    Para o publicitário Ítalo Conffessor, 27 anos, o serviço dos aeroportos ainda deixa a desejar, principalmente no que toca à estrutura física. “Eu viajo bastante pelo País e observo que a estrutura da maioria dos aeroportos não atende às necessidades dos passageiros”, pontua.

     

     

    Valor Econômico
    22/02/2011

    Delta cria comando para América Latina
    Eduardo Laguna

    Na esteira de uma estratégia traçada para crescer internacionalmente, a Delta, com sede nos Estados Unidos, decidiu acompanhar mais de perto o desenvolvimento de seus negócios na América Latina, sobretudo no Brasil, que representa o quarto maior mercado do grupo fora dos Estados Unidos.

    Desde janeiro, a operação latino-americana, que inclui a região do Caribe, é comandada pelo uruguaio Nicolas Ferri. A principal mudança está relacionada à velocidade na tomada de decisões: agora, os assuntos são reportados diretamente por Ferri ao presidente da Delta, Edward Bastian.

    Com passagens pela falida Pan Am, pela United Airlines e pela vice-presidência da aliança de companhias aéreas Oneworld, Ferri tornou-se vice-presidente da Delta na América Latina e Caribe com a missão de aprimorar o plano de negócios na região, em que a parceria com a brasileira Gol é tratada como um "pilar fundamental".

    Sua nomeação repercute a iniciativa da Delta de "regionalizar" a administração de operações internacionais, o que incluiu também a criação, há um ano e meio, de postos de comando para os negócios na Europa e na Ásia. "A Delta reconheceu que o crescimento da companhia virá da área internacional", disse Ferri, que ontem estava em São Paulo, mas continuará baseado em Atlanta, sede da Delta.

    "Somos uma companhia que está crescendo na região e queremos ocupar aqui o lugar que nos corresponde", disse Ferri. No Brasil, onde a Delta opera 31 voos semanais sem escala até os Estados Unidos, as vendas cresceram 44% no ano passado, informa Ferri. Fora dos Estados Unidos, o Brasil só está atrás de Japão, Alemanha e Reino Unido no ranking da Delta.

    A parceria com a Gol terá um papel importante dentro da meta de manter um expressivo crescimento no país. As duas empresas começaram no início deste mês um acordo compartilhamento de voos (code share) que deu à Delta acesso a 15 novos destinos brasileiros - que podem chegar a mais de 30, a depender do aval do governo.

    As duas empresas também já estão integrando seus programas de fidelização, permitindo aos clientes acumular ou resgatar milhas de ambas as companhias.

    Outro acordo prevê serviços à frota da Gol pelo braço da Delta na área de manutenção, a Delta TechOps. Por outro lado, a Gol dará apoio em alguns serviços relacionados à manutenção de aviões da Delta em território brasileiro.

    Ferri afirma que as duas empresas estão apenas começando um relacionamento que poderá, no futuro, render uma ampliação do acordo de code share e o compartilhamento da rede de lojas que vendem passagens aéreas, para citar duas possibilidades. O executivo, contudo, lembra que o "casamento" com a Gol também dependerá das estratégias de longo prazo da companhia brasileira.

    A entrada da Gol na SkyTeam, aliança de companhias aéreas liderada pela Delta, é outra possibilidade, mas as discussões nesse sentido ainda não começaram, diz Ferri, que visita o Brasil nesta semana. "Nós gostaríamos de ter uma presença maior no Brasil e a Gol seria o parceiro perfeito", afirma. Principal concorrente da Gol, a TAM integra desde maio do ano passado a Star Alliance, outra aliança internacional de empresas aéreas.

    Sustentam as apostas da Delta no mercado brasileiro a tendência de crescimento econômico, a parceria com a Gol e as fortes relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, fatores que se aliam à realização no país da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

    Ferri também cita estimativas que apontam para um crescimento médio de 4,5% do tráfego aéreo na América Latina nos próximos cinco anos, enquanto a taxa de evolução do mercado americano deverá ficar em 1,8% no mesmo período.

    Apesar disso, ele nega que o interesse pela América Latina deve-se ao arrefecimento das economias desenvolvidas a partir da crise financeira. "Não é uma oportunidade recente. Estamos aqui por muitos anos e vamos ficar aqui por muitos mais anos", afirma. Uma das maiores companhias aéreas do mundo, a Delta faturou US$ 31,755 bilhões no ano passado, quando auferiu lucro de US$ 593 milhões.

     

     

    Folha de São Paulo
    22/02/2011

    Em dez anos, triplicam no país colisões entre aeronaves e pássaros
    Em 2010, foram registrados 964 incidentes desse tipo; em 2000, eram 310 ocorrências

    Nos últimos dez anos, triplicou o número de colisões entre aeronaves e pássaros registradas no Brasil.
    Em 2010, segundo dados preliminares do Cenipa (Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos), houve 964 incidentes entre aeronaves e pássaros.
    Em 2000, foram registrados 310 incidentes do tipo.
    O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), teve o maior número de incidentes: foram 54 colisões no total. Em 2009, o campeão foi o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, com 93.
    "É um número alto, mas também é preciso considerar que a quantidade de voos vem aumentando no Brasil. Logicamente que as chances de colisão também aumentam", afirma Ronaldo Jenkins, diretor técnico do Snea (Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias).
    A maioria dos incidentes ocorre durante o pouso ou a decolagem dos aviões.
    Especialistas alertam para a importância do cumprimento da resolução que restringe a ocupação nas áreas no entorno dos aeroportos.
    Segundo Adyr da Silva, ex-presidente da Infraero e professor do Centro de Formação em Transportes e Recursos Humanos da UnB (Universidade de Brasília), o problema reflete o descumprimento das políticas públicas.
    "Se as autoridades urbanas tomassem conta de cumprir a legislação, esse número seria bem pequeno. É inacreditável o estrago que um pássaro pode fazer num avião", afirma Silva.

    QUERO-QUERO
    Um dos casos mais notórios de colisão entre aeronaves e pássaros ocorreu há dois anos nos Estados Unidos, quando o piloto precisou fazer um pouso forçado no Rio Hudson, em Nova York, pouco depois da decolagem. "Os pássaros entupiram a entrada de ar do motor, e ele ficou sem potência", lembra o professor da UnB.
    No Brasil, o quero-quero é o pássaro com maior registro de incidentes, seguido por urubus.

     

     

    Folha de São Paulo
    22/02/2011

    Infraero reajusta tarifas de embarque
    Com base em resolução da Anac, taxas terão alta de 4,2%, exceto nos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ)

    As viagens aéreas podem ficar mais caras em março. Com base em resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a Infraero reajustou a taxa de embarque cobrada dos passageiros.
    Em fevereiro, a Anac autorizou os aeroportos a darem descontos de até 100% nas taxas em determinados horários. Eles também foram autorizados a cobrar até 20% acima do teto de R$ 19,82.
    A Infraero, porém, deu desconto apenas em Confins (MG) e no Galeão (RJ), de 5,03%. Nos demais, elevou o valor em 4,2% acima do teto.
    Com isso, a partir de 14 de março, quem comprar passagem para voo saindo de Guarulhos (SP), por exemplo, irá pagar R$ 20,66 de taxa de embarque. No Galeão e Confins, o valor será de R$ 19,62.
    Apesar de autorizada a cobrar valores diferenciados durante o dia- para atrair passageiros em horários de pouca demanda-, a Infraero beneficiou só as empresas.
    Nas tarifas de pouso e permanência, cobradas das companhias, concedeu descontos de até 79% nos aeroportos de Brasília, Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), em alguns horários.
    No Galeão e Confins os descontos chegam a 61%. Já nos horários de pico, o reajuste é de até 210,04%.
    A Infraero informou que "essa tabela poderá sofrer alterações e novos horários ou aeroportos serem beneficiados de acordo com o modelo estabelecido pela Anac".
    A taxa de embarque internacional também será reajustada. Até 31 de maio, passará a ser de R$ 67. Atualmente, o valor cobrado é de US$ 36 (R$ 59,76- considerando o dólar a R$ 1,66).

     

     

    O Estado de São Paulo
    22/02/2011

    Embraer abre primeira fábrica nos EUA
    Unidade no Estado da Flórida fará inicialmente a montagem de jatos executivos Phenom 100, que são os menores produzidos pela empresa; fabricante pode ter uma segunda fábrica no país se vencer uma licitação para aviões militares
    Luciana Antonello Xavier

    A Embraer inaugurou ontem sua primeira fábrica nos Estados Unidos, na cidade de Melbourne, na Flórida, onde vai montar, inicialmente, jatos executivos Phenom 100 - quer têm capacidade para seis ocupantes, incluindo o piloto. Segundo o presidente da Embraer, Frederico Curado, com a unidade, a fabricante brasileira cumpre o objetivo de levar as operações para perto dos clientes e do maior mercado da companhia.

    De acordo com Curado, muitos dos equipamentos usados na fabricação das aeronaves são dos EUA. "Faz todo sentido ter uma fábrica aqui", explicou. Parte dos materiais serão enviados do Brasil para a montagem dos aviões. Os investimentos da nova unidade somaram cerca de US$ 50 milhões. A unidade também abrigará o centro mundial de atendimento ao consumidor.

    Segundo o presidente da Embraer, a fábrica deve atender o mercado dos Estados Unidos, mas também exportações. Curado disse que o local foi construído ainda para produzir a linha Phenom 300 - jatos executivos maiores, com capacidade para nove ocupantes. "Vamos introduzir a linha Phenom 300 dependendo da evolução dos investimentos, e também vamos ouvir nossos clientes", disse.

    A nova fábrica tem capacidade para produzir até 80 jatos por ano. A produção deve começar em meados deste ano e o primeiro jato deve ser entregue até o final de 2011. A estimativa é de produzir 30 jatos em 2012 e 60 em 2013. A fábrica deve empregar cerca de 200 empregados, 18 deles ex-funcionários altamente qualificados da Nasa. Todo o processo até a inauguração da planta levou três anos.

    Concorrência. Os planos da Embraer para os EUA não param aí. Se vencer uma licitação para fornecer aviões leves de combate para o Departamento de Defesa do país, o que deve ser decidido por volta de junho, a companhia terá também outra unidade em Jacksonville, na Flórida. "Nossos planos para os EUA não são de curto prazo, são de longo prazo", disse Curado.

    Mas o executivo reconhece que essa é uma disputa difícil, uma vez que seu principal concorrente é uma empresa americana, a Hawker Beechcraft. "Achamos que temos o avião (o modelo Super Tucano) perfeito para a missão que eles querem. Mas temos de entender que também é uma decisão política."

    Se vencer a disputa, a Embraer vai fornecer até 200 aviões leves de combate ao Departamento de Defesa, num contrato de cerca de US$ 950 milhões, com início da produção prevista para 2012.

    Curado disse também que ainda não há uma definição sobre o fechamento da fábrica da empresa na China - uma joint venture com a chinesa Avic. "A vontade dos dois sócios é continuar, mas quem vai decidir é o governo chinês", disse.

     

     

    O Estado de São Paulo
    22/02/2011

    Avião da Lufthansa retorna a Buenos Aires após detectar falha em turbina
    Aeronave, com aproximadamente 200 passageiros, aterrissou sem inconvenientes no aeroporto Ezeiza, após detectar uma imperfeição em um dos motores

    Um avião da companhia aérea alemã Lufthansa, que partiu nesta segunda-feira, 21, de Ezeiza, principal aeroporto da Argentina, precisou retornar à estação aérea após detectar uma falha em uma turbina, informaram fontes da polícia aeroportuária.

    A aeronave, com aproximadamente 200 passageiros a bordo, aterrissou sem inconvenientes, depois de lançar seu combustível no Rio da Prata.

    As fontes consultadas indicaram que, após a decolagem, o piloto do avião reportou à torre de controle de Ezeiza "uma imperfeição em um dos motores", mas esclareceu que "o voo não foi declarado em emergência formalmente".

    O voo 511 da Lufthansa, que registrou o incidente, tinha como destino Frankfurt.

     

     


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